quarta-feira, 14 de maio de 2008

MANIFESTO DE GANDHI E OUTRAS CONSIDERAÇÕES



Manifesto de Gandhi sobre os judeus na Palestina*

M. K. Gandhi
Harijan, 26 de novembro de 1938

In M.K.Gandhi, My Non-Violence
Editado por Sailesh K. Bandopadhaya
Navajivan Publishing House
Ahmedabad, 1960

Recebi muitas cartas solicitando a minha opinião sobre a questão judaico-palestina e sobre a perseguição aos judeus na Alemanha.


Não é sem hesitação que ouso expor o meu ponto-de-vista.(1)
Na Alemanha as minhas simpatias estão todas com os judeus.

Eu os conheci intimamente na África do Sul.

Alguns deles se tornaram grandes amigos.

Através destes amigos aprendi muito sobre as perseguições que sofreram.

Eles têm sido os "intocáveis" do cristianismo; há um paralelo entre eles, e os "intocáveis" dos hindus.

Sanções religiosas foram invocadas nos dois casos para justificar o tratamento dispensado a eles.

Afora as amizades, há a mais universal razão para a minha simpatia pelos judeus.

No entanto, a minha simpatia não me cega para a necessidade de Justiça.
O pedido por um lar nacional para os judeus não me convence.
Por quê eles não fazem, como qualquer outro dos povos do planeta, que vivem no país onde nasceram e fizeram dele o seu lar?
(2)
A Palestina pertence aos palestinos, da mesma forma que a Inglaterra pertence aos ingleses, ou a França aos franceses.
É errado e desumano impor os judeus aos árabes.

O que está acontecendo na Palestina não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética.
Os mandatos não têm valor.
Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico.
O caminho mais nobre seria insistir num tratamento justo para os judeus em qualquer parte do mundo em que eles nascessem ou vivessem.
Os judeus nascidos na França são franceses, da mesma forma que os cristãos nascidos na França são franceses.
Se os judeus não têm um lar senão a Palestina, eles apreciariam a idéia de serem forçados a deixar as outras partes do mundo onde estão assentados?
Ou eles querem um lar duplo onde possam ficar à vontade?(3)
Este pedido por um lar nacional oferece várias justificativas para a expulsão dos judeus da Alemanha.
Mas a perseguição dos alemães aos judeus parece não ter paralelo na História.

Os antigos tiranos nunca foram tão loucos quanto Hitler parece ser.
E ele está fazendo isso com zelo religioso.
Ele está propondo uma nova religião de exclusivo e militante nacionalismo em nome do qual, qualquer atrocidade se transforma em um ato de humanidade a ser recompensado aqui e no futuro.

Os crimes de um homem desorientado e intrépido, estão sendo observados sob o olhar da sua raça, com uma ferocidade inacreditável.(4)
Se houver sempre uma guerra justificável em nome da humanidade, a guerra contra a Alemanha para prevenir a perseguição desumana contra uma raça inteira seria totalmente justificável.

Mas eu não acredito em guerra nenhuma.

A discussão sobre a conveniência ou inconveniência de uma guerra está, portanto, fora do meu horizonte.

Mas se não pode haver guerra contra a Alemanha, mesmo por crimes que estão sendo cometidos contra os judeus, certamente não pode haver aliança com a Alemanha.
Como pode haver aliança entre duas nações que clamam por justiça e democracia e uma se declara inimiga da outra?

Ou a Inglaterra está se inclinando para uma ditadura armada, e o que isso significa?
A Alemanha está mostrando ao mundo como a violência pode ser eficientemente trabalhada quando não é dissimulada por nenhuma hipocrisia ou fraqueza mascarada de humanitarismo; está mostrando como é hediondo, terrível e assustador quando isso aparece às claras, sem disfarces.
Os judeus podem resistir a esta organizada e desavergonhada perseguição?

Existe uma maneira de preservar a sua auto-estima e não se sentirem indefesos, abandonados e infelizes?

Eu acredito que sim.

Ninguém que tenha fé em Deus precisa se sentir indefeso, ou infeliz.

O Jeová dos judeus é um Deus mais pessoal que o Deus dos cristãos, muçulmanos ou hindus, embora realmente, em sua essência, Ele seja comum a todos.

Mas como os judeus atribuem personalidade a Deus e acreditam que Ele regula cada ação deles, estes não se sentiriam desamparados.

Se eu fosse judeu e tivesse nascido na Alemanha e merecido a minha subsistência lá, eu reivindicaria a Alemanha como o meu lar, do mesmo modo que um "genuíno" alemão o faria, e desafiaria qualquer um a me jogar na masmorra; eu me recusaria a ser expulso ou a sofrer discriminação.

E fazendo isso, não deveria esperar por outros judeus me seguindo em uma resistência civil, mas teria confiança que no final estariam compelidos a seguir o meu exemplo.
E agora uma palavra aos judeus na Palestina:
Não tenho dúvidas de que os judeus estão indo pelo caminho errado.

A Palestina, na concepção bíblica, não é um tratado geográfico.

Ela está em seus corações.

Mas se eles devem olhar a Palestina pela geografia como sua pátria mãe, está errado aceitá-la sob a sombra do belicismo britânico.

Um ato religioso não pode acontecer com a ajuda da baioneta ou da bomba.

Eles poderiam estabelecer-se na Palestina somente pela boa vontade dos palestinos.

Eles deveriam procurar convencer o coração palestino.
O mesmo Deus que rege o coração árabe, rege o coração judeu.

Só assim eles teriam a opinião mundial favorável às suas aspirações religiosas.

Há centenas de caminhos para uma solução com os árabes, se descartarem a ajuda da baioneta britânica.
Como está acontecendo, os judeus são responsáveis e cúmplices com outros países, em arruinar um povo que não fez nada de errado com eles.
Eu não estou defendendo as reações dos palestinos.

Eu desejaria que tivessem escolhido o caminho da não-violência a resistir ao que eles, corretamente, consideraram como invasão de seu país por estrangeiros.

Porém, de acordo com os cânones aceitos de certo e errado, nada pode ser dito contra a resistência árabe face aos esmagadores acontecimentos.(5)
Deixemos os judeus, que clamam serem os Escolhidos por Deus, provar o seu título escolhendo o caminho da não-violência para reclamar a sua posição na Terra.

Todos os países são o lar deles, incluindo a Palestina, não por agressão mas por culto ao amor.
Um amigo judeu me mandou um livro chamado A contribuição judaica para a civilização
(6), de Cecil Roth.

O livro nos dá uma idéia do que os judeus fizeram para enriquecer a literatura, a arte, a música, o drama, a ciência, a medicina, a agricultura etc., no mundo.

Determinada a vontade, os judeus podem se recusar a serem tratados como os párias do Ocidente, de serem desprezados ou tratados com condescendência.
Eles podiam chamar a atenção e o respeito do mundo por serem a criação escolhida de Deus, em vez de se afundarem naquela brutalidade sem limites.
(7) Eles podiam somar às suas várias contribuições, a contribuição da ação da não-violência. ______________________________________________________________________________

Tornei-me acaso vosso inimigo porque vos digo a verdade?
Gálatas 4: 16


(1) A estatura ética e política de Gandhi é absolutamente incontestável, e os grandes homens do século XX até hoje, o tiveram sempre como exemplo a seguir e imitar.
A sua lucidez e a sua coragem ao denunciar a injustiça e a insolência do povo inglês sobre a Índia e sobre o povo indiano, são as mesmas que demonstra neste manifesto de repúdio à violência dos nazistas na Alemanha, e à injustiça e brutalidade da invasão dos judeus na Palestina.
Portanto, é bastante significativo que este documento sobre o horror e a injustiça impostos aos palestinos, nunca tenha sido divulgado ou comentado por nossos atentos analistas políticos, nem tampouco seja citado por eruditos ou catedráticos das nossas universidades.
A única exceção, em português, devemos à Drª. Kátia Mendonça, da Universidade Federal do Pará que em seu trabalho, Ética e política no pensamento de Buber e Gandhi, sem citar a fonte de onde retirou o texto, aborda este manifesto há tanto tempo ocultado.

Mas, não obstante estar a usar o nome e a autoridade moral de Gandhi, logo se percebe que a oblíqua intenção da autora é abrir um leque de rasgados elogios ao sionista Buber e invocar uma plêiade de intelectuais judeus para desviar a atenção do texto, e assim tentar justificar, de algum modo, a perversidade sionista e a criminosa invasão e ocupação da Palestina.
Além desse desvio da cátedra universitária para fins de proselitismo judaico-sionista, e da impertinente comparação entre Buber e aquele homem evidentemente superior, o Mahatma Gandhi, decorre que temos sido enganados, durante décadas, por todos esses — historiadores, sociólogos, jornalistas — que por obrigação profissional e moral, deviam informar e esclarecer os cidadãos. Lamentavelmente não foi assim que essas pessoas agiram; ao contrário: sistematicamente esconderam e escamotearam as
denúncias e advertências que expusessem ao mundo, a crueldade, a ganância e a violência dos judeus na Palestina.
O expressivo exemplo da deselegância desses acadêmicos, continua em outros trabalhos divulgados pela imprensa, e em diversas páginas da web, como se fossem pesquisas sérias e imparciais; encontra-se à venda nas livrarias, obras assinados por professores doutores de universidades famosas, que no decorrer de leitura mais cuidadosa vão mostrando sorrateiramente, o mesmo viés e a mesma ladina intenção que a professora paraense não soube disfarçar tão bem.
Em várias dessas "obras de fôlego" sobre a questão palestina, é demasiado evidente — e esclarecedor — que entre as inúmeras citações de textos de autores judeus, não se encontre nenhuma que aponte para trabalhos de professores de
universidades palestinas, obviamente os que mais de perto conhecem o processo da invasão e ocupação da Palestina.
Enfim, é um campo maliciosamente minado, por onde devemos andar com atenção, pois, ao contrário da límpida objetividade do texto de Gandhi, os trabalhos desses acadêmicos, desviam-se propositalmente do foco da questão para enfatizarem aspectos secundários ou pormenores irrelevantes e, desse modo, darem ao leitor a falsa impressão de que está sendo corretamente informado.
Por isso, é ainda mais espantoso, o "esquecimento" e a tentativa de apagamento da fundamentada e isenta denúncia de Gandhi sobre a injustiça e a brutalidade da ocupação da Palestina:
"O que está acontecendo na Palestina, não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética. Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico."

(2) "........ Por quê eles não fazem, como qualquer outro dos povos do planeta, que vivem no país onde nasceram e fizeram dele o seu lar? ........"
A oportuna sugestão de Gandhi ao indagar o porquê dos judeus não fazerem como os outros povos, decorre do fato histórico de estarem sempre envolvidos em fugas precipitadas ou
invasões de terras prometidas e depois, também por ele conhecer a violência daqueles bandos de terroristas judeus como o Irgun, o Stern, o Haganah.
Já desde remota antiguidade, depois que Ramsés II, por algum grave motivo (que o bíblico narrador preferiu esquecer, ou contar de outra maneira) os expulsou do Egito, e depois que Iavé lhes prometeu as terras de Canaã (como se pode prometer bens e terras que pertencem a outros?) e Josué, com a celestial trombeta, demoliu as muralhas de Jericó e trucidou os seus habitantes, a história do "povo escolhido" tem sido esse interminável rol de intrigas e perfídias, traçando a obscura trajetória judia, até à invasão da atual Palestina, desta vez através de
chantagens e subornos, tanques de sessenta e cinco toneladas e bombardeiros F-16.


"Se a desconfiança e a hostilidade contra os judeus tivesse surgido somente num único país e só numa determinada época, seria fácil identificar as razões dessa aversão.

Mas, ao contrário, essa raça é, desde há muito tempo, antipatizada pelos habitantes de todas as terras e nações no seio das quais se estabeleceu.

Como os inimigos dos judeus existiram entre os mais diversos povos, os quais habitavam regiões distantes entre si e eram regidos por leis determinadas até por princípios opostos, e se não tinham os mesmos costumes e eram distintos no espírito de suas culturas, então as causas do anti-semitismo devem ser procuradas entre os próprios judeus, e não entre os seus antagonistas."
Bernard Lazare
anarquista judeu
Antisémitisme, son histoire et ses causes, Paris 1934, Tomo I, pág.32



Por que essa gente não faz como todos os outros povos nos países onde foram acolhidos, em lugar de estarem constantemente criando esse interminável mal-estar e constrangimento em todas as épocas e em todos os continentes por onde andaram?

Por que essas pessoas não mudam as suas condutas e os seus procedimentos, em vez de acusarem perpetuamente a humanidade pelo resultado de suas próprias atitudes?

Ou eles ainda acham que a humanidade inteira está errada, e que o "povo escolhido" é o dono da verdade?

Se, como argumentam, apenas postulam o direito por uma pátria espiritual a fim de preservar a "identidade judaica", porquê eles, em vez de usurparem as terras de outro povo, não fazem como os católicos de todo o mundo, cuja pátria espiritual, o Vaticano, ocupa apenas algumas quadras, sem muralhas e sem canhões?

Essas perguntas ocorrem a qualquer pessoa, mas as respostas a essas questões nunca foram convincentes, nem para alguém de tão boa vontade quanto o Mahatma Gandhi.

(3) "Se os judeus não têm um lar senão a Palestina, eles apreciariam a idéia de serem forçados a deixar as outras partes do mundo onde estão assentados? Ou eles querem um lar duplo onde possam ficar à vontade?"


Essa pergunta de Gandhi, também não é uma pergunta casual, ou meramente retórica, ao contrário, é o ponto focal da questão: Afinal, que Estado, ou povo, beligerante e expansionista como o judeu, não gostaria de ter os seus patrícios dirigindo — à vontade — os mais altos cargos e postos nos órgãos de segurança e de administração dos outros países?
Só os muito distraídos ainda não perceberam como os israelitas — com a sua habitual desfaçatez — vão usufruindo, descaradamente, as vantagens dessa indecente aberração:
Henry Kissinger e Alan Greenspan, o anterior presidente do Fed (o banco central americano) cujo cargo foi ocupado pelo também judeu Benjamin Schalom Bernank, são claros exemplos, entre alguns milhares de cidadãos de origem judaica, nem sempre tão em evidência, mas que estão atuando, à vontade, em todas as camadas das nossas sociedades, nos
governos, nas universidades, na imprensa, no mundo da arte, na indústria de diversão e suas obscuras e perversas ramificações, no cinema etc..
Isso é notório e irrefutável e, até certo ponto, "normal", não fosse essa flagrante incompatibilidade de intenções, ou descarado conflito de interesses.

Por exemplo: poderia alguém, honestamente, propor Henry Kissinger (judeu-alemão naturalizado americano) como mediador entre palestinos e judeus?

Logo ao término da II Guerra Mundial, Henry Kissinger já era o Chefe da Contra Espionagem do Exército Americano; depois foi Assessor da Casa Branca, e a seguir, Secretário de Estado durante dois governos; agora é o Presidente da Comissão Independente de Inquérito sobre o 11 de setembro...
Para que essa esquisita situação das agências de inteligência americanas — e as dos outros países — não venha a se tornar um escândalo público, de tempos em tempos, para reiterar a sua "independência" e "soberania" junto à "opinião pública", os governos mandam prender um ou outro
espião judeu a serviço dos interesses de Israel... Então, tudo volta ao normal, e os outros, continuam... à vontade.
Por aqui, não é difícil imaginar como estarão os nossos órgãos de segurança nacional, ou as nossas agências de pesquisa nuclear e espacial... Ainda agora, num "acidente" muito mal explicado, foram pelos ares juntamente com um foguete e a plataforma de lançamento, todos os engenheiros, cientistas e técnicos daquela equipe do nosso projeto aeroespacial.

Um prejuízo incalculável na perda de vidas humanas e de saberes específicos em diversos ramos da ciência e da tecnologia nacional.


"Não admitiremos um outro Japão ao sul do equador."
Henry Kissinger

Citado por
Bautista Vidal em entrevista à revista Caros Amigos.

Com patrícios sempre tão bem posicionados, porquê Ben Gurion, ou Ariel Sharom, ou qualquer outro Primeiro Ministro de Israel, iam precisar de um serviço secreto, senão para justificar a origem dos movimentos de exata eficiência sugeridos aos terroristas do Irgun e do Stern, e agora às suas forças armadas, por esses mesmos "leais" cidadãos que foram acolhidos e abrigados em outros países de qualquer parte do mundo?

Hoje podemos perceber, pelo decorrer da História, essa ancestral estratégia israelita, ou hebréia, ou judia, ou sionista, de induzir e incitar animosidades entre os povos e as nações, desde o antigo Egito e por toda a Idade Média, intrigando uns contra os outros, provocando conflitos locais e mundiais, cujos desastrosos resultados só interessam aos judeus e ao sinistro Congresso Mundial Judaico.
O chamado "conflito oriente-ocidente" é uma ladina falácia da imprensa judeo-sionista: São os judeus que odeiam tanto o islamismo, quanto o catolicismo.

É a brutal ocupação da Palestina, e o expansionismo judeu que está contra os povos e as nações.

O Vaticano exalta a paz entre os homens de boa vontade, ao contrário dos governos fantoches, europeus e americanos, tanto do norte, quanto do sul, reféns do tentacular lobby do judaísmo internacional.
Em todas as nações onde estão instalados — atropelando os órgãos competentes, como o Ministério Público e o Poder Judiciário, e em grosseira afronta aos governos e às instituições nacionais — surgem inúmeras organizações judaicas como a nazi-fascistóide
Liga Anti-Difamação, a hipócrita Beth-Shalom e centenas e centenas de outras, ou "nacionais" ou estrangeiras, sempre com as mais variadas aparências e fachadas, mas cuja implícita e verdadeira função — além da disseminação de informações deturpadas e de contra-informação — é monitorar e patrulhar insolentemente, os cidadãos nacionais que tenham opiniões diversas daquelas da conveniência e dos interesses judaicos e da indecente Inquisição Sionista.
O Mossad, e as outras agências ditas de inteligência israelitas, não passam, em realidade, de gangues de psicopatas homicidas e de grupos de facínoras, para execuções extrajudiciais e assassinatos seletivos, em qualquer país ou região do planeta.
As ações de
intimidação dessas "entidades religiosas", ou "organizações não governamentais", nem sempre dissimuladas, vão desde insinuações maldosas, dificuldades e empecilhos criados no ambiente de trabalho — com estratégias semelhantes às do assédio moral — até à perda de cargos e empregos, ou mesmo destruição de carreiras profissionais — o que é uma espécie de lento assassinato — e por fim, a assassinatos, como o de Naji Al-Ali.
Os recursos para sustentar essas organizações parasitas não vêm — como se faz entre as pessoas honestas — das suas comunidades e associações judaicas, ou dos abarrotados cofres dos banqueiros internacionais, mas são
ladinamente subtraídos dos nossos próprios bolsos, através de certas "leis de incentivo" e de outras brechas e desvãos, por onde se exaurem aqueles recursos públicos que deviam ser destinados ao bem-estar e à educação do nosso povo.
Esses cidadãos com "duplo lar" têm acesso a segredos de estado e militares, e a tecnologias de ponta das nações mais desenvolvidas.

Qualquer estratégia, seja de relações exteriores, seja da área econômica, ou em educação, ou na saúde, em qualquer país, sempre será do conhecimento de Israel muito antes de ser efetivada ou abandonada, assim como pesquisas avançadas, desenvolvidas em qualquer departamento ou instituto das nossas universidades.
É assim que é "produzida" a tão alardeada "tecnologia de ponta israelense" e a maioria dos Prêmios Nobel de que se jactam certos grupos judeus.
Por exemplo, a vacina "Sabin" (vacina oral de aplicação em gotas contra a poliomielite) em realidade foi descoberta e desenvolvida por alunos residentes do departamento chefiado pelo médico judeu Albert Sabin, o qual imediatamente registrou em seu próprio nome, como se fosse obra sua, a descoberta daqueles talentosos jovens, ingenuamente distraídos dos trâmites de registro de patentes, ou dos créditos por suas pesquisas e trabalho acadêmico.
Com essa mesma espécie de "genialidade",
Albert Einstein já havia se apropriado do trabalho desenvolvido pelo matemático e filósofo francês, Henri Poincaré. Por isso, e apesar da insistente movimentação das instituições judaicas e da furiosa campanha de publicidade e propaganda sobre os méritos de Einstein, Cesar Lattes nunca se esquivou de denunciar esse roubo e essa fraude praticada pelo venerado cientista judeu.
Essa notável e esquisita característica da "inteligência judia", avança por todas as outras áreas do esforço humano; assim com na Física, também na Filosofia, ou na Psiquiatria, e até no chamado "milagre" das fazendas e granjas judias na Palestina, sempre se encontrará alguma espécie de roubo e de fraude: O decantado sucesso da "agrotecnologia israelita" só existe como o óbvio resultado do criminoso desvio das águas do rio Jordão e de outros importantes mananciais, o que vem provocando a acelerada degradação e desertificação daquelas antigas terras e campos, cuidadosamente cultivados por gerações e gerações de agricultores palestinos, desde tempos imemoriais.
Não é por acaso, nem por coincidência, que os enaltecidos sucessos da "genialidade" e competência israelitas, sempre sejam fruto de alguma espécie de ladino "desvio".


"Os judeus, que são algo como nômades, nunca até agora criaram uma forma cultural por si mesmos, e até onde eu posso ver, nunca o farão, uma vez que todos os seus instintos e talentos requerem uma nação mais ou menos civilizada como hospedeira para o seu desenvolvimento."
C. G. Jung
The State of Psychotherapy Today, Collected Works (Routledge), vol. 10 (1934).


Jung sabia muito bem do que estava falando; e é natural que nem todos concordem com o elevado pensamento do Mahatma Gandhi quando este diz que os judeus nascidos na França são franceses, da mesma forma que os cristãos nascidos na França são franceses.

Sobre essa espécie de "dupla cidadania", Simon Wiesenthal, o mórbido "caçador" de nazistas, desprezando a sabedoria de Gandhi, afirma com o seu rancoroso nacional-socialismo judaico, e de maneira muito clara, que não há judeus franceses, ou judeus ingleses, e sim judeus que moram na França, ou judeus que moram na Inglaterra.
Insolentemente dizem o que querem, de acordo com as circunstâncias e conveniências, ou com o que lhes seja mais proveitoso e lucrativo em qualquer lugar ou país.

Se agora são brasileiros, de uma hora para outra também irão dizer que não são brasileiros, mas apenas judeus que eventualmente moram no Brasil. Entretanto, a morte, a dor, a humilhação que levam à Palestina, e a outras nações do Oriente Médio, são mostradas na televisão, como se fosse um problema distante e localizado, sem graves conexões com outros países e nações, nem com o Brasil.
A descomunal vantagem em equipamentos militares — com recursos
"drenados" de todos os países do mundo, sejam pobres ou ricos — informações estratégicas e influência diplomática, faz com que Israel não mais contenha a sua truculência nos territórios ocupados, nem a sua insolência na construção de mais e mais "assentamentos" de ladrões de terras por trás daquela vergonhosa muralha da prepotência judaica.
E o mundo, entorpecido, ou pela fome, ou pela desinformação — ou contra-informação — ou pelo egoísmo e preguiça das classes privilegiadas, assiste, atônito, à escalada da arrogância e da brutalidade israelitas.
A miséria que foi imposta ao Afeganistão, primeiramente por russos e depois por americanos — tanto faz, não importa qual é a marionete da vez — vai se espalhando, como mancha de tinta derramada sobre o mapa do Oriente Médio, à volta do usurpador judeu.
Logo será a vez de outras nações, pois, em sua ganância expansionista, Israel já exige que os seus títeres americanos e ingleses, ou de qualquer outra nacionalidade, ataquem aquelas nações islâmicas que não aceitam o jugo ocidental (leia-se capitalismo predatório e decadência moral).
Quando outro desses países estiver suficientemente debilitado por pressões políticas, diplomáticas e econômicas, e as classes médias do ocidente acreditarem que é lá que fermenta o "Império do Mal", esse país será invadido e ocupado por aquele exército de robôs, como aconteceu ao Iraque e ao Afeganistão, e como parece que logo acontecerá ao Irã, à Síria, ao Líbano.
Por trás da estupidez dessas nações testas-de-ferro — cujos cidadãos arcam com os custos da guerra e com o grave ônus da responsabilidade moral e o julgamento da História — acoberta-se o macabro lobby judeo-sionista, o verdadeiro mentor do que vem acontecendo em todo o Oriente Médio, e não por acaso, à volta do arrogante Estado judeu, no grande cinturão das maiores
reservas de petróleo do mundo.
Agora já se ouve, ainda em voz baixa, que "está na hora de democratizar o Grande Médio-Oriente". Nada menos; e assim — sem nenhuma sutileza — vai aparecendo a outra obscura acepção e serventia para a complacente e elástica palavra "democracia", descaradamente conveniente para o sinistro projeto sionista. (Por aqui também já se ouve, nem tanto à boca pequena, uns descarados ensaios para se
"democratizar a Amazônia"; e Israel, muito solícito, já se oferece para ajudar na nossa esquisita reforma agrária... talvez com a vasta experiência daqueles "colonos" usurpadores das terras e fazendas palestinas ...?)

(4) "E ele está fazendo isso com zelo religioso. Ele está propondo uma nova religião de exclusivo e militante nacionalismo em nome do qual, qualquer atrocidade se transforma em um ato de humanidade a ser recompensado aqui e no futuro. Os crimes de um homem desorientado e intrépido, estão sendo observados sob o olhar da sua raça, com uma ferocidade inacreditável."


Essa passagem também descreve admiravelmente o sionista Ben Gurion, e o genocídio que vem sendo perpetrado, desde então, contra o povo palestino por esses ministros-generais, sempre sob o olhar e o feroz aplauso e cinismo do povo judeu.
Auschwitz — o esquisito curinga da "argumentação" judaico-sionista, e desavergonhada "justificativa" para os hediondos crimes abençoados por seus fanáticos rabinos — avança em cada cidade palestina, em cada lar bombardeado, em cada raid dos tanques e helicópteros israelitas, e em cada gueto criado pela selvagem cupidez daqueles bandos de "colonos" judeus.
A indecente muralha, que já ultrapassa todas as medidas da dignidade humana, vai criando bolsões de miséria nas cidades, aldeias e povoados palestinos, somente comparáveis aos dos piores anos do
Apartheid sul-africano.

A cada ação do desvairado expansionismo israelita, demolindo casas e destruindo aldeias e campos cultivados com os seus macabros buldôzeres caterpillar, mais esses dirigentes judeus se assemelham aos piores carrascos da história da humanidade.
Aquela ferocidade que Gandhi referia com espanto e indignação, hoje é a indecente e mal disfarçada
ferocidade racista apresentada pelos judeus em todo o mundo.

(5) "..... nada pode ser dito contra a resistência árabe face aos esmagadores acontecimentos."
Esta clara afirmação de Gandhi, apesar da sua inabalável postura de não-violência, ensina que a luta contra a injustiça e a barbárie israelitas, é um direito fundamental do povo palestino. Qualquer argumento que tente desvirtuar a importância do clamor da Nação Palestina por justiça — como faz o descarado "pacifista" judeu,
Amos Oz — só pode vir daqueles que desprezam a justiça, e a dignidade do ser humano.
Israel, e as miríades de seus pequenos agregados e colaboradores — aqueles analistas-políticos e uns certos chefes-de-redação, cineastas, intelectuais e artistas aparentemente bem intencionados, uns professores universitários e outros do ensino médio — todos querem fazer crer que a Resistência desses povos e dessas nações contra a violência e injustiça que vêm sofrendo, seja uma simples questão de fanatismo religioso; como se a destruição de lares, habitações e lavouras de milhares de famílias, e o assassinato de parentes, amigos e vizinhos, não desencadeassem uma dolorosa revolta contra o Estado judeu e aqueles que o financiam.
A Intifada — a Revolta das Pedrasnão é um movimento de fanáticos religiosos: É a indignação justa de um povo que vem sendo roubado, humilhado, dizimado — há cem anos — em sua própria terra, em seu próprio país e pátria ancestral; também não é um conflito entre Oriente e Ocidente (como pretendem as intrigas judaico-sionistas e a venenosa maquinação contra o Islã e o Catolicismo) mas a
heróica luta da Nação Palestina contra o usurpador judeu.
Para se compreender a matriz e a manutenção do horror imposto ao povo palestino, é preciso reparar que os dirigentes de Israel são escolhidos pelos eleitores judeus — não por acaso, nem por coincidência — entre os mais violentos terroristas do Haganah, do Irgun e do Stern: Esses grupos de extermínio — cujos chefes agora são ministros e generais de Israel — mataram e torturaram famílias inteiras e arrasaram centenas de pequenas aldeias e povoados palestinos, já desde antes de 1.917. Há documentos e relatos terríveis sobre as desvairadas atividades criminosas dessas organizações judias.
Todos os dias, Israel segue cometendo assassinatos e atos de metódico terrorismo de Estado contra crianças, velhos e mulheres de uma espoliada Palestina e seu povo abnegado.

Os massacres de
Sabra e Chatila, e os requintes de terror perpetrados em Jenín, Ramallah, Bethlehem e Nablus pelos fanáticos soldados judeus, mostram o que esses tristes seres humanos — psicologicamente deformados — conseguem entender por humanidade e civilização.
A completa ausência de arrependimento ou remorso, o comportamento amoral, e a fundamental incapacidade de aprender com a História, são características da perversão, não só da personalidade psicopata desses dirigentes judeus mas, principalmente, daqueles que votam, e cinicamente os escolhem para essa hedionda função de exterminadores do povo palestino.

E tão espantosa quanto a bestialidade do Estado judeu, enquanto executa o seu macabro plano de extermínio de um povo e de uma nação, é a covarde neutralidade, ou a preguiçosa indiferença e alienação, dos meus amigos, dos meus vizinhos, e das pessoas nas ruas que não se importam.
Também não são poucos os que se calam, constrangidos e intimidados por um certo tipo de insolente patrulhamento, pois temem ser caluniados e perseguidos, de várias maneiras, como se eles é que fossem racistas. Mas não podemos mais tolerar essa chantagem da hipocrisia israelita; não é sobre raças que estamos falando, mas sobre assassinos e ladrões.
Falamos sobre um país que assalta bancos com as suas forças armadas; sobre usurpadores de terras e fazendas palestinas; sobre psicopatas sionistas e a sua furiosa estratégia expansionista, arrasando campos cultivados, casas, fábricas, hospitais e escolas; sobre pessoas hipócritas que há várias décadas vêm choramingando por um
holocausto judeu, enquanto vão cometendo atrocidades e imoralidades contra a humanidade; sobre a selvagem ganância e a feroz cupidez dos "colonos" judeus por terras alheias; e sobre as monstruosidades perpetradas por Israel e seu povo delirante.

Não acredito que alguém ousasse chamar Gandhi de racista, ou anti-semita, por expressar a sua indignação frente às atrocidades cometidas pelos judeus contra o povo palestino:


O que está acontecendo na Palestina não é justificável por nenhuma moralidade ou código de ética.
Gandhi


A crescente mancha da invasão judia sobre a Palestina


Certamente, seria um crime contra a humanidade reduzir o orgulho árabe para que a Palestina fosse entregue aos judeus parcialmente ou totalmente como o lar nacional judaico.
Gandhi

É espantoso como as forças de "defesa" judias invadem as terras palestinas, e imediatamente instalam aqueles bandos de "colonos" enlouquecidos pela sanha dos seus fanáticos rabinos.
As táticas desses ladrões de terras — provoque o fato e discuta depois — são as mesmas de gangsters que primeiro barbarizam e aterrorizam os cidadãos, para depois "negociar".

Esses bandidos "religiosos", fortemente armados com metralhadoras Uzi e fuzis M-16, são apoiados por tanques de guerra do exército judeu, e por grandes torres de vigia daquela indecente muralha judaica, num terrível gueto às avessas: Neste exato momento, o horror do holocausto acontece do outro lado.

A chamada "opinião pública" vem sendo amaciada e enganada — há muitos anos — por uma cuidadosa campanha muito bem arquitetada, em que os judeus se apresentam sempre como "as eternas vítimas" mas, aquelas vítimas sem voz é que surgem como terroristas... enquanto os seus jovens vão sendo torturados e assassinados, as suas mulheres desrespeitadas, as suas terras usurpadas, os mananciais criminosamente poluídos ou desviados, as suas casas bombardeadas, a sua pátria arrasada...

Agora, frente aos fatos que ninguém pode negar, ou esconder — como fizeram por tantas décadas — muitas perguntas, há muito tempo reprimidas, precisam de urgentes respostas:
— Que devasso deus é esse Yahweh que induz seus adoradores ao embuste, ao roubo, ao assassinato?
— Que sinistros rabinos são esses que abençoam o hediondo genocídio do povo palestino?
— Que tenebrosa espécie de gente é essa que constrói o seu lar sobre os cadáveres das suas vítimas?

(6) "A contribuição judaica para a civilização"...
Essa descarada propaganda, e a cínica autopromoção com os méritos alheios, é a velha e conhecida característica da arrogância israelita, como também o é a ladina falácia judeo-sionista ao tentar cunhar a expressão "judaico-cristã" para denominar a nossa milenar civilização católica — a qual emana da arte e da filosofia gregas, do direito romano, e da religião cristã — e, dessa maneira, insinuar que a contribuição hebréia para a cultura ocidental teria se estendido para além do velho testamento, ou para fora das sinagogas:


"Os judeus, que são algo como nômades, nunca até agora criaram uma forma cultural por si mesmos, e até onde eu posso ver, nunca o farão, uma vez que todos os seus instintos e talentos requerem uma nação mais ou menos civilizada como hospedeira para o seu desenvolvimento."
C. G. Jung
The State of Psychotherapy Today, Collected Works (Routledge), vol. 10 (1934).


Contudo, precisamente por essa peculiar característica judaica, só muito recentemente o judaísmo passou a ter alguma importância no ocidente; e essa estrangeira influência — absolutamente perniciosa, como agora se vê — vem gradualmente transpirando e emergindo, através da obscuridade da maçonaria e do não menos sinistro judeo-sionismo, em suas várias modalidades de atuação, enquanto procuram nos despojar da nossa herança histórica e, rancorosamente, denegar e destruir os nossos valores ancestrais:


"Nós julgamos sempre que o Cristianismo consiste em pertencer à Igreja e perfilhar certa fé. Na realidade, o cristianismo é o nosso mundo. Tudo o que pensamos é fruto da Idade Média cristã, até a nossa ciência; em resumo, tudo o que se move dentro de nossos cérebros é, necessariamente, moldado por essa época histórica que vive, ainda, em nós, pela qual estamos definitivamente impregnados e que representará sempre, no mais distante futuro, uma camada da nossa constituição psíquica, nisso se assemelhando aos vestígios que o nosso corpo traz do seu desenvolvimento filogenético. A nossa mentalidade, a nossa concepção das coisas, nasceu na Idade Média cristã, quer se queira quer não. A época das luzes nada apagou. A marca do Cristianismo encontra-se, até, presente na maneira como o homem quer racionalizar o mundo. A visão cristã do universo é, assim, um dado psicológico que escapa às explicações intelectuais."
C.G.Jung
O homem à descoberta da sua alma, Brasília Editora, Porto, 1975, p. 411.

(7) "Eles podiam chamar a atenção e o respeito do mundo por serem a criação escolhida de Deus, em vez de se afundarem naquela brutalidade sem limites."


Se Gandhi tivesse assistido a esta escalada da imoralidade judeo-sionista, hoje não seria tão ameno em sua denúncia daquela "brutalidade sem limites" que agora atinge paroxismos nunca imaginados.

O próprio Estado de Israel, tal como se mostra em sua estrutura parasitária e tentacular, é uma aberração política e moral e imperdoável crime contra a humanidade. Nessa desavergonhada estratégia ancestral, os fanáticos rabinos do Congresso Mundial Judaico se mostram como "as eternas vítimas" enquanto insistem, cinicamente, que não há nenhuma conspiração em curso.


Há três mil e duzentos anos, Ramsés II já tinha visto essa mesma insídia e perfídia dentro do seu reino: Quanta inveja, quanto veneno, quanto rancor destilaram contra o brilho daquela avançada e poderosa nação que os havia recolhido — bando de analfabetos e esfarrapados nômades — e abrigado em sua sofisticada sociedade. Logo depois, os hicsos e os hititas, povos inimigos do Egito, se valeram da venenosa intriga e da ladina espionagem e traição de Moisés e de seus protegidos.

Eis porquê os judeus foram expulsos... e dizem que a História não se repete... talvez para justificar essa dificuldade, ou a rígida incapacidade judaica de aprender com a própria História.


"Se a desconfiança e a hostilidade contra os judeus tivesse surgido somente num único país e só numa determinada época, seria fácil identificar as razões dessa aversão. Mas, ao contrário, essa raça é, desde há muito tempo, antipatizada pelos habitantes de todas as terras e nações no seio das quais se estabeleceu. Como os inimigos dos judeus existiram entre os mais diversos povos, os quais habitavam regiões distantes entre si e eram regidos por leis determinadas até por princípios opostos, e se não tinham os mesmos costumes e eram distintos no espírito de suas culturas, então as causas do anti-semitismo devem ser procuradas entre os próprios judeus, e não entre os seus antagonistas."
Bernard Lazare
anarquista judeu
Antisémitisme, son histoire et ses causes, Paris 1934, Tomo I, pág.32


Se na conformação de nossas sociedades, alguém deve mudar alguma coisa em suas noções de ética e de convivência, sem dúvida devem ser aqueles que não costumam agir — como advertiu Gandhi — do mesmo modo como agem, naturalmente, todos os outros povos do planeta.

Mas hoje parece que já não lhes basta a invasão e a ocupação da Palestina, que não lhes basta nos espionar e intimidar em nossos próprios lares, em nossas cidades e países, em nossa própria terra. Agora, em completo e arrogante desvario, ameaçam os povos e as nações.

Desprezam qualquer noção de sanidade e equilíbrio; não conseguem entender que além dos judeus, vivem neste mundo seis bilhões de seres humanos, e que não se pode enganar, nem calar tanta gente.


Apesar da estratégia orientada para desacreditar certos documentos e relatos esclarecedores sobre as suas obscuras atividades, e tentar ridicularizar o que eles chamam de "teorias de conspiração", a cada dia, mais evidente fica a insidiosa movimentação judeo-sionista; e a cada hora, a cada minuto, esse conluio vai se mostrando ainda mais insolente.

Paralelamente ao recrudescimento da cínica campanha de falsificação dos fatos históricos — e violenta propaganda do "sofrimento" e da "superioridade" do povo judeu — através de filmes e desavergonhadas "descobertas" pseudo-histórico-científicas, em "reportagens" nos jornais e revistas e nas televisões, e em sites da web, também verificamos a criminosa sonegação de informações já nas fontes de pesquisa: As bibliotecas públicas e universitárias, vêm sendo alvo de vandalismo seletivo.

Vários títulos e autores foram excluídos e eliminados dos fichários e estantes, com a conivência dos bibliotecários; outros, simplesmente vão sendo proibidos por força de leis forjadas, ou "reinterpretadas" à conveniência de última hora, como no tempo de Torquemada. Mas agora, contra essa indecente campanha obscurantista, somos nós que precisamos ler e comentar, com redobrada atenção, os livros e os textos proibidos pelo absurdo Índex judeo-sionista. Devemos procurar as edições citadas pela Academia Brasileira de Letras (Editora Civilização Brasileira, 1934 – 1938) pois algumas mais recentes — as que não foram proibidas — são incompletas e ladinamente modificadas, obviamente com o deliberado intuito de abalar a credibilidade e a legitimidade documental dos textos originais.


Ao publicarem os seus manifestos, Rogério César de Cerqueira Leite — Duas guerras que são uma só — e José Saramago — Das pedras de Davi aos tanques de Golias — diferentemente de outros intelectuais de língua portuguesa, tiveram a coragem e a honestidade de resgatar o direito à lucidez e à crítica; direito que vem sendo seqüestrado pela chantagem sionista, ao acusar de racistas, anti-semitas, ou reacionários, a todos os que não se deixam levar pelo jargão da propaganda judia de contra-informação.
Talvez por isso, muitos profissionais — historiadores, jornalistas, magistrados — fingem desconhecer indiscutíveis advertências, como as de Gandhi, e se esgueiram por entre falaciosos argumentos, ou certos textos de uns acadêmicos, para justificarem a sua frouxidão, ou esquisita moralidade.

Quanta vergonha, quanta tristeza devem sentir esses homens e essas mulheres, já de idade madura, quando sozinhos à noite, vão se lembrando das tantas vezes que se omitiram e se esconderam, preguiçosos e acovardados.
Mas, quem sabe, talvez o exemplo de Rogério César de Cerqueira Leite e de José Saramago, ainda possa inspirar, a essas e a outras pessoas, as raras virtudes da coragem e da honra, e recuperar o significado daquele comentário do Mahatma Gandhi ao exortar os seus concidadãos para a luta contra o truculento usurpador: — O medo ainda tem alguma serventia, a covardia não.

Alfredo Braga
http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/gandhiepalestina.html#_ftn*



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