sábado, 20 de junho de 2009

IRAQUE COM SADDAM:" PETRÓLEO ÁRABE PARA OS ÁRABES"

Saddam Hussein e a nacionalização do petróleo: uma nova era no Iraque
Uma nova era na vida do Povo Iraquiano se inaugurava.
A partir de 1972, o Iraque tomou posse de 65% da produção petroleira, que até então era revertida para as empresas estrangeiras e de 99,75% dos seus campos petrolíferos nas mãos das mesmas companhias até a data da nacionalização.
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Nacionalização do Petróleo
A partir de 1968, com Sadam na vice-presidência, mas como líder de fato das mudanças que o país exigia e com Ahmad Hassan Al Bakr como presidente, o Iraque se prepara para nacionalizar o petróleo, sob a consigna: "Petróleo árabe para os árabes!".
Para fazê-lo, enfrentou os que, tanto dentro do partido Baas, como em outras agremiações a exemplo do Partido Comunista Iraquiano, não acreditavam no potencial do povo iraquiano em tomar conta de seu destino e desenvolver suas próprias formas de exploração do petróleo. Uma vez tomada a decisão, conseguiu o apoio da União Soviética para adquirir independência tecnológica na exploração de sua matriz energética.
Uma nova era na vida do povo iraquiano se inaugurava.
A partir de 1972, o Iraque tomou posse de 65% da produção petroleira, que até então era revertida para as empresas estrangeiras e de 99,75% dos seus campos petrolíferos nas mãos das mesmas companhias até a data da nacionalização.
Como informa o Informe do Partido Baas ao seu 8º Congresso, realizado em 1974, as medidas tomadas pelo governo revolucionário, incluindo a reversão da renda do petróleo para o benefício do povo e do país permitiram que o Iraque experimentasse um crescimento de 184% no PIB de 1969 a 1974.
Crescimento devido ao aumento da renda e da exploração do petróleo, mas também de toda a economia.
A agricultura teve um crescimento de 15,3% de 1969 a 1972 e a indústria experimentou um crescimento de 14% médio durante os primeiros cinco anos da Revolução comandada por Sadam.
O número de empregos cresceu 30% e a massa salarial subiu 58% na indústria e comércio.
Em 1975, mais de quatro mil aldeias já haviam sido eletrificadas.
Em 1977 o governo iraquiano recebeu o principal prêmio da UNESCO ao desenvolver o Dia do Conhecimento, projeto de disseminação cultural pelo qual passaram dois milhões de iraquianos.
O crescimento continuado foi garantido pela revolução com Sadam como presidente desde 1979, de forma que às vésperas da invasão ianque de 1991, o número de mulheres, em idade escolar que estavam estudando era de 95%, contra apenas 34% em 1970.
Fonte: Jornal Hora do Povo, n. 2531 - edição de 5 a 9 de janeiro de 2007
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