segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

VISÃO DO IRAQUE PÓS INVASÃO DOS EUA DE 2003 A 2006

20/03/2006 - 09h35
Iraquianos são "quase reféns da ocupação", diz escritora
A escritora iraquiana Haifa Zangana, ex-prisioneira do regime de Saddam Hussein, acredita que a população de seu país seja "quase refém" das forças de coalizão que ocupam o país desde 2003.
Zangana retornou ao Iraque em janeiro de 2004 para uma visita de um mês, depois de 28 anos no exílio.
Ela vive no Reino Unido, onde se tornou uma das maiores críticas da ocupação do Iraque pelas forças lideradas pelos Estados Unidos.
Em entrevista à BBC Brasil, Haifa Zangana, que tem vários livros publicados em inglês, afirmou que a situação no país melhoraria com a saída das tropas estrangeiras.
Para ela, não há perigo de ocorrer uma guerra civil sem a presença das forças lideradas pelos Estados Unidos.
"Se o Iraque for deixado para os iraquianos, não acredito que vá acontecer uma guerra civil."
BBC Brasil - Qual sua visão sobre os três anos após a invasão do Iraque?
Haifa Zangana - O país virou uma bagunça, é muito complicado para o povo iraquiano.
Há sérios problemas com a infra-estrutura, faltam serviços, as necessidades básicas da população não estão sendo atendidas e não tem havido melhora, pelo contrário.
A população hoje em dia tem, no máximo, duas horas de eletricidade por dia e chega a ficar sem luz por três dias seguidos.
A água não é limpa e em algumas áreas de Bagdá as pessoas estão bebendo água misturada com esgoto.
Em termos de saúde, vários relatórios de diferentes organizações dizem que a desnutrição entre crianças dobrou.
Os níveis de violações aos direitos humanos são nojentos, principalmente nas prisões.
Mas, para mim, o maior problema é que as forças de ocupação no Iraque gozam de imunidade, você não pode julgá-los sob as leis iraquianas ou internacionais.
Então, as tropas, diplomatas, mercenários e quem quer que trabalhe com as forças de ocupação também têm essa imunidade.
A população iraquiana é quase refém em seu próprio país.
Se você estiver dirigindo seu carro e passar por algum veículo, tanque ou posto das tropas americanas ou britânicas, é obrigado a manter distância.
Se chegar muito perto, pode ser morto.
E sua família não poderá ter indenização ou mesmo justiça.
É um caos para a população iraquiana.
BBC Brasil - No caso das mulheres, como a sra. descreveria a situação?
Haifa - Nos últimos três anos, a situação das mulheres piorou muito.
Em primeiro lugar, não há segurança para elas, se uma mulher quer ir trabalhar, ela está arriscando sua vida.
Além disso, uma grande quantidade de mulheres costumava trabalhar no setor público, mas hoje em dia não temos mais um governo como havia antes, e muitas mulheres perderam seus empregos.
No Ministério da Informação, por exemplo, um terço dos 5 mil funcionários costumava ser de mulheres.
Mas, com o desmantelamento do ministério, elas foram mandadas para casa.
O problema do desemprego, que hoje está entre 60% e 70%, afeta principalmente as mulheres. Além disso, metade das meninas que deveriam estar na escola está ficando em casa.
As famílias preferem manter suas meninas em casa por causa da falta de segurança.
BBC Brasil - A sra. acredita que a ação de grupos extremistas também esteja afetando as mulheres?
Haifa - Sim. Quando você não tem um Estado, lei, ordem, cada grupo de pessoas pode aplicar a lei de acordo com suas crenças.
Se há um problema, a população não tem tribunais para recorrer.
Há gangues nas ruas que interpretam a lei de acordo com o que eles acreditam.
E isso inclui extremistas que podem impedir as mulheres de fazer qualquer coisa.
BBC Brasil - Um dos problemas hoje em dia no Iraque é a violência sectária, ataques de xiitas contra grupos sunitas ou vice-versa. Como a senhora vê a distribuição de poder entre os diferentes grupos da sociedade iraquiana?
Haifa - Esse não é um problema enraizado na população iraquiana, nunca houve problemas em mais de mil anos.
Claro que há religiões, etnias e setores diferentes na sociedade iraquiana, mas o país acomodou esses grupos diferentes por milhares de anos.
Os problemas hoje são principalmente entre grupos que apóiam a ocupação e grupos contrários, que resistem à ocupação.
Em termos políticos, muitos dos que estão no poder hoje em dia costumavam morar fora do país, no exílio, onde eram chamados de "oposição ao regime".
Eles são encorajados pela ocupação a promover as diferenças sectárias.
Até mesmo o Partido Comunista, quando voltou ao Iraque, foi apontado para o governo interino com base na origem do secretário-geral do partido.
E isso se tratando de um partido totalmente secular!
As divisões sectárias estão sendo usadas para impor o poder nas pessoas e para criar um clima de terror entre a população.
Toda vez que alguém faz algo contra a ocupação, começa essa conversa de guerra civil.
BBC Brasil - A senhora não acredita então que uma guerra civil pode ocorrer?
Haifa - Não. Mas eu acho que quanto mais as tropas de ocupação permanecerem no Iraque, maiores as chances de uma guerra civil.
Se o Iraque for deixado para os iraquianos, se pudermos governar, decidir e tomar responsabilidade por nossa própria sorte, não acredito que vá acontecer uma guerra civil.
É impossível ser pior do que agora, sob ocupação.
A situação está se deteriorando minuto a minuto.
A presença da ocupação no Iraque é o problema.
BBC Brasil - Mesmo tendo sido uma vítima do regime de Saddam Hussein, a senhora é contra a invasão que o tirou do poder?
Haifa - Sim, sem dúvida.
Sempre foi claro entre a população iraquiana que se livrar do regime e da opressão não significava aceitar ocupação.
Desde o início eu fui contra a guerra porque sempre achei que havia outras opções para retirar Saddam Hussein do poder.
A guerra não era a única opção, como quiseram fazer acreditar os governos americano e britânico.
BBC Brasil - Nesses três anos, houve uma mudança na forma como os iraquianos encaram a guerra?
Haifa - Logo no início, havia pessoas que acreditavam que as coisas iam melhorar com a presença americana e britânica no Iraque.
Mas a natureza da ocupação é a humilhação da população e isso foi ficando claro, principalmente depois dos episódios da prisão de Abu Ghraib.
Além disso, não há nenhum aspecto da vida diária que tenha melhorado.
BBC Brasil - Como essa situação afeta o sentimento do povo iraquiano enquanto parte de uma nação?
Haifa - Afeta a visão de democracia.
A população estava desesperada por democracia como um modo de vida e achava que esse sistema resolveria problemas que aconteciam durante o regime de Saddam, como o desrespeito pelos direitos humanos.
Mas hoje em dia você precisa lutar para convencer as pessoas de que a democracia é mesmo a solução.
BBC Brasil - Qual sua opinião sobre o futuro do Iraque?
Haifa - Eu acho que os iraquianos são persistentes e sobreviventes.
Somos parte de uma civilização e capazes de construir nosso próprio país.
Saddam Hussein foi apoiado por governos ocidentais, e a mesma coisa está acontecendo agora. Um governo fantoche tem o apoio dos governos de ocupação contra a vontade da população. Então, quanto antes nos livrarmos das forças de ocupação, mais cedo poderemos reconstruir nosso país.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

AS ARMAS DE DESTRUIÇÃO EM MASSA DOS EUA



Prelúdio aos bombardeios
Os Estados Unidos, com auxílio do Reino Unido e Canadá, projectaram e construíram as bombas sob o nome de código Projeto Manhattan inicialmente para o uso contra a Alemanha Nazista.
O primeiro dispositivo nuclear, chamado Gadget, foi testado em Los Alamos, no Novo México a 16 de Julho de 1945.
As bombas de Hiroshima e Nagasaki foram a segunda e terceira a serem detonadas e as únicas que já foram empregadas como armas de destruição em massa.
Hiroshima e Nagasaki
não foram as primeiras cidades do Eixo a serem bombardeadas pelas forças Aliadas, nem foi a primeira vez que tais bombardeamentos causaram um grande número de mortes civis e foram (ou, antes, viriam a ser) considerados controversos.

A explosão da bomba de Hiroshima.
O bombardeamento de Tóquio em março de 1945 poderá ter matado até 100 mil pessoas.
Cerca de sessenta cidades japonesas tinham, a essa altura, sido destruídas por uma campanha aérea massiva, incluindo grandes ataques aéreos na capital e em Kobe.
Na Alemanha, o bombardeio Aliado de Dresden teve como resultado quase 30 mil mortes.
Ao longo de três anos e meio de envolvimento directo dos E.U.A. na II Guerra Mundial, aproximadamente duzentas mil vidas estadounidenses tinham sido perdidas, cerca de metade das quais na guerra contra o Japão.
Nos meses anteriores aos bombardeios, da Batalha de Okinawa resultaram as mortes de 50-150 mil civis, 100-110 mil militares japoneses e cerca de 16 mil soldados dos EUA.
Esperava-se que uma invasão do Japão traria um número de baixas muitas vezes superior àquele de Okinawa.
A decisão de jogar as bombas sobre o Japão foi tomada pelo então Presidente Harry Truman, que havia substituído há poucos meses no cargo o falecido Franklin Roosevelt.
A sua intenção pública de ordenar os bombardeamentos foi de trazer um fim célere à guerra por inflicção de destruição e terror de subsequente destruição, obrigando o Japão a apresentar a sua rendição.
Em 26 de Julho, Truman e outros líderes aliados redigiram a Declaração de Potsdam, a qual delineava os termos da rendição do Japão:
"...O poder que agora converge sobre o Japão é imensuravelmente superior ao que, quando aplicado ao Nazis resistentes, semeou de forma necessária a destruição pelas terras, pela indústria e forma de vida de todo o povo alemão. A plena aplicação do nosso poder militar, apoiado pela nossa determinação, significará a inevitável e completa destruição das forças armadas japonesas e a igualmente inevitável e completa devastação da pátria japonesa..."
"...Apelamos ao Governo do Japão que proclame agora a rendição incondicional de todas as suas forças armadas e o fornecimento de garantias próprias e adequadas da sua boa fé em tal acção. A alternativa para o Japão é a rápida e total destruição."
No dia seguinte, jornais japoneses noticiavam que a declaração, cujo texto tinha sido radiodifundido e largado em papéis sobre o Japão, tinha sido rejeitada.
A bomba atómica era ainda um segredo fortemente guardado e não mencionado na declaração.

Na manhã de 6 de Agosto de 1945, um bombardeiro da Força Aérea dos Estados Unidos lançou a bomba atômica Little Boy na cidade japonesa de Hiroshima, à qual se seguiu, três dias mais tarde, outra detonação nuclear, Fat Man, sobre Nagasaki.

As estimativas do número total de mortos variam entre 100 mil e 220 mil, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação.

Mais de 90% dos mortos eram civis.

As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos, levaram o Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate.

Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido.

No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.

POR UMA PALESTINA LIVRE E INDEPENDENTE

Em defesa do povo palestino,
contra o terrorismo de estado israelense
A política de terrorismo de Estado utilizada pelo governo de Israel contra o povo palestino, seja na Cisjordânia ou na Faixa de Gaza, remonta cada vez de forma mais palpável à prática nazista das punições coletivas, de tão trágica lembrança.


Em franco desrespeito à lei e à comunidade internacional, as tropas de Israel continuam seus bombardeios contra a população civil, mandando pelos ares escolas, hospitais e fábricas, mantendo um milhão e meio de palestinos cercados em Gaza, privados de água, luz, combustível, remédio e comida, paralisando os serviços públicos e produzindo uma catástrofe humanitária.


Dos 1,5 milhão de moradores do campo de concentração em que o cerco estrangeiro transformou Gaza, hoje o espaço de mais alta densidade demográfica do mundo, 1,2 milhão estão mergulhados na pobreza e na miséria, sem salário e sem emprego, com o fechamento de 95% das indústrias locais.

Segundo o próprio Banco Mundial, em junho de 2005 havia 3.500 indústrias neste território palestino, reduzidas para 780 em junho de 2007 e despencando para apenas 195 em dezembro. A asfixia econômica faz com que 860 mil moradores dependam da distribuição de alimentos da ONU para sobreviver.


VIDA
Recentemente, o caldeirão estourou. Centenas de milhares de palestinos romperam o muro de Gaza e abriram caminho rumo ao Egito, em busca de um sopro de vida.

A situação é tão desesperadora, que organizações israelenses de solidariedade à Palestina qualificaram a prática do governo de seu país como “crime de guerra”.
A construção do muro de segregação e a manutenção das colônias na Cisjordânia são exemplos esclarecedores de quais são as pretensões da potência invasora.

Ignorando as condenações da Corte Internacional de Haia e o direito dos povos à autodeterminação, Israel estende seus postos militares como metástase em território palestino, impedindo a livre movimentação da sua população.
Multiplicam-se os casos de mulheres grávidas, crianças e idosos que morrem ao serem impedidos de receber atendimento médico.
Contam-se aos milhares o número de palestinos presos por “insubordinação” aos invasores, assim como as lideranças políticas seqüestradas, torturadas e assassinadas pelas tropas de ocupação.
Há poucos dias, dentro de Israel, oito sindicalistas árabes palestinos da Galiléia, da organização Sawt El Amel, foram condenados por terem participado em 1999 de “uma reunião ilegal e por perturbarem a ordem pública” ao denunciar práticas discriminatórias no emprego.

BLOQUEIO
Vale destacar que a execrável prática do bloqueio econômico, também utilizada pelos Estados Unidos contra Cuba, é mantida contra a Palestina desde 1967, em flagrante violação às resoluções e leis internacionais.
Infelizmente, Israel tem se comportado como um enclave norte-americano no Oriente Médio, sustentando sua política belicosa, de agressão e pilhagem contra os países da região.
Mas não só.
Quando Nelson Mandela ainda era um prisioneiro e a ONU debatia a condenação ao regime de segregação racial na África do Sul, os governos de Israel e EUA deram-se as mãos com a Inglaterra em defesa do apartheid, votando contra qualquer sanção ao governo da minoria branca.

Diante do manto de silêncio com que grande parte da mídia não disfarça seus indissociáveis vínculos políticos, ideológicos e econômicos, é preciso que a solidariedade militante fale mais alto.

É preciso levar o debate para os locais de trabalho, mobilizar a sociedade, os parlamentares e o governo para que o Brasil tenha uma posição cada vez mais firme contra tão abomináveis práticas.
A defesa de um Estado palestino independente, que coexista ao lado do Estado de Israel, é a defesa do direito das nações à soberania, é a defesa de um mundo em que caibam todos, é a defesa da vida contra a morte.
JOÃO FELÍCIO *Secretário de Relações Internacionais da CUT

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

DEMOCRACIA E TERRORISMO

Democracia e terrorismo: os equívocos iraquianos
Paulo Casaca
[28-11-2007]
Foi com o maior atentado terrorista até hoje cometido que o presidente norte-americano deu uma volta completa ao seu discurso e programa de acção.
De um programa muito próximo da tradição isolacionista republicana temperada por algum intervencionismo "real-politik" com que se tinha apresentado ao eleitorado passou para a problemática da democracia no Médio Oriente como forma de combate ao terrorismo.

Essa viragem, que foi apenas esboçada com a intervenção no Afeganistão, em que, mais do que qualquer preocupação ideológica, o bom senso realista ditava que não era possível tolerar a organização de operações de guerra como a do 11 de Setembro a partir de um Estado legalmente constituído, assumiu-se na sua plenitude com a operação militar do Iraque e o aumento da pressão sobre todo o Médio Oriente no sentido da democratização.

Se bem que seja ainda cedo para fazer um balanço final dessa política, não há hoje ninguém, incluindo George Bush, que não tenha concluído que ela até agora falhou espectacularmente.

Muitas razões foram avançadas até hoje para explicar o falhanço, mas ninguém parece ter até hoje olhado com atenção para o aspecto essencial da equação: a forma como o terrorismo foi promovido em nome da democracia no Iraque.

É certo que já em 2005 o relatório oficial do Congresso Norte-Americano sobre o 11 de Setembro concluía que não se tinha provado nenhuma relação orgânica entre o regime de Saddam e a "Al-Qaeda", contrariamente ao que se poderia constatar acontecer entre essa organização e o Irão.
Realmente, quem olhar para a principal biografia não autorizada de Zarkaoui (Brisard, Jean-Charles, Zarkaoui, Le nouveau visage d'Al-Qaida, Fayard, 2005) constata que este passou os anos que antecederam a formação da "Al-Qaeda no Iraque" entre o Irão e a Síria.
A opinião de que a "Al-Qaeda no Iraque" obedece a Teerão é, de resto, unanimemente partilhada pelos dirigentes de todas as facções parlamentares iraquianas que são conhecidas como "sunitas" e que são, não por acaso, o alvo privilegiado desta organização.

O terrorismo tal como definido pelo antigo secretário geral das Nações Unidas Kofi Annan, como violência política dirigida contra não combatentes – ultrapassa em muito o quadro desta organização mais mediática, e tornou-se um verdadeiro fenómeno de massas no Iraque quando um dos líderes das brigadas Badr (Bayan Jabr) se tornou Ministro do Interior e promoveu o rapto, tortura e execução de milhares de civis pelas brigadas infiltradas nas forças de segurança, utilizando para isso não só os recursos oficiais mas também uma extensa rede de cárceres privados.

As brigadas Badr são identificadas – no que a meu ver continua a ser a melhor obra global sobre o fanatismo terrorista fanático (da autoria da equipa dirigida pelo juiz Galeano como acusação pelo atentado terrorista de Buenos Aires de 1994, e que neste particular toma acertadamente o maior especialista teórico na matéria, Bruce Hoffman, Inside Terrorism) – como a primeira organização de "terrorismo religioso".

Fundadas, organizadas, dirigidas e financiadas no Irão, e de resto constituídas e dirigidas em larga medida por nacionais iranianos, tendo por primeiro dirigente nomeado pelo Ayatollah Khomeiny, o actual responsável pelo sistema judiciário iraniano, Hashemi Shahroody, as brigadas Badr são a organização gémea do Hezbollah libanês.

Tal como testemunhado por dirigentes da resistência iraniana Ahwazi, as casernas de ambas as organizações situavam-se lado a lado no Ahwaz (Sudoeste do Irão, maioritariamente árabe) e eram treinadas ideológica e militarmente pelos mesmos guardas revolucionários iranianos.

O Hezbollah libanês, recorde-se, foi de longe a organização que mais cidadãos norte-americanos matou até ao 11 de Setembro.
O líder do Hezbollah libanês, Husseini Nazrallah é primo direito de Bakr Al-Hakim, dirigente do "Conselho Superior da Revolução Islâmica no Iraque" (SCIRI, no acrónimo inglês) ramo político das brigadas Badr durante a invasão de 2003.

A Resistência Iraniana revelou recentemente a lista nominativa de 31.690 operacionais das brigadas Badr que já antes de 2003 eram simultaneamente membros do destacamento Jerusalém dos Guardas Revolucionários Iranianos (departamento iraniano para o terrorismo no exterior) e que continuam a ser pagos enquanto tal.

As brigadas Badr – ou o seu ramo político SCIRI – constituíram o núcleo duro das forças "iraquianas" organizadas pelos EUA para tomarem conta do Iraque após a invasão, lado a lado do "Congresso Nacional Iraquiano", organização que apesar de contar com muitos expatriados iraquianos democratas era dirigida por Ahmed Chalabi, figura próxima de Teerão. Da mesma coligação fizeram parte também as forças curdas.

Charles Glass (The Northern Front, A wartime diary) explica a organização dessas forças no Curdistão iraquiano no final de 2002, entradas pela fronteira com o Irão sob escolta dos guardas revolucionários iranianos. Quando da invasão, Glass estima em 3.000 homens os efectivos das brigadas Badr no Curdistão.
A revista Time (Time Magazine, 22 de Agosto, 2005 vol. 166 nº 8) descreve a forma como os muitos milhares de membros das brigadas Badr procederam à ocupação efectiva do Sul do Iraque na retaguarda do avanço americano. De facto, foi logo a partir daí que estas ocuparam posições nas administrações públicas e começaram a execução sumária dos opositores.
Lado a lado com o SCIRI, os EUA colocaram também no poder o partido Al Dawa, movimento político iraquiano relativamente antigo com numerosas facções, quase todas elas com fortíssimos laços com Teerão.

O Al Dawa tornou-se internacionalmente conhecido pelo ataque terrorista que desencadeou contra a Embaixada dos EUA no Kuwait por encomenda iraniana em 1983.
Há dias, esse evento foi recordado quando as autoridades kuwaittianas pediram a extradição de um dos condenados por esse ataque terrorista, Jamal Ebrahimi (também conhecido pelo seu nome de guerra, Abu-Mohandes) actualmente deputado e dirigente da chamada coligação xiita no Iraque, colega de partido do Primeiro-Ministro do Iraque e que se acolheu no Irão quando o pedido de extradição foi endereçado às autoridades iraquianas.

Quem ler a biografia não publicada de Nouri Maliki, actual Primeiro Ministro iraquiano pelo partido Al Dawa, verá também que este esteve de 1979 a 1987 no "Shahid Sadr Hezb al-Dawa" batalhão estacionado no Ahwaz e, sob a supervisão dos guardas revolucionários iranianos, responsável por ataques terroristas como o de 1983 no Kuwait.
Paralelamente a estas duas facções, a coligação xiita no poder no Iraque tem ainda como forças mais importantes duas milícias conhecidas pelas actividades terroristas que, contrariamente às outras duas, têm também por alvo directamente as forças norte-americanas.

Para além do terrorismo promovido pela Al-Qaeda e pela aliança xiita, existe também a violência e actos de terrorismo promovidos pela chamada resistência, que tem apoio na camada da população designada por sunita e que, hoje em dia, se assume tanto como resistência contra a ocupação declarada americana como contra a ocupação não declarada iraniana.

Se tivermos em conta que a coligação iraquiana no poder depois da invasão terá saneado cerca de dois milhões de funcionários, entre os quais centenas de milhares de membros das anteriores forças de segurança – que constituíram portanto uma fonte de recrutamento privilegiada para essa resistência – podemos compreender como ela é fruto directo da mesma política com que foi gerida a ocupação do Iraque.

Os dirigentes americanos têm-se esforçado para tapar o Sol com uma peneira, recusando reconhecer a evidência de que
(1) a razão pela qual existe uma encarniçada resistência no Iraque mais do que à maldade congénita do baathismo, se deve ao facto de não ter sido dada outra alternativa às elites dirigentes do país;
(2) tal como no Irão, os discursos simpáticos de alguns dirigentes dos partidos pró-iranianos são apenas a outra face do terrorismo promovido pelos seus colegas de coligação, não havendo entre eles qualquer divergência substantiva.
As principais organizações iraquianas que os EUA chamaram para "democratizar" o Iraque são organizações fanáticas, dirigidas por Teerão, envolvidas em actos de terrorismo, nomeadamente contra alvos americanos.

A verdade nua e crua é assim a de que as forças da coligação ocidental promoveram a destituição de um ditador e a destruição do Estado iraquiano – um e outro sem ligações ao terrorismo fanático contemporâneo – fazendo-os substituir pelas principais forças do terrorismo, paradoxalmente, em nome da "luta contra o terrorismo" e da "promoção da democracia".

Para além das inevitáveis teorias da conspiração que se alimentam deste encadeamento extraordinário de factos, e ao fim de vários anos que tenho dedicado a tentar perceber este fenómeno, cheguei à conclusão de que ele se deve acima de tudo à ignorância ocidental sobre a realidade do Grande Médio Oriente, que o tornou presa fácil da manipulação.

Recentemente George Bush começou enfim a dar sinais muito ténues de querer entender a realidade do Iraque, afirmando a necessidade de uma estratégia de "containement" do regime iraniano, prendendo mesmo alguns iranianos ou de obediência iraniana com lugares ministeriais, estratégia que qualquer elementar bom-senso ditava que tivesse seguido desde o início.
Para que a estratégia da "democracia para o Médio Oriente" possa vir a ser retomada e para que haja um futuro para o Iraque é essencial deixar de tratar os que querem a democracia como terroristas, e os terroristas como os que querem a democracia.
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publicado por nucleargmo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

GUERRA CONTRA A VENEZUELA


Venezuela - Uma guerra anunciada


Bem, Chávez não é bobo e está se precavendo comprando armamento russo.

Tem que ser assim, porque tio sam se puder invade mesmo a Venezuela usando o exército de Uribe, o ex-garoto de Pablo Escobar.



Depois de ter corrido com a DEA em 2005, a Venezuela colocou-se como terceiro país na apreensão de droga.

Isto é tão verdade como os Estados Unidos serem o maior consumidor da mesma a nível mundial.

Contudo, estas constatações não impedem as provocações de Washington.

Hugo Chávez é «negligente» no combate ao narcotráfico e «facilita» a passagem da cocaína com destino aos Estados Unidos e à Europa.

Quem o afirma é John Walter, «czar» – fracassado, claro está – da luta contra a droga.


Os círculos mais reaccionários do governo paramilitar de Uribe reforçam a agressão «denunciando» os laços de Chávez com os movimentos guerrilheiros. Quase em simultâneo, Condolezza Rice «visita» Bogotá no âmbito do Plano Colômbia, uma forma silenciosa de invadir o país e de ter um pequeno exército apontando contra a Venezuela.


Francisco Santos, vice-presidente colombiano, ameaça sequestrar o presidente da Câmara Municipal da segunda cidade venezuelana, com base numa filmagem falsificada que «demonstra» a sua conivência com as FARC.


Outro que passa pela Colômbia é Michael Mullen, chefe do estado-maior conjunto dos Estados Unidos.


Coincidências?


Estas e outras situações semelhantes são evidências crescentes de que Washington está a cozinhar um confronto militar entre os dois países.


Finalidade?


Pôr um ponto final na revolução bolivariana e controlar o petróleo de Caracas.


É uma guerra anunciada.


É o desenrolar do Plano Balboa, que, segundo exercícios da OTAN, inclui a hipótese de dividir a Venezuela em dois países... depois do assassinato de Chávez.


Entretanto, em Caracas, o presidente bolivariano está consciente dos perigos que implicam estas manobras e já denunciou que Uribe, ao permitir a presença maciça de forças militares norte-americanas no país vizinho, «transformou essa república irmã num porta-aviões contra a revolução bolivariana».


Chávez apoia-se em informações dos seus serviços de inteligência e também de «outros países da América Latina, que já nos fizeram chegar as suas preocupações».


Exercícios e realidade


Neste momento, Washington, no quadro da sua presença militar na Colômbia, tem ao seu dispor 18 mil soldados colombianos e 800 estado-unidenses e muito dinheiro: qualquer coisa como 7 mil milhões de dólares.


A desculpa é a luta contra a droga, mas a realidade é o mau exemplo que representa o governo bolivariano, constantemente acusado de ser uma ameaça militar para a região.


Vejamos alguns números.


Britto García, analista político venezuelano, recorda que, segundo o International Institute for Strategic Studies, em 2001 o exército bolivariano tinha 82 mil efectivos;

o da Colômbia andava pelos 140 mil.


Em 2005, de acordo com o World Economic Outlook, a Colômbia gastava 3309 milhões de dólares em armas, o que equivalia a 3,8% do seu PIB.


O mesmo item na Venezuela não chegava aos 1500 milhões, ou seja 1,6% do respectivo PIB.


É evidente que a Colômbia de Uribe quer fazer o frete a Washington, mas talvez não seja tão fácil como possa parecer assim à primeira vista.


Bogotá tem uma batata quente nas mãos.


Uma guerra civil que dura há mais de 60 anos e nem a oligarquia colombiana consegue derrotar a guerrilha nem esta ganhou ainda força para dominar mais do que algumas zonas do país.


Uma guerra entre os dois países não serviria os verdadeiros interesses de nenhum deles.


Viria, isso sim, muito a jeito dos círculos mais reaccionários de Washington.


Seria um grande negócio. Toneladas de milhões de dólares em armas vendidas. Outros tantos milhares de milhões mais na reconstrução de tudo o destruído: o caso presente do Iraque é um bom exemplo.


Pouco investimento em soldados estado-unidense mortos: o uso de mercenários no Iraque serve igualmente de paralelo.


E acima de tudo permitiria aos Estados Unidos uma posterior «intervenção humanitária» para pôr sob o seu controlo a indústria petrolífera da Venezuela, e quem lhe ponha a mão – se ao mesmo tempo conta com as reservas do Iraque e do Afeganistão – poderá dormir tranquilo durante pelo menos meio século, que petróleo é coisa que não lhe faltará.


Servirá a Colômbia de carne de canhão para uma nova aventura do imperialismo na América Latina?


Com Uribe no Palácio de Narino tudo pode acontecer.


Para já, conta com uma boa força dos seus paramilitares dentro da Venezuela, os quais podem funcionar rapidamente com uma poderosa quinta coluna cravada nas costas da revolução bolivariana.


domingo, 17 de fevereiro de 2008

EUA: JULGADOS E CONDENADOS





Este é babybush
Fique tranquilo, genocida babybush, os EUA já foram julgados e CONDENADOS pela opinião pública mundial:
é a maior nação imperialista da história da humanidade.
E você, babybush, já foi considerado pelo seu próprio povo como o PIOR presidente da história dos EUA.
E o incrível é que bush ainda defende o uso de tortura,vejam o texto.

Agora nessa ele se superou, vejam:

"O presidente americano disse acreditar que os Estados Unidos ainda mantêm uma autoridade moral no mundo.
"Nós acreditamos em direitos humanos e dignidade humana",afirmou.
"Acreditamos em liberdade."



A autoridade moral dos EUA no mundo é ZERO, babybush.
E vc acredita em direitos humanos e dignidade humana defendendo tortura, invadindo Iraque e Afeganistão e causando milhares de vítimas civis e empesteando esses dois paises com radiação de munição de urânio empobrecido?

ORA, VÁ SE CATAR, BABYBUSH.

15/02/2008 - 03h41 Bush faz balanço e diz que EUA serão julgados pela história
da BBC Brasil

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fezum balanço de seus sete anos no cargo e disse que a"história vai julgar as decisões" tomadas durante seu governo como"decisões necessárias".
Em entrevista exclusiva concedida à BBC, Bush, que deixa o cargo em janeiro do ano que vem, disse esperar que a passagem do tempo permita uma análise mais objetiva de seu governo como um todo.
O líder americano disse que espera não ser lembrando apenas pela intervenção militar no Iraque, mas também por "liberar 25 milhões de pessoas no Afeganistão","propor uma solução de dois Estados para Israel e a AutoridadePalestina" e por "muitas outras questões".
O presidente americano declarou que está "feliz como que está acontecendo agora" com o Iraque, onde "a reconciliação está acontecendo" e "o corpo legislativo está começando a funcionar".
"O mundo está começando a reconhecer que a decisão de mandar mais tropas foi uma decisão bem difícil de tomar", disse, em uma referência à medida adotada no ano passado para aumentar a segurança no país.
Tortura Bush também confirmou que pretende vetar um projeto de lei aprovado pelo Congresso americano que torna ilegal uma técnica usada em interrogatórios e considerada uma forma de tortura.
A prática, chamada waterboarding, consiste em amarrar um prisioneiro em uma tábua inclinada e jogar água em sua cabeça, simulando a sensação de afogamento.
"O que quer que façamos será legal", disse o presidente.
Bush afirmou acreditar que o governo americano deve"garantir que os profissionais (que fazem interrogatórios) tenham as ferramentas necessárias para proteger" o país.
"Reconheço que muitos dizem que esses terroristas não são mais uma grande ameaça para os Estados Unidos",afirmou.
"Eu discordo completamente."
Bush afirmou ainda que não acredita que os Estados Unidos estão mandando uma "mensagem errada" ao mundo ao adotar práticas que críticos acreditam ser violações de direitos humanos - como a prisão de dezenas de suspeitos na prisão de Guantánamo, em Cuba, sem julgamento.

"É necessário adotar medidas para proteger a nós mesmos e para encontrar informações que podem proteger outros",disse.
"Veja o caso de Guantánamo", acrescentou.


"Eu gostaria que estivesse vazia. Por outro lado, há pessoas lá queprecisam ser julgadas. E haverá um julgamento.


E eles terão o dia deles no tribunal.


Diferentemente do que eles fizeram com outras pessoas."

Autoridade moral

O presidente americano disse acreditar que os EstadosUnidos ainda mantêm uma autoridade moral no mundo. "Nós acreditamos em direitos humanos e dignidade humana",afirmou. "Acreditamos em liberdade.
E estamos dispostosa assumir a liderança.
Nós estamos dispostos a pediràs nações que façam coisas difíceis."
"Vivemos em um mundo como as emissoras de notícias 24 horas por dia", acrescentou.
"Vivemos em um mundo em que tudo é, digamos, instantâneo. Mas o trabalho que estamos fazendo exige paciência."
"Mas, o mais importante, exige fé na universalidade da liberdade que existe em cada coração.
E por isso, não fico feliz apenas em defender decisões.
Estou confiante de que elas vão levar a um melhor amanhã", concluiu Bush.
Jaime

MAL DE FAMÍLIA: URIBE E PABLO ESCOBAR

Uribe foi o "garoto" de Pablo Escobar
Uribe, o "presidente" da Colômbia, esteve envolvido até o pescoço com o narcotráfico.
Foi um dos "garotos" de Pablo Escobar, nada mais que isso...
O mal é de família: o pai de Uribe era sócio e amicíssimo de Pablo Escobar.
ESSE É O CARA EM QUEM OS EUA CONFIAM PARA "GOVERNAR" A COLÔMBIA.
Abaixo, link do texto do National Security Archive que expõe o envolvimento do presidente Uribe com o narcotráfico, revelado por pesquisadores da George Washington University.
U.S.INTELLIGENCE LISTED COLOMBIAN PRESIDENT URIBE AMONG"IMPORTANT COLOMBIAN NARCO-TRAFFICKERS" IN 1991
Then-Senator "Dedicated to Collaboration with the Medellín Cartel at High GovernmentLevels"
MAIS UM TEXTO:
Quarta-feira, 2 de Janeiro de 2008
Colômbia: denúncias revelam ligações de Uribe com narcotráfico e indisposição do governo colombiano para uma verdadeira trégua com as FARC
Segundo Alberto Pinzón Sanchez, relatório do Governo dos EUA afirma que existiram ligações entre o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe Velez, e o narcotráfico do Cartel de Medellin
Parte do relatório secreto da U.S. Defense Intelligence Agency (D.I.A), de 23 de setembro de 1991, relativo a Álvaro Uribe Velez.
Este relatório foi desclassificado em 01 de agosto de 2004 em cumprimento do Ato de Liberdade de Informação (Freedom Informormation Act), interposto por um grupo de investigação estabelecido na Universidade George Washington:"82.
Álvaro Uribe Velez - um político e senador colombiano dedicado à colaboração com o Cartel de Medellín em altos níveis governamentais.
Uribe esteve ligado a um negócio envolvido em atividades de narcóticos nos EUA.
Seu pai foi assassinado na Colômbia devido às suas conexões com traficantes de narcóticos.
Uribe trabalhou para o Cartel de Medellin e é amigo pessoal próximo de Pablo Escobar Gaviria.
Ele participou na campanha política de Escobar para obter a posição de assistente parlamentar para Jorge Ortega.
Uribe foi um dos políticos que atacou, no Senado, todas as formas do Tratado de Extradição." (tratado que tinha como objetivo extraditar para os EUA os narcotraficantes presos e envolvidos em operações internacionais)
posted by Jaime

A HORA E A VEZ DA ONU PARA A PAZ NO IRAQUE

ONU chegou a hora de interferir no Iraque!

O Iraque se tornou um desastre humanitário.

Nem os EUA nem o governo Iraquiano tem controle sobre a situação.
Chegou a hora de outros países interferirem.
Semana que vem líderes mundiais estarão se reunindo na Assembléia Geral da ONU, essa é a nossa oportunidade.
A França inicialmente se opôs á guerra e tem poder político suficiente para convocar o processo de paz que queremos.

Assine nosso "Novo Plano" para o Iraque abaixo.
Vamos enviá-lo para o novo Presidente e o Ministro das Relações Internacionais da França, assim como outros líderes da ONU.

NOVO PLANO para o Iraque

Negocie.
O Iraque só vai se estabilizar através de um processo político não a força militar.
Todas as facções iraquianas e vizinhos tem que ser incluídos.
Empodere a Comunidade Internacional.
Nem os EUA, nem o governo iraquiano podem liderar esse processo.
Somente atores internacionais legítimos e imparciais como a ONU, a UE e a Organização da Conferência Islâmica podem mediar novas negociações.

Retirada Responsável.
Os EUA devem respeitar o desejo de 78% de iraquianos e remover completa e permanentemente sua presença militar no Iraque sob um prazo determinado e apoiado pelo povo iraquiano.

Assine a petição agora

NEVER AGAIN or NEVER AGAINST?

A conivência europeia com Israel no genocídio palestino
A União Europeia, o maior parceiro comercial de Israel em todo o mundo, está a observar como Israel endurece o seu bárbaro sítio em torno de Gaza, punindo colectivamente 1,5 milhão de civis palestinos, condenando-os à devastação e à morte iminente de centenas de pacientes necessitados de diálise ou que sofrem do coração, bebés nascidos prematuramente e todos os outros que dependem da energia eléctrica para a sua sobrevivência.
Ao congelar os fornecimentos de combustível e energia eléctrica a Gaza, Israel, o poder ocupante, está essencialmente a garantir que a água "limpa" – só de nome, pois a água de Gaza é a mais poluída em toda a região, após décadas de roubo e abuso israelense – não será bombeada e distribuída a lares e instituições, que hospitais não poderão funcionar adequadamente, conduzindo à morte eventual de muitos, particularmente os mais vulneráveis, fábricas que ainda estejam a trabalhar apesar do sítio serão agora forçadas a encerrar, empurrando a já extremamente elevada taxa de desemprego para níveis ainda mais altos, o tratamento de esgotos terá de ser interrompido, poluindo mais uma vez o precioso e escasso abastecimento de água de Gaza, instituições académicas e escolas não poderão efectuar o seu trabalho habitual, e as vidas de todos os civis serão severamente afectadas, se não irreversivelmente prejudicadas.
E a Europa está apática a observar.
O académico Richard Falk, de Princeton, considerou o sítio de Israel um "prelúdio para o genocídio", mesmo antes deste crime mais recente do corte geral dos abastecimentos de energia.
Agora, os crimes de Israel em Gaza podem ser precisamente classificados como actos de genocídio, embora lento.
De acordo com o Artigo II da Convenção das Nações Unidas sobre a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, de 1948, o termo é definido como:

"Qualquer dos seguintes actos cometidos com a intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, tais como:
(a) Matar membros do grupo;
(b) Provocar sérios danos corporais ou mentais a membros do grupo;
(c) Infligir deliberadamente ao grupo condições de vida calculadas para provocar a sua destruição física no todo ou em parte".

Claramente, o sítio hermético de Gaza por Israel, destinado a matar, provocar sérios danos corporais e mentais, e deliberadamente infligir condições de vida calculadas para provocar a parcial e gradual destruição física, qualifica-se como um acto de genocídio, se não genocídio total.
E a UE está suspeitosamente silenciosa.
Mas por que acusar a Europa, em particular, de conivência neste crime quando quase toda a comunidade internacional não está a levantar um dedo, e o obsequioso secretário-geral da ONU, que ultrapassou todos os seus antecessores na obediência ao governo dos EUA, está pateticamente a fazer meras declarações verbais?
Além disso, por que não o próprio governo dos EUA, o mais generoso patrocinador de Israel que está directamente implicado no actual sítio, especialmente depois de o presidente George Bush, na sua visita recente, ter dado um sinal verdade nada subtil ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, para arrasar Gaza?
Por que não culpar os tranquilos irmãos árabes, particularmente o Egipto – o único país que pode romper imediatamente o sítio com a reabertura do cruzamento Rafah e fornecimento através do mesmo do combustível, energia eléctrica necessários e do abastecimento de emergência?
E finalmente, por que não culpar a Autoridade Palestina baseada no Ramallah, cujo líder subserviente e sem visão jactou-se abertamente numa conferência de imprensa do seu "acordo total" com Bush sobre todas as matérias substantivas?
Após Israel, os EUS são sem dúvida a parte mais culpada no crime actual.
Sob a influência de uma ideologia fundamentalista, militarista, neo-conservadora que apossou-se do seu leme e de um onipotente lobby sionista que não tem paralelo na sua influência, os EUA estão numa categoria por si mesmo.
Não é preciso dizer que a AP, a ONU, bem como governos árabes e do mundo que mantêm negócios como de costume com Israel deveriam todos ser considerados responsáveis por aquiescência, seja directa ou indirectamente, com os crimes de Israel contra a humanidade em Gaza.
Também é verdade que cada um dos mencionados acima arca com a responsabilidade legal e moral de intervir e aplicar a pressão que venha a ser necessária para travar o crime antes de milhares de pessoas perecerem.
Mas a UE detém uma posição única em tudo isto.
Ela está não apenas silenciosa e apática; na maior parte dos países europeus Israel e instituições israelenses actualmente são bem vindas e procuradas com entusiasmo sem precedentes, generosidade e deferência em todos os campos – económico, cultural, académico, atlético, etc.
Exemplo: Israel foi convidado como hóspede de honra de uma grande feira de livros em Turim, Itália.
Filme financiados pelo governo israelense são exibidos em festivais de cinema por todo o continente.
Produtos israelenses, desde abacates e laranjas a sistemas de segurança de alta tecnologia, estão a inundar mercados europeus como nunca antes.
Instituições académicas israelenses estão a desfrutar um acordo de associação especial, muito lucrativo, com órgãos relevantes na UE.
Grupos de dança israelenses, bandas de cantores e orquestras são convidados a tours e festivais europeus como se Israel fosse não só um membro normal como também o mais favorecido do assim chamado mundo "civilizado".
O outrora desbotado abraço da Europa a Israel tornou-se um intenso, aberto e enigmático caso de amor.
Se a Europa pensa que pode assim arrepender-se do seu Holocausto contra a sua própria população judia, ela está de facto a facilitar vergonhosamente e conscientemente a validação de actos de genocídio recentes contra o povo da Palestina.
Mas os palestinos, parece, não contam muito, pois somos encarados não só por Israel como também pelos seus velhos patrocinadores "brancos" e aliados como humanos inferiores, ou relativos.
O continente que inventou o moderno genocídio e foi responsável nos últimos dois séculos por massacrar mais seres humanos, sobretudo "humanos relativos", do que todos os outros continentes juntos está a acobertar crimes que recordam em qualidade, embora certamente não em quantidade, os seus próprios odiosos crimes contra a humanidade.
Em nenhum outro assunto internacional, talvez, pode o establishment europeu ser acusado de ser tão desinteressado e indiferente para com a sua própria opinião pública.
Enquanto apelos pelo boicote a Israel como um Estado apartheid estão vagarosa mas firmemente a difundir-se entre organizações e sindicatos da sociedade civil europeia, esboçando paralelos perturbadores com o boicote ao apartheid da África do Sul, os governos europeus estão a considerar difícil distinguir-se da posição abertamente cúmplice dos EUA.
Mesmo os clichés europeus de condenação e "exprimindo profunda preocupação" tornaram-se mais raros do que nunca nos dias de hoje.
Além disso, a cruel e desafiadora violação de Israel das próprias leis de direitos humanos da Europa são ignoradas sempre que alguém questiona se Israel deveria continuar a beneficiar do seu magnânimo acordo de associação com a UE apesar da sua ocupação militar, colonização e horrendo récord de abuso dos direitos humanos contra as suas vítimas palestinas. Se isto não é cumplicidade, então o que é?
Moralidade posta de parte, afundar Gaza num mar de escuridão, pobreza , morte e desespero não pode augurar nada de bom para a Europa.
Ao apoiar activamente um ambiente conducente à ascensão do fanatismo e da violência desesperada próximo às suas fronteiras, a Europa está loucamente a convidar a devastação para a sua entrada.
Ao invés de prestar atenção – ou pelo menos considerar seriamente – apelos ao boicote, desinvestimento e sanções contra o Israel do apartheid, adoptado por virtualmente todo o espectro da sociedade civil palestina, pode em breve ter de ajustar contas com forças impossíveis de conter de violência irracional e indiscriminada e o caos resultante.
Parece que as elites europeias estão actualmente determinadas a nunca se oper a Israel, não importa que crimes cometa.
É como se o clamado – e cada vez mais hipócritas – slogan sustentado por sobreviventes judeus do genocídio europeu, "Never again!" ("Nunca mais!") , fosse agora endossado pelas elites europeias com uma diferença: o acréscimo de duas letras, 's' e 't', no fim — "Never against" ("Nunca contra").
21/Janeiro/2008
[*] Analista político palestino, independente, membro fundador da Campanha Palestina pelo Boicote Académico e Cultural de Israel.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

GENOCÍDIO PALESTINO EM GAZA

Mais uma vergonha mundial acontecendo e as autoridades "competentes" não tomam providências!
Só Deus para ajudar os palestinos!
EXPLODIR AS MURALHAS DO APARTHEID !
As muralhas do apartheid impostas pela sanguinária
entidade sionista ao povo palestino começaram a ser
explodidas em Gaza!
Com árduos trabalhos, utilizando ferramentas de
oxi-acetileno para o corte do aço, na mais rigorosa
clandestinidade, dia 23 militantes do Hamas
conseguiram destruir parcialmente a muralha
de betão armado que isola 1.500.000 de pessoas
do resto do mundo.
O genocídio perpetrado pela entidade sionista contra
o povo de Gaza agravou- se nas últimas semanas com
o corte do fornecimento de eletricidade e alimentos.
Com esta ação recebe agora resposta dos seus combatentes.
Solidariedade com o povo palestino, não ao silenciamento
da opressão, não ao apartheid.
Ver também:·
Declaração da FDLP .
posted by bourdoukan

sábado, 16 de fevereiro de 2008

RESPONSABILIDADES LEGAIS SOBRE A GUERRA CONTRA O IRAQUE


MÃES DE SOLDADOS BRITÂNICOS MORTOS PEDEM INVESTIGAÇÃO DE GUERRA DO IRAQUE
LONDRES, 11 FEV (ANSA) - O governo do primeiro-ministro Tony Blair violou suas obrigações com os membros das Forças Armadas ao não se certificar que a invasão de Iraque, em março de 2003, fosse legal e justificada, segundo as mães de dois soldados mortos afirmaram nesta segunda-feira na Câmara dos Lordes, a máxima instância judicial da Grã-Bretanha.
"Essa obrigação deve ser com os soldados que estão sob a responsabilidade única de responder ao Estado e cumprir ordens" declarou o advogado Rabinder Singh, que representa as mulheres britânicas cujos filhos de 19 anos foram mortos no Iraque.
"Os soldados colocam suas vidas em perigo se é necessário, porque o país assim o pede", acrescentou o jurista.
De acordo com Singh, existe um "acordo de antemão" entre os militares e o Estado, que deve ser cumprido por ambas as partes.
Nove juizes lordes decidirão esta semana se apóiam ou não o pedido das mães Beverley Clarke e Rose Gentle para obrigar o governo de Gordon Brown a realizar uma investigação judicial independente para determinar se a guerra no Iraque foi ilegal.
As duas mulheres sustentam que segundo a Lei de Direitos Humanos britânica, deve ser determinada a justificativa dada por Londres para aprovar o envio de milhares de soldados à guerra iraquiana, em março de 2003.
No centro do debate judicial está a legalidade da invasão e do pós-guerra no Iraque.
O argumento legal das duas mães foi apresentado hoje aos nove juízes, que terão ao menos três dias para avaliar o caso e tomar uma decisão.
Para elas, segundo o artigo 2 da Convenção Européia de Direitos Humanos, o governo é obrigado a tomar as precauções necessárias para que os soldados não enfrentem o risco de morte em atividades militares "ilegais".
Esta justificativa não havia sido aceita em dezembro de 2006 pela Corte de Apelações de Londres para seguir adiante com as investigações.
O governo insistiu que já realizou quatro investigações independentes sobre a guerra do Iraque.
Uma delas, em 2004, declarou Blair inocente das acusações de distorção de informações da Inteligência para justificar a invasão.
Outro relatório concluiu que Blair não era responsável pelo suicídio do especialista em armas David Kelly.
Além disso, a Corte de Apelações considerou que analisar a invasão de Bagdá "é um tema político e não das cortes".
Phil Shiner, outro dos advogados que representa as mães, afirma que uma investigação judicial deveria escutar evidência de Blair, do lorde Goldsmith, e também dos ex-ministros de Defesa, Geoff Hoon, e das Relações Exteriores, o atual ministro da Justiça, Jack Straw.
As mães dos soldados mortos planejam incriminar Brown, o ministro de Defesa, Des Browne, e a atual Procuradora-Geral, a baronesa Janet Scotland, por negligência.
Tudo isso ocorre em um momento em que o governo de Brown tenta se distanciar da política externa de seu antecessor, e por isso tem reduzido recentemente o número de soldados no Iraque, como também entregou o poder da província de Basora às autoridades locais.
A Grã-Bretanha, principal aliada dos Estados Unidos nas guerras do Iraque e do Afeganistão, conta com cerca de 4.500 soldados no sul do país, em sua maioria no aeroporto de Basora, e planeja reduzir esse contingente para 2.500 nos próximos meses. (ANSA) 11/02/2008 18:46

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O POVO IRAQUIANO RESISTE CONTRA OS INVASORES


Iraq Resistance Dedication







The truth alway hurts (A verdade sempre fere)
Ouillish (1 week ago) The US invaded Iraq illegally. How can you say that people defending their own land are the enemies of the world?
BIHKRAJINA (2 months ago) So called insurgents-THEY are HEROES of all people who want to be free from oppresors.God bless IRAQI RESISTANCE,they have heart of a lion.ALAHU AKBAR
haha20072006 (2 months ago) Imperialist dogs, or americans, you are a shame of humanity.Stop invading other people's countries and murdering the innocent!!
ANTIDALLARD (3 months ago) all the best to the resistance . you fight a just fight. You have the world, the law and the moral right on your side,. What does America have? WMD and military might. Aint enough
Singhjikhalsa (3 months ago) the `insurgents` how can you call them that in their own country? theyre fighting for self defence against illegal occupation, yes there are some people in iraq who kill innocents, but these are a minority, u get goods and bads in all religions and societies. the iraqi resistance is just, and the americans are the biggest killers in iraq, they drop tomohawk missiles on crowded cities, they used white phospohrous in fallujah-a chemical weapon, they leveled the city to the ground.
uhm no freewbjunk, the americans are on the streets occupying iraq illegaly, entering iraqi houses raping the women and beating and killing the men and children, the iraqi `insurgents` as you call them, are the normal men and women of iraq fighting for their freedom justly as they are fed up with this occupation- the americnas and british are the root cause of all violence in iraq

MENSAGEM DA MADRUGADA



“Os fanáticos estão por toda parte” Yasser Arafat ( 1929 – 2004 )

Foto: Saddam e Arafat em Cuba

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

RACISMO? IGNORÂNCIA OU AMBOS?

Rabino pede limpeza étnica
de não-judeus na Palestina
Uma questão de simples racismo ou ignorância?



O israelense Yona Metzger, o principal rabino asquenazita de Israel,
convocou uma campanha de limpeza étnica de milhões de
palestinos.


Nas palavras do representante judaico, em uma recente
entrevista para o British Weekly, “o povo palestino pode ter um belo
país no deserto do Sinai”.



Rabino pede limpeza étnica de nãojudeus
na Palestina
O israelense Yona Metzger, o principal rabino asquenazita de Israel,
convocou uma campanha de limpeza étnica de milhões de
palestinos.


Nas palavras do representante judaico, em uma recente
entrevista para o British Weekly, “o povo palestino pode ter um belo
país no deserto do Sinai”
.


Nos Territórios Ocupados, visões
extremistas como a de Metzger se tornaram comuns, e compõem
uma guerra ideológica contra a Palestina.
“Levem todos os pobres de Gaza para um país belo e moderno,
com trens, ônibus e carros – essa seria a solução. Eles teriam um
belo país, e nós (os judeus) teremos o nosso e viveremos em paz”,
disse Metzger.


O rabino ainda indicou a séria intenção de discutir o
caso com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, afirmando
que “a idéia seria popular entre os cidadãos israelenses”. Para
reforçar a sua propaganda sionista, Metzger afirmou que os
muçulmanos não têm qualquer direito a Jerusalém, afirmando que
“eles tem Meca e Medina, e Jerusalém pertence somente aos
judeus”.

As ameaças do principal rabino israelense foram recebidas como
mais uma forma de incitar o ódio e violência nos Territórios
Ocupados.


“Se esse homem que se intitula um ‘rabino’ tivesse um
mínimo de moralidade e senso de justiça, ele convocaria o
repatriamento desses refugiados para seus antigos lares e vilas de
onde foram expulsos quando o odioso estado israelense foi criado”,
disse Abdul Ja’abari, professor de Shariah e Estudos Islâmicos na
Universidade de Hebron.


Segundo Ja’abari, as observações de
Metzger não têm qualquer valor intelectual, sendo apenas
“afirmações racistas e de ódio”.


“Esse homem afirma ser um
seguidor da Torá de Moisés, mas pelo que eu entendo, a Torá
proíbe opressão, injustiça e o roubo de terras e propriedades”,
concluiu o professor palestino.
Rabinos sionistas, em geral,
tomam posições extremistas e
racistas como a de Metzger
com relação a não-judeus,
principalmente os muçulmanos
e cristãos da Palestina.
Algumas semanas antes, David
Batsri, outro rabino israelense
, se referiu aos árabes em geral como
“burros de carga”, supostamente “criados pelo Todo-Poderoso em
uma forma humana para trabalhar pesado”.


São afirmações como
essas que marcam o preconceito de Israel, em que a sociedade
continua à deriva em termos de chauvinismo religioso e
nacionalista.


Mais do que simplesmente racistas, as afirmações dos
rabinos
são marcadas por uma profunda ignorância de sua própria
religião e do contexto histórico dos judeus e do Estado de Israel.
“Eles (os rabinos) deveriam saber que os palestinos de hoje têm
muito mais conexão espiritual e biológica com Jacó, o filho de Isaac,
neto de Abraão. Deveriam saber também que a presença árabe na
Palestina antecedeu a presença judaica por pelo menos mil anos”,
como analisado pelo xeque Mousa Hroub, da região de Belém, na
Cisjordânia.
É importante deixar claro que não são todos os rabinos que
compartilham essas visões extremistas, preconceituosas e
ignorantes.


Ahron Cohen, por exemplo, do grupo Neturei Karta
(Guardiões da Cidade)
, um movimento formado por judeus haredi
(ultra-ortodoxos)
, afirmou que “rezo para que o principal motivo das
guerras e derramamento de sangue no Oriente Médio, o estado
chamado de Israel, seja pacificamente dissolvido”.
Outros rabinos
israelenses também se levantaram em uma batalha pelos direitos
humanos na Palestina.


Em meio a uma crise de radicalismo judaico,
é importante dar voz a todos, especialmente àqueles que
reconhecem que a conduta do Estado de Israel é incompatível com
os ensinamentos judaicos.






A palavra deserto provém do latim diserdado, particípio passado de sem pai, cujo significado é "orfanato".


Deserto é uma região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida.


A chuva às vezes cai nos desertos, e tempestades no deserto freqüentemente são violentas.


Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.