terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

EUA: MUNDO DE MENTIRAS E ILUSÕES


Ao abrir o último ano do governo de George W. Bush, o povo
estadunidense se vê aprisionado em um mundo de mentiras e
ilusões
criado pelo seu governante eleito e seus comparsas do
Congresso. 

EUA: Prisioneiros de si
mesmos
Estadunidenses vivem em um mundo à parte

Ao abrir o último ano do governo de George W. Bush, o povo
estadunidense se vê aprisionado em um mundo de mentiras e
ilusões criado pelo seu governante eleito (e reeleito) e seus
comparsas (tanto Republicanos como Democratas) do Congresso.
Graças a uma estrutura de propaganda midiática bem financiada e
estruturada pelos seus aliados do governo, um povo que
certamente se esqueceu de todos os “princípios dos pais
fundadores”
, se verá livre de mais um regime de criminosos de
guerra, mas continuarão detidos em um mundo à parte.
Aprisionados sob a constante ameaça fabricada pelo “terrorismo”,
o
povo estadunidense se mostrou incapaz de abrir os olhos e
perceber que, desde o famoso 11 de setembro, as principais
ameaças de terrorismo foram cometidas pelo próprio governo.
Uma
clara evidência disso foi a tentativa de explodir em 2006 o edifício
Sears Tower, em Chicago, em que rapidamente a Al-Qaeda foi
acusada, mas que pouco depois se ficou sabendo que se tratava de
um plano interno de um agente do FBI.
Algumas vítimas inocentes
foram detidas como bode expiatório, e logo depois foram todas
libertadas.
Muitos políticos consideram os ataques de 11 de setembro, o ícone
maior da ilusão do “terrorismo” para o povo estadunidense, como
um evento orquestrado.
Membros dos gabinetes da Alemanha,
Canadá, Reino Unido e o atual Chefe de Estado da Rússia
declararam publicamente as suas dúvidas sobre a “história oficial”
do caso.
Recentemente, o ex-presidente italiano, Francesco
Cossiga, em uma entrevista ao diário italiano Corriere della Sera[1], na
edição de 30 de novembro de 2007, afirmou que “elementos
democráticos na América e Europa hoje sabem que os ataques de
11 de setembro foram planejados e executados pela CIA e pelo
Mossad (organização terrorista do governo israelense), para culpar
os países árabes e persuadir os poderes ocidentais a tomar ação
militar no Afeganistão e Iraque”.
As palavras de Cossiga refletem o
que muitos fora dos Estados Unidos pensam.
As citações de Cossiga foram ignoradas por absolutamente todos
os jornais e redes de notícia dos Estados Unidos, o que mostra para
quem está a lealdade da imprensa ocidental – para seus líderes, e
não para seu povo.
Dessa forma, a população daquele país vive em
um mundo de propaganda voltada para a aceitação de crimes de
guerra, tortura, agressão militar injustificada e opressão, enquanto
os “cidadãos da liberdade e democracia”, os estadunidenses e
israelenses, são contemplados em um universo marcado pelas
“constantes ameaças dos muçulmanos extremistas”.
Fato é que a
liberdade nos Estados Unidos não existe mais – isso é resumido
nas listas de proibição de vôo, nos casos de espionagem secreta de
cidadãos, na detenção de suspeitos sem acusação formal e nem

sequer evidências criminosas, nos casos confirmados de tortura e
uma longa lista de crimes contra estadunidenses (ou não) em nome
da ilusória “liberdade”.
Afeganistão e Iraque, alguns passaram a sentir o peso das suas
decisões em seus bolsos nesse último ano, mas poucos conseguem
entender que a maior perda é mesmo a ausência de qualquer noção
de liberdade.
Por exemplo: em outubro de 2007, os Democratas
colocaram em votação uma legislação que oficialmente destruiria
qualquer sentimento de liberdade de expressão, abrindo por um
período de 18 meses uma campanha nacional de “descobrir
estadunidenses com visões políticas extremas”
e dando liberdade
ao governo de detê-los sem aviso prévio.
Em uma decisão quase
unânime, a legislação foi aprovada no Congresso por 404 votos
contra 6.
Como de costume, adjetivos como “extremismo” e “radicalismo” são
usados pelo governo como se tais julgamentos fossem possíveis –
as definições das palavras dependem simplesmente da opinião
subjetiva dos membros do Congresso.
Existe algo que expresse
melhor o fim da autoridade da Constituição estadunidense?
Mas um
fato deve ser levado em consideração – os Estados Unidos são
uma democracia,
e o povo elegeu os líderes que lhes convêm. 
http://www.orientemediovivo.com.br/pdfs/edicao_89.pdf
[1]O Corriere della Sera (em português "Correio da Noite") é um jornal diário italiano, impresso em Milão, pertencente ao grupo RCS Mediagroup. É o primeiro da Itália, seguido pelo "La Repubblica" e pelo "La Stampa" . Foi fundado em 1876 pelo jornalista Eugenio Torelli Viollier. Tem este nome porque originalmente era vendido a partir da 21 horas.

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