A violência nos valores
ocidentais
A história se repete, e os mitos continuam os mesmos
A violência nos valores ocidentais
Nos anos recentes, especialmente após 11 de setembro de 2001,
com a declaração da “Nova Cruzada”, conforme definiu George W.
Bush, a mídia corporativa teve cumprido seu papel em aterrorizar o
mundo ocidental ao criar mitos catastróficos unindo o “extremismo
islâmico” ao famoso risco das “armas de destruição em massa”,
inexistentes no Iraque.
De tempo em tempo, esses dois conceitos
voltam às televisões, para reforçar a base ideológica doméstica das
nações imperialistas.
voltam às televisões, para reforçar a base ideológica doméstica das
nações imperialistas.
Mas não seria o próprio Ocidente (América
Anglo-Saxônica e Europa), marcado pela imposição de seus valores
sob a ameaça da espada?
A estratégia atual simplesmente reflete as antigas fábulas européias
de muçulmanos expandindo o Islam à base da espada – são mitos
reinventados quando convém.
Anglo-Saxônica e Europa), marcado pela imposição de seus valores
sob a ameaça da espada?
A estratégia atual simplesmente reflete as antigas fábulas européias
de muçulmanos expandindo o Islam à base da espada – são mitos
reinventados quando convém.
Com a “Nova Cruzada”, é natural que
essas histórias reapareçam para expor o mundo muçulmano como
violento, perigoso e que não valoriza a vida humana.
essas histórias reapareçam para expor o mundo muçulmano como
violento, perigoso e que não valoriza a vida humana.
Dessa forma,
a aspiração de desarmar os países muçulmanos das “armas de
destruição em massa” se tornou o grito de guerra do Ocidente.
a aspiração de desarmar os países muçulmanos das “armas de
destruição em massa” se tornou o grito de guerra do Ocidente.
Em
alguns casos, essa retórica serve também os interesses
imperialistas ocidentais em forçar mudanças de regimes soberanos,
como é o caso do Afeganistão, Iraque, Síria e Somália, entre outros.
Mas não é necessário muito estudo da história islâmica para
reconhecer que os mitos ocidentais não passam de propagandas
militares.
Entretanto, ao analisar a história das nações ocidentais, fica claro
que o perigo está presente é neste lado do globo.
alguns casos, essa retórica serve também os interesses
imperialistas ocidentais em forçar mudanças de regimes soberanos,
como é o caso do Afeganistão, Iraque, Síria e Somália, entre outros.
Mas não é necessário muito estudo da história islâmica para
reconhecer que os mitos ocidentais não passam de propagandas
militares.
Entretanto, ao analisar a história das nações ocidentais, fica claro
que o perigo está presente é neste lado do globo.
Armados com
suas doutrinas seculares e materialistas – uma visão de mundo
baseada na exploração de muitos para o encanto de poucos – o
Ocidente sempre agiu como uma máquina de destruição.
suas doutrinas seculares e materialistas – uma visão de mundo
baseada na exploração de muitos para o encanto de poucos – o
Ocidente sempre agiu como uma máquina de destruição.
Ao visar
apenas a riqueza material, civilizações completas foram destruídas,
como os Astecas, Incas e os legítimos povos americanos.
apenas a riqueza material, civilizações completas foram destruídas,
como os Astecas, Incas e os legítimos povos americanos.
Aos que
sobreviveram à brutalidade da colonização sobrou a conversão
forçada ao Cristianismo, após extorquidos de seu patrimônio,
vendido para “empresas” ocidentais.
sobreviveram à brutalidade da colonização sobrou a conversão
forçada ao Cristianismo, após extorquidos de seu patrimônio,
vendido para “empresas” ocidentais.
Para os povos nativos da
África, Ásia, Índia e Oriente Médio, as promessas de liberdade
foram rapidamente evaporadas e substituídas pelas leis coloniais.
Ao invés de buscar mudança e atitude perante o passado
bárbaro, o Ocidente somente se vangloriou de suas conquistas
materiais, e até hoje se classifica como “os países desenvolvidos”.
África, Ásia, Índia e Oriente Médio, as promessas de liberdade
foram rapidamente evaporadas e substituídas pelas leis coloniais.
Ao invés de buscar mudança e atitude perante o passado
bárbaro, o Ocidente somente se vangloriou de suas conquistas
materiais, e até hoje se classifica como “os países desenvolvidos”.
Países como a Espanha, França e Inglaterra construíram impérios e
acumularam riquezas à custa da destruição de milhões de vidas
inocentes.
O Ocidente, liderados hoje pelos Estados Unidos, agem
de maneira etnocêntrica e, por conseqüência, impõe-se como
polícia do mundo.
de maneira etnocêntrica e, por conseqüência, impõe-se como
polícia do mundo.
Nos casos da atual ocupação do Afeganistão e
Iraque, a prometida “libertação” fundamentada na “democracia” se
tornou ocupação e, agora, colonização, devastando lares em
“bombardeios de precisão”, e o assassinato de cerca de 1 milhão de
muçulmanos é moralmente aceito como “dano colateral”.
Iraque, a prometida “libertação” fundamentada na “democracia” se
tornou ocupação e, agora, colonização, devastando lares em
“bombardeios de precisão”, e o assassinato de cerca de 1 milhão de
muçulmanos é moralmente aceito como “dano colateral”.
Enquanto
isso, as companhias petrolíferas estadunidenses e britânicas agora
exploram os poços de petróleo do Iraque e transportam as reservas
de energia do Mar Cáspio para a Europa, por intermédio do
Afeganistão.
isso, as companhias petrolíferas estadunidenses e britânicas agora
exploram os poços de petróleo do Iraque e transportam as reservas
de energia do Mar Cáspio para a Europa, por intermédio do
Afeganistão.
E não é verdade que a história se repete?
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