quinta-feira, 15 de maio de 2008

RESISTÊNCIA PALESTINA

Você desistiria de suas terras?
Resistiria aos invasores ou iria embora com o "rabo" entre as pernas?


Palestinos não desistem de retorno à terra


Os palestinos tiveram suas terras vilmente ROUBADAS pelos sionistas.

Foram expulsos de locais aonde suas famílias viviam há muitas gerações.

Nada justifica a canalhice que foi feita contra o povo palestino.

Até um comentarista israelense concorda com isso, vejam:


"Eu sei que os palestinos pagaram o preço. A terra era deles, pertencia a seus pais", diz o analista israelense Dani Rubinstein."

Jaime Munhoz


14/05/2008 - 07h21 Refugiados há 60 anos, palestinos não desistem de retorno à terra RODRIGO DURÃO COELHOda BBC, na Cisjordânia


Aos 90 anos de idade, o palestino Abu Yussef é um homem frágil.

Anda com dificuldade, enxerga mal, mas quando fala da terra que deixou, seu rosto se ilumina e a voz se torna mais firme.


"Plantava azeitonas de qualidade tão boa que até hoje o azeite produzido lá leva o mesmo nome, Beit Na Bel.A terra era fantástica, muito fértil, descobri nela até um poço de água", afirma ele.

Abu Yussef é uma das cerca de 700 mil pessoas que deixaram suas casa e vilas em 1948, fugindo da violência de milícias judaicas que conquistavam terras para a formação de Israel. Ele se tornou um refugiado e, segundo determinou a ONU, seus descendentes também o são.
Identidade
Mesmo com o passar de várias décadas, o apego à terra perdida parece não ter diminuído entre os palestinos.
"Em 1967, um grupo de pesquisadores americanos e israelenses veio nos visitar", afirma Abu Hafiz, que como Abu Yussef, vive no campo de refugiados de Al Jalazon, na Cisjordânia.
"Perguntaram o quanto ainda sentíamos falta de nossas terras e se surpreenderam que, quase 20 anos depois de sairmos, nós não aceitaríamos acordo nenhum para abrir mão dela. Isso faz mais de 40 anos e nada mudou."

O analista palestino Mahdi Abdullah Madi afirma que a ligação com a terra se tornou parte indissociável da identidade do povo.
"Representantes da segunda, terceira e até quarta geração de refugiados carregam a mesma determinação de tentar recuperar a terra palestina", diz ele.

Com 19 anos de idade, Thair Nakhla, como a maioria dos refugiados palestinos, nunca pisou na terra de seus antepassados.
Mesmo assim, não admite negociar esse ponto.
"Não se pode esquecer quem somos e de onde viemos", diz ele.
Direito ao retorno
Um dos principais entraves para os avanços de negociações de paz entre israelenses e palestinos sempre foi a questão do direito ao retorno dos refugiados.
A resolução 194 da Assembléia Geral da ONU, de dezembro de 1948, recomenda que os refugiados judeus e palestinos devem ter o direito de voltar se eles desejarem viver em paz com seus vizinhos.
A resolução foi inicialmente rejeitada por países árabes, que não reconheciam Israel, mas depois foi citada pelos mesmos países ao defenderem o direito do retorno dos palestinos.
Um levantamento feito em 2002 pela ONU calcula que o número de refugiados palestinos é de mais de quatro milhões de pessoas.

Eles vivem em terras palestinas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, além de países como Jordânia, Egito, Iraque, Líbano e Síria.
Um amplo estudo com refugiados, feito em 2003, estimou que 95% consideram essencial que Israel reconheça o direito ao retorno, embora apenas cerca de 10% tenham afirmado que se mudariam para o país.
Israel
Israel, entretanto, não quer o retorno dos refugiados palestinos.
"Eu sei que os palestinos pagaram o preço. A terra era deles, pertencia a seus pais", diz o analista israelense Dani Rubinstein.

"Mas politicamente seria impossível concordar com a volta de milhões de palestinos para Israel. Isso alteraria a essência do Estado."

"Essa foi uma decisão tomada pelo governo israelense ainda em 1948. Na época, centenas de milhares de judeus vindos de países vizinhos e da Europa gente que havia estado em campos de concentração tinham vindo a Israel."

"Isso, de certa forma se tornou uma justificativa para o povo israelense, que pensou: 'nós acolhemos muitos judeus de países árabes.Que os países árabes lidem com os refugiados árabes."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/u...
Comentários:
Os judeus já foram escravizados, já foram perseguidos, mortos em massa. Hoje, formam grupos poderosos que controlam todas as formas de poder nos EUA e Europa. A mídia dominante é totalmente controlada pelos judeus - por isso é facílimo encontrar opiniões que lhes sejam favoráveis. Mas nenhum outro povo teria a obrigação de ser tolerante e de buscar viver em harmonia com seus vizinhos do que Israel - precisamente por causa de sua História. De que adianta acusar a humanidade inteira pelo “Holocausto da Segunda Guerra Mundial”, se Israel não consegue fazer uso da tolerância, da boa vizinhança, da compreensão, da diplomacia... Era preciso que, em nome de sua própria História de perseguição e sofrimento, Israel desse exemplos ao mundo de paz, de aceitação de seus vizinhos - semitas como eles mesmos. Depois de mais de 5.600 anos de guerra, escravidão e perseguições - tantas vezes lembrados através das mais variadas mídias, como teria sido bom se os que controlam o Sionismo tivessem usado o enorme poder que detêm desde o final da década de 40 do século passado, para mostrar que realmente repudiaram a escravidão, os guetos, os campos de concentração, pogroons etc. A verdade é que os judeus não se mostram diferentes daqueles que acusam: se mostram piores, muito mais implacáveis e impiedosos, mestres em intrigas, em construir muros de separação, em fomentar desentendimentos, em eternizar guerras...Nada é pior para os judeus que querem apenas viver e trabalhar do que a política arquitetada pelos senhores do Sionismo. O egoísmo exacerbado que demonstram, a ganância, o ódio, a vingança em que estão baseadas suas decisões, fazem com que não só se perpetue, mas se justifique o ódio que muitos povos têm contra os judeus. Ou seja, ao invés de fazer uso do poder para mostrar que os judeus sempre foram perseguidos injustamente, os sionistas só têm dado razão aos seus perseguidores...

Não entendo como tem gente que compara um foguete de 20 dólares, que é pouco mais que um rojão Caramuru, com misseis de 100.000 dólares atirados por aviões e helicópteros fornecidos pelos EUA. Enquanto um tem uma possibilidade em mil de atingir alguém ou alguma coisa, o outro tem a melhor tecnologia e dificilmente não mata alguém. Vemos isso todo dia, Israel está fazendo com os palestinos o que os americanos fizeram com seus indígenas, estão tentando reduzi-los a nada. Espero que eles continuem resistindo até que um Estado Palestino seja criado.Um abraço!!!

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