sexta-feira, 23 de maio de 2008

SOMENTE ESCRAVOS DE ALLAH

"A america é uma potência antiislâmica e está patrocinando forças antiislâmicas.Os estados Unidos estão determinados a permanecer como a única superpotência do mundo,e para tanto, sufocam outros estados e povos.Os Estados Unidos não têm amigos,nem querem ter,pois o pre-requisito para a amizade é estar no mesmo nível que o amigo ou considerá-lo um igual.A america não quer ver ninguém igual a ela.Dos outros espera a escravidão.Portanto,os demais países ou são escravos ou subordinados".Os Estados Islâmitas,são um caso singular e diferente."Comprometemo-nos a ser escravos de ALLAH-Todo poderoso e depois desse compromisso não há como nos tornar escravos de mais ninguém". جابر جابر

As Raízes Islâmicas Esquecidas dos Escravos
Os muçulmanos representam um quinto da humanidade.
Muitos americanos ignoram este fato simples.
Mas há outra estatística sobre a qual a maioria dos americanos são também ignorantes: mais de um quinto de todos os escravos trazidos a estas margens durante o período do horrível tráfico transatlântico de escravos eram também de pessoas da fé Islâmica.
Embora isto seja do conhecimento de alguns na comunidade afro-americana por muitas décadas, pouca pesquisa acadêmica séria foi feita sobre o assunto até recentemente.
Alan Austin, um professor de história aposentado, fez muito da pesquisa original que culminou no seu livro "African Muslims in Antebellum America: Transatlantic Stories and Spiritual Struggles'' (Muçulmanos Africanos na América Antes da Guerra: Estórias Transatlânticas e Lutas Espirituais).
Desde então, muitos outros pesquisadores tem expandido sua pesquisa.
Apesar da base forte de seu trabalho, a pesquisa de Austin em grande parte foi ignorada na comunidade acadêmica.
O livro de Sylviane Diouf -- "Servants of Allah: African Muslims Enslaved in the Americas" (Servos de Allah: Muçulmanos Africanos Escravizados nas Américas) -- é outro bem-escrito trabalho acadêmico agora em sua segunda edição, mas que não recebeu a atenção que merece.
Quem busca mais dados sobre o assunto achará a informação fascinante.
Muitos destes muçulmanos eram altamente educados em sua pátria africana, e eles consideravam a América bárbara, comparada com suas próprias comunidades civilizadas na África.
Os relatos destas pessoas é comovente, para dizer o mínimo.
Alguns, aliás, soam como roteiros prontos para uma película de Hollywood.
Um é o do Príncipe Abdar Rahman, que nasceu príncipe na sua pátria de Mali e, por causa de sua educação aristocrática, intimidou muitos dos brancos que cruzaram seu caminho.
Alguns destes homens tornaram-se conferencistas e viajaram pelo país dando palestras sobre suas vidas e experiências, e alguns até retornaram às suas pátrias através de laços diplomáticos e de negócio.
Estes relatos devem ser escritos em cada texto da história americana. Os americanos devem saber que o Islã não é uma fé alheia e nova a esta terra, mas esteve aqui desde as primeiras chegadas dos Europeus a estas margens, e talvez antes disso.
Esta informação é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para dissipar crenças falsas sobre a ignorância dos africanos e sua falta de cultura e civilização.
Pode capacitar os jovens assim como os mais velhos a ver a tapeçaria rica que compõe o continente da África e quanto daquela riqueza veio a embelezar estas margens.
Seguramente, devemos aos homens e mulheres que sofreram grandemente, pelo menos saber quem eles eram e ler e ouvir sobre as respostas poderosas que eles deram às adversidades e tribulações terríveis que encararam.

A preocupação com a verdade, combinada com uma lealdade pessoal à fé, tende a manter os crentes de uma religião distantes dos aderentes de outra.
Se esta distância for mantida rígida por muito tempo, a comunicação geralmente se rompe, as atitudes tornam-se frias, e algum grau de intolerância tende a emergir.
O Islã é único entre as maiores religiões do mundo, uma vez que o Qur'an fornece explicitamente cinco orientações para os muçulmanos em como ver outras crenças.
Durante toda a história, quando os muçulmanos seguiram estes preceitos corânicos -- se estavam em posição de autoridade, ou numericamente mais fracos -- eles, assim como os membros de outras religiões que viveram em torno deles, beneficiaram-se extremamente.
A história mostra também que as atitudes muçulmanas em relação aos aderentes de outras religiões foram muito melhores do que aquelas exibidas por autoridades de outras religiões em relação aos muçulmanos.
Considere estes exemplos históricos:
Os muçulmanos preservaram as igrejas antigas de Jerusalém e da Síria, assim como os túmulos dos profetas na Palestina e no Egito.
Os muçulmanos ajudaram a proteger as tradições da igreja copta cristã no Egito, das práticas opressivas da igreja dominante de Roma.
Similarmente, é creditado aos turcos muçulmanos a proteção dos Protestantes europeus orientais e cristãos ortodoxos orientais da pressão e perseguição exercida pela igreja de Roma.
A “Idade Dourada " do estudo religioso judaico na Espanha pré-medieval foi conseguida em um ambiente de liberdade religiosa suportado pela sociedade muçulmana dominante.
Nos muitos países árabes, asiáticos e do Oriente Médio, minorias religiosas -- especialmente os judeus, os cristãos e os Hindus -- floresceram sob o governo muçulmano e, assim protegidos, seus lugares antigos de adoração sobreviveram até esta data.
O Qur'an apresenta claramente cinco orientações aos muçulmanos para a tolerância e a compreensão entre as diferentes religiões.
São as seguintes:
1 -
A dignidade humana é dada por Deus e deve ser respeitada, não obstante sua religião, raça, origem étnica, gênero, ou condição social (17: 70).
Porque todos são criados por Deus, o Criador de Tudo, seres humanos devem tratar uns aos outros com toda a honra, respeito, carinho e bondade.
2 - O Islã ensina que é por Vontade Divina que a criação humana de Deus segue religiões diferentes, ou nenhuma religião (nenhuma religião é, de fato, uma religião) (11: 118), (10: 99), (18: 29). Mas Deus não Se agrada quando alguns de Seus servos (todos os seres humanos são servos do Criador de um jeito ou de outro) escolhem não acreditar (39: 7).
3 - O Qur'an indica claramente que a liberdade de religião é um direito dado por Deus. (18: 29), (10: 99).
4 - O julgamento final de toda a humanidade encontra-se nas mãos do Todo-Poderoso, seu Criador, a quem todos retornaremos (22: 68-69), (42: 15).
5 - Deus ama a justiça e aqueles que se esforçam em praticá-la, especialmente em relação aos povos que são diferentes em todas as formas, particularmente na crença religiosa (5: 8), (60: 8).
Recebido pela mala direta do Canadian Islamic Congress e traduzido para o português.
Sem informação de autoria.
O Canadian Islamic Congress autoriza a cópia e distribuição de seus artigos.

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