sábado, 31 de maio de 2008

FIDEL DESAFIA CALUNIADORES IMPERIALISTAS


FIDEL DESMENTE FORBES

“Desafio-os a que demonstrem que eu tenho um só dólar!”

O presidente Fidel Castro desafiou e instou Bush, a CIA, os 33 organismos da Inteligência dos Estados Unidos, os milhares de bancos existentes no mundo e os “serventes” da revista Forbes, que lhe atribuem uma fortuna de US$ 900 milhões, que demonstrem que ele tem um só dólar no exterior.


Se conseguirem uma só prova, disse que lhes ofereceria tudo que pretenderam e não conseguiram ao longo de quase meio século, durante o qual, têm tentado destruir a Revolução, assassiná-lo por meio de centenas de planos de atentados. Dou-lhes de presente tudo que têm pretendido”, afirmou, “e que se deixem de histórias e de bobagem. Tentem encontrar uma conta, um só dólar”, sublinhou.

“Se provam que eu tenho um só dólar, demito-me do meu cargo e das responsabilidades que tenho. Já não precisariam de planos, nem de transições, se provassem que tenho um só dólar”, manifestou enfaticamente o líder da Revolução cubana.

“Meteram-se em problemas com todas essas mentiras e esse nó górdio é preciso desatá-lo e, com certeza, vamos desatá-lo”, referiu-se à publicação norte-americana que lhe atribui os benefícios das empresas públicas da Ilha.

Para que eu estaria querendo dinheiro, se vou fazer 80 anos e outrora nunca quis?, perguntou.
E depois enfatizou que, durante sua vida, se entrincheirou nos princípios e nunca abriu mão deles.

Disse que esteve fazendo as contas do número de malas que teria precisado para levar esse dinheiro e comentou que teria necessitado por volta de mil.
“Quem levou? Em que avião? Que escolta carregou? Como é possível que eu tirasse dinheiro por tantos anos? São burros, à parte dos argumentos morais que derivam disso”.

“É simplesmente um xingamento”, afirmou.
Denunciou que querem assemelhá-lo aos ladrões que eles próprios amamentaram.
“Onde está o dinheiro de Mobutu? Onde está o dos Somoza? referiu que, nos Estados Unidos, há centenas de biliões de dólares roubados, através dos bancos americanos. Aí estão, procurem as listas e publiquem-nas”, salientou.

Fidel expressou que “ainda mais horrível que ‘mostrar’ a gente roubando é mostrá-la traindo os mortos, os que morreram no ataque ao quartel Moncada, na expedição do iate Granma, na serra Maestra, em Escambray, na Baía dos Porcos, nas missões internacionalistas ou defendendo o país das acções terroristas. É como trair gerações inteiras que combateram” frisou.

Acrescentou que o que os bandidos da Forbes deveriam publicar é o recorde olímpico dele, ao ser ao longo da história, a pessoa contra quem mais atentados planejou o mais poderoso império da Terra.

Destacou que, enquanto são publicadas tais infâmias contra Cuba e seus líderes, o país está trabalhando num programa que tornará possível que milhões de latino-americanos sejam operados à vista.

Referiu-se aos milhares de pacientes que se beneficiaram da Operação Milagre e perguntou o que pensariam essas pessoas quando lerem os jornais com notícias de que ele possui essa riqueza.
“É uma campanha para me mostrar como um ladrão”, disse.

E acrescentou que “isso tem um objectivo: anular Cuba, mostrar Castro como um ladrão para ninguém reconhecer nada do que fazemos a favor do mundo, ainda quando em nosso país há 25 mil profissionais da saúde que trabalham gratuitamente num número considerável de países.

“E isso tudo, porque dispomos de capital humano, e com certeza, contamos com US$ 100 bilhões em capital humano”, ressaltou.

Leu algumas notícias divulgadas em várias publicações que repetiram a infâmia da Forbes, e assinalou aesse respeito que, enquanto propositadamente publicam mentiras, não falam nada dos cerca de 20 mil estudantes latino-americanos de medicina que se formam em Cuba; ou de que neste país se formarão por volta de 100 mil médicos, nos próximos anos.

FORBES: LIBELO A SERVIÇO DO IMPÉRIO

As infâmias e mentiras propaladas pela revista Forbes, libelo ao serviço do império, a respeito do presidente cubano, foram desmentidas com verdades irrefutáveis expostas, no dia 15, à noite, ao nosso povo e ao mundo, por um grupo de personalidades importantes, que o acompanharam durante a apresentação especial, transmitida por rádio e televisão, em Havana.

Foi posto a descoberto o complô da publicação e do seu director com o presidente George W. Bush e a sua política obstinada anticubana e os serviços secretos dos Estados Unidos e o servilismo dos media aos ditames de Washington.

Com sólidos argumentos e razões, todos os participantes da Mesa-Redonda demonstraram que o império fica com raiva dos avanços de uma Revolução imaculada, honesta, justa e transparente, como a que se leva a cabo no nosso país.

No início da sua apresentação especial, Fidel confessou que sentia nojo pela mentira publicada no libelo, ao inclui-lo numa lista de governantes que amassavam vultosas fortunas pessoais, em meio de monarcas e ditadores.

Há mais de um ano, em 17 de março de 2005, referiu-se à infame publicação, mas naquele momento, preferiu encaminhar oseu discurso para um fato de importância transcendental para nosso povo: a revalorização do peso.

Relembrou que, noutra ocasião, ao responder aos depoimentos falazes do presidente dos Estados Unidos, diante de seus parceiros da máfia cubana de Miami, acerca de que o comércio com Cuba “somente encheria os bolsos de Castro e de seus sequazes”, manifestou:
“Não nasci completamente pobre. Meu pai possuía milhares de hectares de terra. Quando da vitória da Revolução, todas essas terras foram entregues aos operários e camponeses. Tenho a honra de poder afirmar que não possuo um só dólar. Toda minha fortuna, sr. Bush, cabe no bolso de sua camisa. Se um dia qualquer, precisasse guardá-la num lugar bem protegido de ataques preventivos e improvisados, rogaria que me emprestasse, e se for muita, vou doá-a a você de antemão, para pagar o aluguer.”

Além disso, assinalou que, no passado ano, Bush e as autoridades foram apanhados cometendo uma falta séria, ao protegerem o terrorista Luis Posada Carriles e somente a duras penas — não Bush, mas outros funcionários — tiveram que admitir que as denúncias de Cuba a respeito da acolhida do criminoso nos Estados Unidos eram certas e irrefutáveis.

A ofensa lançada pela revista Forbes foi reiterada novamente numa data recente e a mídia dependente do império noticiou.
Fidel advertiu que pusessem as barbas de molho e comparou, com termos do beisebol, a tarefa de desvendar a mentira com uma rebatida frente a um arremesso fraco, em que a bola sairia fora dos limites do campo, pelo jardim central.

Fidel explicou que, para desmascarar as calúnias, pensou: “Vou ficar diante do povo para me defender dessa porcaria?”
Julgou, contudo, que era conveniente conceder a palavra a várias personalidades que poderiam ilustrar diversos aspectos referidos ao assunto:
O ministro-presidente do Banco Central de Cuba, Francisco Soberón, a quem qualificou como um dos homens mais honestos que ele tinha conhecido; o ministro da Cultura, Abel Prieto, que teve contacto permanente com os movimentos sociais e intelectuais que resistem ao império; os cientistas Concepción Campa, criadora principal da vacina contra a meningite tipo B, e Agustín Lage, que à frente do Centro de Imunologia Molecular elaborou fármacos promissores contra o câncer, e o historiador Eusebio Leal, promotor do enorme empreendimento de resgatar a Havana Velha, e sumidade mundial quanto à remodelação de cidades históricas.

COMPLÔ DA EXTREMA DIREITA E DA CIA

Soberón ofereceu o perfil do dono da revista, Steve Forbes: um homem da extrema direita, associado aos presidentes Ronald Reagan e George Bush pai na desestabilização do antigo bloco socialista europeu.
Um empresário estadunidense rico, muito interessado em conhecer a origem de fortunas alheias, mas relutante em expor publicamente donde provém a sua, que ultrapassa US$ 1,83 biliões.
Ao demonstrar os métodos grosseiros e muito inconsistentes empregues para calcular a fortuna inexistente do líder da Revolução Cubana, o ministro-presidente do Banco Central de Cuba sugeriu, entre outras questões, que Forbes podia atribuir a George W. Bush 10% dos US$ 50 bilhões que são lavados anualmente de maneira impune nos bancos norte-americanos, provenientes do narcotráfico e do crime organizado, a mesma percentagem de multas e subornos dos US$ 280,25 bilhões que custou ao contribuinte norte-americano a agressão contra o Iraque.
Em vez de dedicar-se a difundir colossal mentira, com a qual quer macular a trajectória impoluta do líder da Revolução, a revista deveria pesquisar e publicar dados sobre os manejos sujos de Bush para aumentar a sua fortuna, como é o caso provado da compra e venda do time de beisebol dos Rangers, do Texas, e seu estádio, sobre sua responsabilidade pelas irregularidades financeiras da petroleira Harken Energy e sobre suas relações com a corporação Enron, protagonista da maior fraude na história recente dos EUA.

Como uma prova contundente da confiança de muitos no mundo no sistema cubano, o ministro do Banco Central anunciou que essa instituição conseguiu, recentemente, colocar na Bolsa Profissional de Valores de Londres, uma emissão de bónus, no valor de 400 milhões de euros, a pagar num ano com 7% de juros, os quais foram completamente comprados por bancos estrangeiros e cubanos, na mesma data de sua emissão.

Soberón salientou que “nos últimos nove anos, Cuba pagou importações no valor de US$ 44 biliões, entre as quais, se encontram as divisas recebidas pelo Cimex, pela venda de vacinas e as verbas que arrecada o Palácio das Convenções e outras quantias que aumentam nossas contas para despesas da nação que incluem a educação, a saúde, a previdência, a defesa interior e a reserva para enfrentar catástrofes climáticas e epidemias naturais ou introduzidas pelo inimigo.

“Na nossa economia, muito bem planificada e que conta com um sistema bancário nacional que maneja todas as divisas, é absolutamente impossível que uma pessoa da mais alta esfera do país possa dispor de contas no exterior”, sublinhou.

Completou sua intervenção ao afirmar: “Com absoluta autoridade moral e olhando de frente para o nosso povo e à opinião pública, afirmamos que o seu máximo líder constitui um exemplo de dignidade e pulcritude”.

A MENTIRA COMO ARMA DO PODER DA MÍDIA

“Erraram na escolha do milionário”, comentou ironicamente Abel Prieto a pretensão da revista Forbes ao incluir Fidel em sua lista de magnatas governantes.
O ministro da Cultura referiu-se à longa cadeia de calúnias e mentiras, à qual recorreu sistematicamente o imperialismo para desprestigiar aqueles que não se submetem a seu projecto hegemônico.
Entre os muitos e ilustrativos exemplos do uso da mentira como arma do poder da mídia, Abel comparou o escândalo, em 1986, que inventou uma ficha do “suposto poeta e suposto inválido” de Armando Valladares, premiado por Reagan com a nomeação de embaixador dos EUA na Comissão de Direitos Humanos em Genebra, com o silêncio que impediu que se soubesse a verdade a respeito do que investigou o activista salvadorenho Herbert Anaya, em torno dos crimes e torturas que se cometeram em La Esperanza: nenhum órgão da grande media quis publicar o relatório nem difundir o vídeo com os depoimentos das vítimas.

Tal prática de desinformação ganhou magnitude invulgar durante a actual administração norte-americana, como demonstram as mentiras que justificam a agressão ao Iraque e o assassinato, em Bagdad, do operador de câmara espanhol José Couso e de outros jornalistas.

O ministro da Cultura disse que, apesar do exercício da mentira, vai se abrindo cada vez mais caminho à verdade e ao pensamento emancipado.
Nesse sentido, considerou que seria muito útil a leitura do livro Cien horas con Fidel, conversações com Ignacio Ramonet, que estava entre os convidados ao comparecimento no estúdio da televisão.
O livro, na sua edição cubana, foi lançado em Havana.

“Viemos acusar aqueles que roubam e mentem”, resumiu o importante cientista Agustín Lage.


“Não precisamos de defender-nos, Fidel é defendido pela sua obra, pela sua ética, pela coerência de toda sua vida”, ressaltou.

Segundo o deputado à Assembléia Nacional do Poder Popular, a nova calúnia espelha a conduta durante décadas dos adversários ideológicos da Revolução, e constitui um verdadeiro insulto ao povo cubano, pois deviam ter pensado que nos convertemos num país de tolos ou de covardes para eles imaginarem que os cubanos não temos memória histórica e permitirmos ter à frente da nação um líder capaz de roubar e enriquecer-se.
Este povo lutou com as armas para derrubar os políticos corruptos do capitalismo e Fidel foi um dos primeiros a pegar as armas para pôr fim a tais desmandos.

Lage, director de um dos centros do Pólo Científico, no oeste da capital, sublinhou que o texto publicado por Forbes evidencia, em primeiro lugar, a ignorância absoluta a respeito da realidade cubana, pois, por exemplo, a empresa Medicuba, referida como uma das presumíveis fontes de receitas pessoais do presidente, não inclui, entre suas actividades, a venda de medicamento algum no exterior, nem de nenhum outro remédio da biotecnologia.

Indicou que “o que se pode ler entrelinhas, no artigo do referido libelo, é que reconhecem que a indústria biotecnológica criada e desenvolvida por Cuba obtém receitas consideráveis, quando muitas companhias no mundo não conseguem ser rentáveis por meio da comercialização de suas produções. Por exemplo, nos Estados Unidos, 70% das empresas do sector sobrevivem e obtêm ganhos por meio da especulação financeira e de outros negócios.
Nem um só centavo dos lucros obtidos no sector vai parar à fortuna pessoal de pessoa nenhuma. Somente, entre 1980 e 1990, foi libertado mais de um bilião de dólares para os investimentos da infra-estrutura no ramo da biotecnologia.

Além disso, fábricas com tecnologia cubana já foram montadas na Índia e na China”, afirmou Agustín Lage.

As divisas obtidas permitem também financiar os programas de assistência da saúde ao nosso povo.
“Se não for assim, não se poderia falar de que as crianças cubanas são imunizadas contra 13 doenças mediante vacinas aplicadas de graça; nem tampouco de que todos os doentes com SIDA são submetidos à tripla terapia”, explicou.

Da mesma maneira, os lucros obtidos das vendas no exterior são empregues no desenvolvimento da pesquisa científica, a qual precisa de aparelhos muito custosos, encarecidos pelo efeito das leis extra territoriais ditadas pelo governo dos Estados Unidos e pela perseguição de suas autoridades a qualquer empresa disposta a comercializar com nosso país.

Lage precisou que “neste momento, estão sendo implementados mais de 150 projectos de pesquisa e há mais de 900 patentes, em consequência da actividade científica neste sector. Acrescenta-se a isso, o aumento das contribuições da indústria biotecnológica para o Orçamento do Estado”.

“O inimigo é perverso, porém não tolo. Sabe que Cuba, sendo um ícone, é preciso isolá-la e impedir, a qualquer preço, todos seus sucessos. O ataque a Fidel é um ataque à Revolução, aos alicerces de nosso sistema político, às concepções cubanas do desenvolvimento económico”, disse Lage.

A RIQUEZA DAS VIRTUDES

Eusebio Leal, historiador da Cidade, prestou depoimento inédito a respeito do desprendimento e desinteresse pelos bens materiais que caracterizam Fidel Castro.
Durante muitos anos, guardou silêncio dessas vivências pessoais, mas agora é que pôde revelar: Entre 1991 e 1995, foi incumbido pessoalmente por Fidel de distribuir 11.687 presentes recebidos de 133 países, pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros. Entre esses bens, encontram-se pinturas, jóias, pedras preciosas, obras em marfim, tapetes valiosos, armas antigas, roupas, mobília, máquinas fotográficas, peças pessoais...

Apesar da pertinácia de Leal, que, como historiador teria preferido mostrar tais objectos como colecção relacionada com Fidel, o presidente Fidel Castro — contou Eusebio — deu a ordem expressa de entregar todas essas peças a centros culturais e a pessoas necessitadas, sem aparecer uma só nota pública referida à doação.
Somente nos registros dos museus e de outros centros beneficiados aparece a confirmação da sua procedência.

Se não for pela nova calúnia imperialista, com certeza, Leal não teria contado que o museu numismático recém-inaugurado conta com peças equivalentes a mil onças de ouro, doadas por Fidel, entre elas, 920 moedas norte-americanas de diferentes períodos históricos.

Eusebio lembrou que esse sentido de austeridade e o exemplo pessoal têm sido traços que caracterizam Fidel durante toda sua vida.


Foi assim que aconteceu no período da luta insurreccional, quando resolveu dar em penhor bens pessoais para custear o combate, antes que pedir dinheiro para outros ou utilizar os recursos de seus pais.
Comportamento semelhante manteve a família Castro Ruz, quando uns meses depois da vitória da Revolução, cedeu suas terras da área de Birán.

“O exemplo de desinteresse, austeridade, desprendimento pessoal, generosidade e ética de Fidel animou os mais novos, que nesse momento resolveram acompanhá-lo e hoje e amanhã, estão dispostos a fazê-lo”, assinalou Leal.
Acrescentou que, de seu valor como ser humano, é bom salientar que nunca abandonou nenhum companheiro na luta, a sua elevada exigência consigo mesmo e o esforço especial em salvaguardar o património cultural da nação, em que obteve classificação de excelente no resgate material, social e espiritual da Havana Velha.

Para a membro do Bureau Político e directora do Instituto Finlay, a doutora Concepción Campa, as mentiras da Forbes evidenciam que os nossos inimigos são incapazes de compreender aqueles que nunca consideraram nem considerarão o dinheiro como se fossem Deus.
Disse que Fidel soube ensinar que não é mais rico aquele que mais tem, senão aquele que necessita menos.
Contudo, os autores de guerras de agressão que deixam vestígios por longo tempo, como os da guerra no Vietname, onde continuam nascendo bebés com deformações congénitas, devido ao emprego do agente laranja há mais de 30 anos, dificilmente compreenderão isso.

A notável cientista salientou a ajuda solidária de nosso país a muitas nações, por meio do envio de vacinas, sem lhe importar a posição política dos governos de turno nesses países.
Prova disso foi a doação feita ao povo uruguaio, em 2002, para fazer face a uma epidemia de meningite meningocócica, quando as autoridades desse Estado sul-americano aderiam aos planos do império de condenar Cuba na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.

Ver também:
2006 -
Quem é Forbes?
2005 -
Forbes y la fortuna de Fidel Castro

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