segunda-feira, 17 de março de 2008

O TERROR DA EXPANSÃO TERRITORIAL ISRAELENSE


Culpando as vítimas na
Palestina


Segundo a mídia, os civis que morrem são os culpados



Mais uma vez, enquanto Israel continua a aterrorizar a população
palestina com seus ataques indiscriminados a Gaza, a mídia
ocidental direciona a culpa às próprias vítimas.

Novamente, o
“grande vilão” é o partido político palestino eleito democraticamente,
o Hamas.

Mas seriam eles os culpados pela praga que consome a
Palestina há 60 anos?


Culpando as vítimas na Palestina
Mais uma vez, enquanto Israel continua a aterrorizar a população
palestina com seus ataques indiscriminados a Gaza, a mídia
ocidental direciona a culpa às próprias vítimas.

Novamente, o
“grande vilão” é o partido político palestino eleito democraticamente,
o Hamas.

E ironicamente, o que é ignorado pela mídia é o fato de
que o Hamas é o que menos pode ser culpado pela praga que
consome a Palestina há 60 anos.
O Hamas foi isolado pela comunidade internacional, liderada pelos
Estados Unidos, entre outros fatores, por se recusar a abandonar a
resistência armada contra a expansão territorial israelense.

Com o
atual papel de fantoche da aliança Estados Unidos-Israel ocupado
por Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Palestina, ficou evidente
que o Hamas não errou em abandonar a resistência – enquanto
Abbas cumprimenta sorridente os líderes israelenses, “o lar nacional
judaico”
continua a engolir terras privadas palestinas na Cisjordânia.
A situação atual deixa claro que qualquer negociação de paz com
Israel não determinará a devolução das terras ocupadas
ilegalmente
, muito menos o retorno dos refugiados palestinos
expulsos pelo “lar nacional judaico”, dois fatores que o Hamas se
recusa a negociar.
E por que o Hamas “recusa a reconhecer a existência de Israel”,
como a mídia ocidental e os apologistas do estado judaico gostam
de colocar?

Trata-se de um simples jogo de palavras.

O que a mídia
não conta é que o “Estado de Israel” criado pela ONU e que a
comunidade internacional quer que o Hamas aceite não é
reconhecido nem mesmo por Israel
– o estado judaico tem planos
de expandir muito além do proposto pela ONU, e isso é confirmado
a cada dia.

Fato é que o “Estado de Israel” que Israel reconhece
hoje – que inclui todos seus territórios ilegais anexados por guerras
e colonização – não é reconhecido pela comunidade internacional.
Portanto, o Hamas não reconhece a resolução da ONU que fundou
o “lar nacional judaico” – e se brevemente analisado, nem mesmo
Israel a respeita.
O Hamas também é
constantemente acusado de ser
uma “organização extremista”
(seja lá o que isso significa).
Mas não é irônico que os
mesmos que os acusam,
colocando em pauta somente
as raízes religiosas do partido e ignorando a política, continuam a
argumentar sobre o direito de existência de Israel segundo as
terminologias bíblicas?

Por que deveria o Hamas (ou qualquer um)
aceitar a visão religiosa radical de que a “terra prometida por Deus”
seria de uns poucos?

Por que favorecer uma religião à outra?

Se o
Hamas um dia foi forçado a adotar visões radicais, certamente
partiu de um exemplo próximo – a existência de Israel.
São esses e muitos fatores vagos que a comunidade internacional
se apega cegamente, e a mídia ocidental dissemina
irresponsavelmente.

O uso subjetivo da palavra “terrorismo”, é claro,
acompanha todo e qualquer argumento, mas não é irônico que se
omite o fato de que os pais fundadores de Israel representam um
livro aberto de tudo o que é hoje definido como “terrorismo”?

Além
disso, as políticas diárias israelenses são um clássico exemplo de
terrorismo de Estado – a punição coletiva dos civis palestinos.

Seria
possível que, ao olhar ao seu redor, o Hamas entendeu que o uso
da arrogância, extremismo, violência e terrorismo podem fundar
uma nação legítima?

Israel responde a todas essas questões.



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