domingo, 20 de setembro de 2009

GAZA SOB ATAQUE - O CRIME DO ANO

OLHEM. ISTO É MUITO IMPORTANTE:

Al Jazeera's Sherine Tadros reports on how the Israeli air bombardment is affecting the civilians in Gaza.

Finding water and food is a daily struggle. The war is forcing Gazans to choose between going hungry or risking their lives to find something to eat.


Terça-feira, Janeiro 06, 2009
a vida em Gaza
Esta era a situação UM MÊS ANTES dos actuais ataques começarem:




Obviamente, como explica Michel Chossudovsky em artigo na GlobalResearch sobre a "Operação Chumbo Fundido" (traduzido para castelhano aqui e em português aqui) estas acções fazem parte de um programa politico militar mais alargado que nalgum momento foi previamente decidido e concertado pelo governo Sionista - o primeiro sinal foi o desmantelamento dos colonatos ilegais em Gaza há três anos; pretenderam sacar a sua gente para dispôr de liberdade de acção, porque se houvesse judeus em Gaza eles não poderiam bambardear e matar indiscriminadamente inocentes como estão a fazer. Esse ponto de viragem coincidiu com momento em que também lograram romper a segurança do lider da Fatah e decidiram o envenenamento de Yassir Arafat, acto que os Estados Unidos aprovaram em planos secretos. E iniciou-se então o plano, que tem um nome e várias fases; e esta fase é a arremetida final para varrer os palestinianos de Gaza do mapa, depois de os terem cercado durante todos estes anos.

Des
mantelando Civilizações



Desmantelando Civilizações

Israel não trata de obrigar a Hamas “a cooperar.”
O que vemos é a primeira parte (Operação Vingança Justificada) da implantação do

“Plano Dagan” como foi inicialmente formulado en 2001, que requería:

“uma invasão de território controlado por palestinianos por 30.000 soldados israelítas, com a missão claramente definida de destruir a estrutura dirigente palestiniana e de recolectar armas actualmente em poder das diversas forças palestinianas, e ainda de expulsar ou matar a sua direcção militar" citado de Ellis Shulman sobre a operação em epigrafe.
A questão mais ampla é se Israel, sob consulta a Washington, quererá provocar uma guerra mais ampla que abranja a região em maior escala.
A expulsão poderá assim ocorrer nalguma etapa imediatamente posterior à invasão por terra, se os israelitas permitirem abrir as fronteiras de Gaza para de modo a provocar um êxodo da população.
No tempo do carniceiro Ariel Sharon, a besta militarista referiu-se a esta estratégia como "uma solução ao estilo de 1948" - Para Sharon "apenas (era) necessário encontrar outro Estado para os palestinianos - a "Jordânia também é Palestina" foi a frase então cunhada, segundo cita Tanya Reinhart.




Não olhem para mim que eu não tenho nada a ver com isso.


Apenas vim desempenhar o meu cargo.

Os judeus da FED organizam os pagamentos; nós no Pentágono coordenamos o complexo industrial militar, os Sionistas que têm treino especial para serem odiados actuam na destruição; a Europa faculta meios de controlo e reconstrução - e nós recolhemos os lucros que redistribuimos generosamente por todos os nossos amigos: Simples, no final todos ganhamos! especialmente os sócios indefectíveis da empreitada têm um lugar especial nos nossos corações" (que ficam mesmo perto do bolso onde temos a carteira).
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A aviação israelo-Sionista despeja bombas sobre o objectivo suspeito, neste caso uma farmácia em Rafah:






Choque e Pavor: como “os técnicos” de Israel sabem que minutos depois em redor do local se junta sempre uma pequena multidão tentando ajudar possíveis sobreviventes, os helicópteros despejam granadas de fósforo branco no mesmo local.





Footage of Israeli helicopter firing what appears to be WP on the streets of Gaza.
This video is a tiny clip of original and fair use policy applies here.

o fósforo branco, que a aviação militar portuguesa e os povos das colónias tão bem conhecem é uma arma química absolutamente proibida pela Convenção de Genebra (as partes do corpo atingido ardem queimando ininterruptamente, mesmo se mergulhadas em água). O resultado são queimaduras como esta (foto de ontem)

Não se trata, como se disse, do "crime do dia", mas de uma prática que merece o título de "crime do ano", que leva já longos anos de vida, a espalhar a morte.

Esta técnica do duplo bombardeamento para atingir o maior número de vítimas é uma prática antiga da tenebrosa máquina militar israelita

- O vídeo seguinte documenta o efeito de apenas UM MÍSSIL das toneladas que são despejadas sobre o campo de concentração de milhão e meio de pessoas; que os criminosos psicopatas governamentais sionistas fazem chover sobre um dos territórios mais densamente povoados do planeta.


É um genocídio, agravado pelo facto da população média em Gaza ter menos de 18 anos.


Israel chama a isto de “guerra com o Hamas”.



Domingo, Janeiro 04, 2009

"os rockets do Hamas causam devastação em Israel"

"Quando qualquer governo, ou qualquer igreja com qualquer outra finalidade, se nega a dizer a verdade das suas intenções; que existem coisas que não podes ler nem saber; de que estás proibido de tomar conhecimento - o resultado final é sempre a tirania e a opressão, deixando de interessar quais foram as sagrados razões porque principiaram" (Robert Heinlein)
Entretanto a propaganda de Israel já utiliza a famosa deixa de Obama em Julho de 2008: "se eu estivesse em casa com as minhas filhas e me mandassem rockets..."no Guardian: "A tensão criada pelos disparos vindos de Gaza permite à extrema-direita ganhar apoio nas sondagens".
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posted by xatoo
Recordemos em que condições, verificadas não agora, mas há cinco anos atrás, em 2003:
life in Gaza is a constant gauntlet of Israeli sniper fire, military rockets and army bulldozers.
No one is safe.
In light of the escalating tensions, we're bringing back one our most moving documentaries, a hard-hitting expose of life in the Occupied territories.
We speak to the children caught in the crossfire and find out the true cost of Israel's targeted assassinations policy.





28th December attack on Gaza Strip - bombings in Rafah continue
Shortly before 7:00am local time, yet another Israeli missile strike hit the residential neighbourhood of Hi Alijnina in the southern Gaza town of Rafah. This time a pharmacy was targeted, totally destroying the building and causing severe damage to surrounding homes. Electricity lines were torn down during the blast and the street was littered with medicines. This footage was filmed within minutes of the attack as fire fighters battled to control the blaze. Shocked residents poured into the streets, some still wearing pyjamas.

Depoimentos

Amnistia Internacional denuncia

Utilização por parte de Israel de fósforo branco contra os civis de Gaza “clara e indesmentível”
19 de Janeiro de 2009
DPA
Fonte: uruknet.info
Uma delegação da Amnistia Internacional visitou a Faixa de Gaza e encontrou sinais indesmentíveis de largo uso de fósforo branco em zonas civis densamente populosas na cidade de Gaza e no norte.

“Ontem vimos ruas e becos cheios de indícios do uso de fósforo branco, incluindo barras ainda a arder e estilhaços de bombas e metralha lançados pelo exército Israelita”,
disse Christopher Cobb-Smith, um perito em armas que está em Gaza como membro de uma equipa de quatro investigadores da Amnistia Internacional (AI).
O fósforo branco é uma arma que tem como objectivo fornecer uma cortina de fumo para dar cobertura aos movimentos das tropas no campo de batalha”, disse Cobb-Smith.
“É altamente incendiário, explode no ar e o efeito de propagação é tal que nunca deveria ser usado em áreas civis”.
“O uso extensivo desta arma em zonas vizinhas de Gaza com grande densidade populacionalé intrinsecamente indiscriminado. O uso repetido deste método, apesar dos sinais claros dos seus efeitos indiscriminados e do elevado custo para os civis, é um crime de guerra”, disse Donatella Rovera, investigadora em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados.
Barras de fósforo branco estão espalhadas por toda a área habitacional e muitas estavam ainda a arder no Domingo, pondo ainda mais em risco os habitantes e os seus bens; as ruas e becos estão cheios de crianças a brincar, atraídas pelos despojos da guerra e muitas vezes alheias ao perigo.

“A artilharia é uma arma com um raio de acção; não adequada a alvos minúsculos. O facto destas munições, que são geralmente usadas para rebentarem no solo, serem detonadas para explodirem no ar aumenta a extensão da área de risco”, disse Chris Cobb-Smith.

Cada granada de artilharia de 155mm explode desenvolvendo 116 estilhaços impregnadas de fósforo branco que se incendeia em contacto com o oxigénio e pode espalhar-se, consoante a altura em que rebenta (e das condições do vento), sobre uma área pelo menos do tamanho de um campo de football.
Para além do efeito indiscriminado da explosão aérea de uma arma destas, detonar tais granadas como artilharia aumenta muito a probabilidade de os civis serem atingidos.
Os delegados da AI encontraram não só barras de fósforo branco a arder como as bocas de fogo (que as dispararam) dentro e à volta das habitações e de outros edifícios. Algumas destas granadas de aço pesado com 155mm causaram grandes danos nas casas.
Entre os locais mais atingidos pelo uso do fósforo branco estava a área cercada da UNRWA na cidade de Gaza, onde as forças israelitas lançaram três bombas de fósforo branco no dia 15 Janeiro.
O fósforo branco caído muito perto de alguns camiões-cisterna provocou um grande incêndio que destruiu toneladas de ajuda humanitária.
Antes deste ataque a área cercada tinha já sido atingida uma hora mais cedo e as autoridades israelitas tendo sido informadas pelos oficiais da UNRWA tinham dado a garantia de que não seriam lançados mais ataques na área cercada.
Num outro incidente no mesmo dia uma bomba de fósforo branco caiu no hospital de al-Quds na Cidade de Gaza também causando um incêndio que forçou o staff do hospital a evacuar os doentes.O fósforo branco que cai sobre a pele pode queimar o músculo em profundidade e dentro do osso, continuando a queimar até faltar o oxigénio.

Actualização

O cessar-fogo unilateral anunciadopor Israel e pelo Hamas com efeitos desde 18 Janeiro não foi respeitado por nenhum dos lados.
As forças israelitas permaneceram estacionadas em várias áreas da Faixa de Gaza e na manhã de 18 Janeiro mísseis lançados pelas forças israelitas mataram Angham Rifat-al Masri de 11 anos e feriram a mãe a este de Belt Hanoun no norte da Faixa de Gaza.
Ao mesmo tempo grupos armados palestinianos lançaram vários rockets em cidades e aldeias no sul de Israel, ferindo três civis sem gravidade.
Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores; as opiniões neles expressas não coincidem forçosamente com as do TMI-AP.
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Recapitulando...

O pior de tudo isso é que, não se tratava de uma "guerra", mas sim, de invasão e ocupação de terras Palestinas.

23/01: Gaza - Fósforo branco, crime de guerra
Postado por: marceloambrosio
17 Comentários
6:32:28 PM
A imagem abaixo é a principal evidência forense de
um crime de guerra perpetrado pelo exército de Israel na Faixa de Gaza.

No flagrante distribuído pela Anistia Internacional às agências de notícias se vê o instante em que bombas de fósforo branco - armamento proibido por leis internacionais e cujo uso configura crime - atingem o pátio interno da escola mantida pela ONU em Jabalya.

No local, 1.600 pessoas buscavam refúgio dos combates entre os soldados da IDF e os extremistas do Hamas.

Era a terceira vez que a instituição virava alvo de bombas israelenses.

As imagens, que havia visto em um filme tirado de um celular, são uma prova irrefutável. Certos estão os organismos internacionais e até o próprio enviado da Comissão de Refugiados da ONU, para os quais não é preciso muita investigação para se concluir que houve crime. Agora, com a comprovação, Israel tem o dever de entregar à Justiça os criminosos que ordenaram o ataque, autorizaram a utilização desse tipo de bomba e perpetraram o bombardeio. Há uma grande pressão nesse sentido, mas provavelmente pouco resultado trará.

No instante em que a foto foi tirada, duas crianças foram mortas.

Seria um debate interessante e uma oportunidade de discutir os limites morais entre ideal e defesa - como reza o mantra de Barack Obama - se os pais dessas crianças entrassem com uma ação em uma corte internacional a esse respeito.
Há alguns anos, na Bélgica, o general e então primeiro-ministro Ariel Sharon foi indiciado e processado pelo massacre de 300 palestinos por milícias cristãs nos campos de refugiados de Sabra e Chatila.
Pelas leis locais esse tipo de procedimento era permitido, e esta foi a saída encontrada por entidades de defesa dos direitos humanos para expor o principal mentor da matança.
Mas pressões diplomáticas levaram o governo belga a mudar lei.

Todos sabíamos que seria virtualmente impossível ver Sharon no banco dos réus, mas o rito processual expôs os bastidores de sua atuação e delimitou a sua responsabilidade no caso.
Por uma ironia do destino, o general tão odiado transformou-se num vegetal, vitimado por um derrame fulminante.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmour, afirmou à BBC que, até o momento, um inquérito interno não encontrou provas para apoiar acusações de que explosivos à base de fósforo branco foram usados contra civis durante a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. A quem estaria tentando enganar?
A Anistia Internacional confirmou e antes dela inúmeros especialistas militares - o que as fotos reforçam, ter detectado o uso da arma, o que é ilegal.
O fósforo branco queima a pele, deixa feridas graves e sua inalação ou ingestão pode levar à morte.
Usá-lo para incendiar alvos militares está sujeito a restrições do Protocolo sobre a proibição ou limitação do uso de armas incendiárias, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

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