terça-feira, 4 de março de 2008

A HISTÓRIA SE REPETE



A violência nos valores
ocidentais
A história se repete, e os mitos continuam os mesmos




A violência nos valores ocidentais
Nos anos recentes, especialmente após 11 de setembro de 2001,
com a declaração da “Nova Cruzada”, conforme definiu George W.
Bush,
a mídia corporativa teve cumprido seu papel em aterrorizar o
mundo ocidental ao criar mitos catastróficos unindo o “extremismo
islâmico” ao famoso risco das “armas de destruição em massa”,
inexistentes no Iraque.

De tempo em tempo, esses dois conceitos
voltam às televisões, para reforçar a base ideológica doméstica das
nações imperialistas.

Mas não seria o próprio Ocidente (América
Anglo-Saxônica e Europa), marcado pela imposição de seus valores
sob a ameaça da espada?
A estratégia atual simplesmente reflete as antigas fábulas européias
de muçulmanos expandindo o Islam à base da espada –
são mitos
reinventados quando convém.

Com a “Nova Cruzada”, é natural que
essas histórias reapareçam para expor o mundo muçulmano como
violento, perigoso e que não valoriza a vida humana.

Dessa forma,
a aspiração de desarmar os países muçulmanos das “armas de
destruição em massa”
se tornou o grito de guerra do Ocidente.

Em
alguns casos, essa retórica serve também os interesses
imperialistas ocidentais
em forçar mudanças de regimes soberanos,
como é o caso do Afeganistão, Iraque, Síria e Somália, entre outros.
Mas não é necessário muito estudo da história islâmica para
reconhecer que os mitos ocidentais não passam de propagandas
militares.
Entretanto, ao analisar a história das nações ocidentais, fica claro
que o perigo está presente é neste lado do globo.

Armados com
suas doutrinas seculares e materialistas – uma visão de mundo
baseada na exploração de muitos para o encanto de poucos
– o
Ocidente sempre agiu como uma máquina de destruição.

Ao visar
apenas a riqueza material, civilizações completas foram destruídas,
como os Astecas, Incas e os legítimos povos americanos.

Aos que
sobreviveram à brutalidade da colonização sobrou a conversão
forçada ao Cristianismo
, após extorquidos de seu patrimônio,
vendido para “empresas” ocidentais.

Para os povos nativos da
África, Ásia, Índia e Oriente Médio, as promessas de liberdade
foram rapidamente evaporadas e substituídas pelas leis coloniais.
Ao invés de buscar mudança e atitude perante o passado
bárbaro, o Ocidente somente se vangloriou de suas conquistas
materiais, e até hoje se classifica como “os países desenvolvidos”.

Países como a Espanha, França e Inglaterra construíram impérios e
acumularam riquezas à custa da destruição de milhões de vidas
inocentes.

O Ocidente, liderados hoje pelos Estados Unidos, agem
de maneira etnocêntrica e, por conseqüência, impõe-se como
polícia do mundo.

Nos casos da atual ocupação do Afeganistão e
Iraque, a prometida “libertação” fundamentada na “democracia” se
tornou ocupação e, agora, colonização, devastando lares em

“bombardeios de precisão”, e o assassinato de cerca de 1 milhão de
muçulmanos é moralmente aceito como “dano colateral”.

Enquanto
isso, as companhias petrolíferas estadunidenses e britânicas agora
exploram os poços de petróleo do Iraque e transportam as reservas
de energia do Mar Cáspio para a Europa, por intermédio do
Afeganistão
.

E não é verdade que a história se repete?



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