segunda-feira, 29 de junho de 2009
CENSURA NA INTERNET
Microsoft corta acesso a MSN em países embargados pelos EUA. Que terror, não é mesmo?
Cuba, Síria, Irã, Sudão e Coréia do Norte
não podem mais usar o MSN
A política americana parece ter chagado de vez à internet.
Segundo nota publicada pelo site Digital Trends, a gigante Microsoft cortou o acesso de países que sofrem sanções americanas ao seu sistema de mensagens instantâneas, o Windows Live Messenger.
Foram afetados Cuba, Síria, Irã, Sudão e Coréia do Norte.
Além de serem países embargados economicamente pelos Estados Unidos, os usuários de internet desses locais também não poderão mais se comunicar pelo Live Messenger, ou MSN , seu antigo nome.
O Windows Live Messenger é um dos comunicadores mais utilizados da internet.
Qualquer usuário desse país que tentar se conectar ao sistema recebe a seguinte mensagem:
“810003c1: Estamos impossibilitados de conetá-lo ao . NET Messenger Service. Razão: A Microsoft descontinuou o serviço de Mensagem Instantânea em certos países sujeitos à sanções dos Estados Unidos. Detalhes dessas sanções estão disponíveis no Escritório de Recursos Estrangeiros dos Estados Unidos.”
O blog All About Microsoft do site ZDnet entretanto, não sabe dizer o porquê de a empresa de Bill Gates ter cortado o acesso desses países ao MSN só agora, uma vez que os embargos já existem há anos.
“Eu posso confirmar que o anúncio está correto” foi a única informação conseguida junto a um portavoz da empresa.
Entretanto, apesar da Microsoft e dos Estados Unidos, a internet ainda é um local livre.
Para os que não podem mais se comunicar pelo MSN , é possível ainda utilizar o GTalk, mensageiro instantâneo da Google, o microblog Twitter e até antigos canais, como ICQ e IRC .
Fonte: www.geek.com.br / Por Stella Dauer
MENSAGEM DO MOCHILEIRO
"Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”. Amir Klink
sábado, 27 de junho de 2009
DESABAFO DA MASSA POPULAR
Não devemos mesmo exagerar nas palavras de baixo "escalão", no palavreado chulo, mas de vez em quando o palavreado é tão apropriado...!!!
Esse palavreado chulo, é o ponto alto de fato, que traduz a indignação, a dor e o desespero, pela falta de respeito ao próximo, aos povos de todas as Nações.
RÉQUIEM A TODOS OS POLÍTICOS
Filha da puta escuta o que eu vou te dizer
Você está no poder agora, mas um dia vai se fuder
Você está numa boa, rindo à toa, cheio de graça
Mas todos nós ainda vamos ver a sua desgraça,
Você se esconde em Brasília: essa ilha cercada de filha da puta
De político fajuto _ Me escuta, seu puto
Aprovando leis só para vocês e sua cambada
Arranjando obras superfaturadas...
Eles te exploram te chupam o sangue,
Só pensam no lucro da sua gangue
Então, escuta, pensa e responde a pergunta:
_Todo político é um filha da puta!
A terra tá soterrada de violência
De guerra, de sofrimento, de desespero
A gente tá vendo tudo tá vendo a gente
Tá vendo no nosso espelho na nossa frente
Tá vendo na nossa frente aberração,
Tá vendo tá sendo visto, querendo ou não,
Tá vendo no fim do túnel escuridão
Tá vendo no fim do túnel escuridão
Tá vendo a nossa morte anunciada
Tá vendo a nossa vida valendo nada
To vendo, chovendo sangue no meu jardim
Tá lindo o sol caindo que nem granada
Tá vindo um carro bomba na contramão
Tá vindo um carro bomba na contramão
Tá rindo um suicida na direção
E como o tempo tá fechando,
eu estou ficando preocupado
Ih! Choveu!Pronto tudo alagado
Uns vão nadando... Outros morrendo afogados
E enquanto na favela tem barraco
caindo, não é que passa o prefeito sorrindo
E se o nosso e-presidente estivesse aqui
Ele certamente estaria num belo jet-ski
Mas como nós não temos embarcação pra todo mundo
Essa triste situação está parecendo o Fim do Mundo
Prá quem tá de carro, prá quem tá de ônibus
Nesse Rio-Babilônia No Brasil do abandono
E enquanto os governantes vão boiando sorridentes
Vamos remando...Bola prá frente...
Vamos celebrar os preconceitos,
O voto dos analfabetos,
Comemorar a água podre de todos os impostos
Queimadas, mentiras e sequestros
Nosso castelo de cartas marcadas, trabalho escravo, nosso pequeno
Universo
Vamos celebrar a nossa Bandeira,
Nosso passado de absurdos gloriosos,
Tudo o que é gratuito e feio.
Tudo o que é normal,
Vamos cantatr juntos o Hino Nacional,
a lágrima é verdadeira...
Nas favelas e no Senado
Sujeira pra todo lado.
Ninguém respeita a Constituição,
Mas todos acreditam no futuro da Nação
Na miséria das favelas, injustiça social
Traficante vira espelho, e criança marginal.
No Congresso Brasileiro votam uma Constituição
E se não tiver propina que se dane o povo então
Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...
Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto!Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Senhores! Corrupto! Ladrão!...
Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...
Estão nas mangas
Dos Senhores Ministros
Nas capas
Dos Senhores Magistrados
Nas golas
Dos Senhores Deputados
Nos fundilhos
Dos Senhores Vereadores
Nas perucas
Dos Senhores Senadores...
Senhores! Senhores! Senhores!
Minha Senhora!
Bandido! Corrupto
Senhores! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão! Senhores!
Filha da Puta! Bandido!
Corrupto! Ladrão!...
-"Isso não prova nada
Sob pressão da opinião pública
É que não haveremos
De tomar nenhuma decisão
Vamos esperar que tudo caia
No esquecimento
Aí então!
Faça-se a justiça!"
Sorrindo para a câmera
Sem saber que estamos vendo
Chorando que dá pena
Quando sabem que estão em cena
Sorrindo para as câmeras
Sem saber que são filmados
Um dia o sol ainda vai nascer
Quadrado!...
-"Estamos preparando
Vossas acomodações
Excelência!"
Filha da Puta!
Bandido! Senhores!
Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!
Filha da Puta!
Bandido! Corrupto! Ladrão!...
Vossa Excelência
Titãs
Composição: P. Miklos, T. Bellotto, C.Gavin
Este artigo é no naipe dos elementos e cachorras que gostam de fazer academia subindo o morro e não dá mole pra mané.
Há várias teorias sobre a origem dessa praga abominável, e desprezível. Uma delas é de que uma das pragas do Egito (a 171ª praga, o enxame de politicus corruptus) tenha migrado em um comboio de macarrão instantâneo para o Brasil e se espalhado para o resto do mundo. No Brasil ela começou com a monarquia e se espalhou posteriormente no senado.
A teoria mais aceita pela ciência é a de que seja uma contaminação pelo vírus FDP Human vírus. Essa doença é extremamente contagiosa entre partidários políticos, que torna o recipiente num vampiro insaciável sugador de dinheiro, verbas públicas e peitos de estagiárias. É incurável, pois é (inexplicavelmente) fortalecida pelo povo de 4 em 4 anos.
la.drão adj. e s. m. 1. Que, ou aquele que furta ou rouba. 2. Que, ou aquele que de qualquer maneira fraudulenta se apodera do alheio. 3. Maroto, tratante, político, petista, corintiano, presidente. S. m. 1. Cano ou orifício das caixas de água por onde se escoa o excedente do líquido. 2. Vaso onde se recolhe o líquido que excede de um recipiente. 3. Broto que, nas plantas, nasce abaixo do enxerto. 4. Rebento vegetal que prejudica o desenvolvimento da planta. Fem.: ladra, ladrona, ladroa, política, corintiana.
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Pol%C3%ADtico
quinta-feira, 25 de junho de 2009
FÁBRICAS DE NOTÍCIAS OCIDENTAIS E OUTRAS
Mahmoud AhmadiNejad ganhou as suas eleições.
INVERDADES DA MÍDIA SOBRE AS ELEIÇÕES IRANIANAS
A rede de notícias inglesa BBC apresentou em seu site imagens de manifestação a favor do presidente iraniano reeleito, Mahmoud Ahmadinejad, e informou que se tratava de protestos contra o governo e em favor do candidato derrotado Houssein Mousavi.
A imagem é facilmente confrontada com outra fotografia divulgada pelo jornal norte-americano “Los Angeles Times” em sua página na internet na quinta-feira, que apresenta o presidente iraniano saudando os apoiadores.
Denunciada a manipulação, a BBC alterou a legenda da foto em seu artigo original que agora afirma: “Teerã tem visto maciças manifestações dos dois lados desde a eleição”.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
ABECEDÁRIO DAS ELEIÇÕES IRANIANAS
M.K. BHADRAKUMAR*
“A oposição cenográfica dos habitantes dos bairros ricos de Teerã cumpriu o papel de acrescentar cor, óculos ‘de griffe’ e hinos pró-mercado à campanha de Mousavi. Tido com reformador e progressista, Mousavi jamais foi nem uma coisa nem outra”, diz o indiano M.K. Bhadrakumar
A política iraniana nunca é fácil de decifrar.
O grande vitorioso foi o Líder Supremo, o Aiatolá Ali Khamenei; esse, sim, alcançou vitória retumbante.
Com a enormíssima porcentagem de 64% dos votos, o presidente Mahmud Ahmedinejad venceu as eleições em 2009. E é difícil resistir à tentação de escrever que, como a grande baleia de Herman Melville em Moby Dick – a força, a fúria, a premeditação e a maldade –, Rafsanjani foi profundamente ferido pelo arpão eleitoral; e resta-lhe agora afundar, o mais silenciosamente possível, rumo ao esquecimento, no oceano da política iraniana. Isso, é claro, se a política iraniana fosse facilmente previsível; mas não é.
O governo do presidente Barack Obama nos EUA parece ter conseguido adivinhar o que viria, ou interpretou corretamente o significado alegórico da eleição iraniana; seja como for, antecipou-se ao terremoto que viria, desencadeado pelo vingancismo de Rafsanjani-Mousavi; e fez o melhor que havia a ser feito: manteve-se à distância, cuidadosamente afastado das eleições iranianas, resultados, protestos.
Primeiro, um ‘abecedário’ das eleições.
Quem é Mir Hossein Mousavi, principal adversário que Ahmedinejad derrotou nas eleições?
Como primeiro-ministro iraniano, de 1981 a 1989, Mousavi jamais passou de político linha-dura, sem qualquer refinamento político. Estranhamente, a campanha eleitoral caríssima e over high-tech pôs em circulação outro Mousavi, que ninguém jamais vira antes, no Irã: como se o personagem tivesse sido desmontado peça a peça e, depois, se tivesse remontado, ele mesmo, para outras finalidades operacionais.
Para avaliar a mudança, basta ler as declarações de Mousavi, em 1981, depois da ‘crise dos reféns’ (como ficou conhecido o cerco de 444 dias à embaixada norte-americana em Teerã, quando estudantes, da jovem guarda revolucionária iraniana mantiveram presos, no prédio da embaixada, os diplomatas norte-americanos): “Foi o começo do segundo estágio da revolução islâmica. Depois da tomada da embaixada dos EUA descobrimos nossa verdadeira identidade islâmica. Depois daquela ação, sentimos que podíamos enfrentar cara à cara a política ocidental e analisá-la com a frieza com que o ocidente sempre nos analisou e avaliou ao longo de muitos anos.”
Há quem diga que Mousavi também participou da organização e criação do Hizbollah no Líbano.
Ironia é que, naqueles idos dos anos 80s, Mousavi aparecia como perfeita antítese de Rafsanjani; aliás, o primeiro ato de Rafsanjani, quando afinal assumiu a presidência em 1989, foi demitir Mousavi.
A plataforma eleitoral de Mousavi foi uma estranhíssima mistura de políticas contraditórias e interesses ocultados mas muito claramente dirigidos para uma única meta, como uma espécie de obscessão maníaca: retirar poderes da presidência da República, no Irã.
Por isso conseguiu reunir autoproclamados ‘reformistas’ que apoiavam o ex-presidente Mohammad Khatami, e, também as alas mais ultraconservadoras do regime.
Se se deixa de lado a ‘oposição’ cenográfica feita pelos habitantes dos bairros ricos de Teerã (“multidão Gucci”, como se disse em Teerã), que cumpriu o papel de acrescentar cor, maquiagem, óculos ‘de griffe’ e hinos pró-mercado à campanha de Mousavi, o núcleo duro de sua plataforma política foram poderosos interesses que, nessa eleição, fizeram sua derradeira tentativa para derrubar o regime liderado pelo Aiatolá Khamenei.
Por outro lado, esses grupos de interesse sempre se opuseram furiosamente às políticas econômicas implantadas durante a presidência de Ahmadinejad, políticas que ameaçaram o controle que aqueles grupos sempre tiveram sobre setores-chave da economia, como comércio internacional, educação privada, propriedade da terra e produção agrícola.
Para quem conheça melhor o Irã, basta dizer que a família (clânica) Rafsanjani é proprietária de vários impérios financeiros no Irã, empresas de exportação-importação, latifúndios e da maior rede de universidades privadas do país.
As universidades do grupo “Azad” e grupos associados foram a espinha dorsal da campanha de Mousavi nas províncias.
Rafsanjani é político cujo estilo sempre o levou a construir redes extensas em praticamente todos os escalões da estrutura do poder, com especial atenção a corpos político-administrativos como o Conselho de Guardiães, o “Expediency Council”, os clérigos Qom, o Parlamento, os tribunais, a burocracia, o bazar e, até, com elementos infiltrados nos grupos mais próximos de Khamenei.
O eixo Rafsanjani e Khatami foi a base da plataforma política de Mousavi, que reuniu reformistas e conservadores.
Esperava-se também que o programa “reformista” do quarto candidato, Mehdi Karrubi, contribuísse para arrancar votos de Ahmedinejad, mediante a propaganda de políticas econômicas de justiça social, como o programa imensamente popular de distribuição da renda do petróleo entre os cidadãos, em vez de esses lucros serem acrescentados diretamente no orçamento do governo.
O plano de Rafsanjani visava, de certo modo, a levar a eleição para fora da disputa eleitoral; esperava-se que Mousavi capitalizasse todos os votos ‘anti- Ahmedinejad’ – estimando-se que Ahmedinejad teria, no primeiro turno, 10-12 milhões dos 28-30 milhões de votos (de um total de 46,2 milhões de eleitores). Por esses cálculos – mas só se houvesse 2º turno – Mousavi seria o grande beneficiário, se os votos para Rezai e Karrubi fossem essencialmente votos ‘anti-Ahmadinejad’.
O regime já estava bastante envolvido na campanha eleitoral, quando afinal percebeu que, por trás do clamor por ‘mudanças’, Rafsanjani trabalhava, de fato, contra, sobretudo, a liderança de Khamenei; a batalha eleitoral não passava de simulacro e pretexto.
De fato, a luta entre Rafsanjani e Khamenei tem longa história, desde o final dos anos 80; e foi, então, vencida por Khamenei, que assumiu a liderança em 1989.
Clérigos de prestígio, estimulados por Rafsanjani, insistiram na ideia de que o Líder Supremo não seria apenas autoridade religiosa ( mujtahid), mas deveria ser também fonte de emulação e proselitismo (marja ou um mujtahid com ‘adeptos’, seguidores religiosos) e que Khamenei não satisfaria esse requisito; mas Rafsanjani, sim.
Os ataques contra Khamenei passaram a ser construídos a partir do argumento, vil sob vários aspectos, de que sua educação religiosa não seria satisfatória. O trabalho de desconstrução, pelos clérigos ligados a Rafsanjani, continuaram até os primeiros anos da década de 90. Então, Khamenei escolheu recolher-se e permaneceu recolhido, consciente de que estava sob cerco, durante os anos em que Rafsanjani ocupou a presidência (1989-1997).
Resultado disso, Rafsanjani foi o presidente que mais poder teve, em todos os tempos, em Teerã. Mas enquanto isso, Khamenei, recolhido, também construía novos poderes.
Enquanto Rafsanjani mais e mais se envolvia com os clérigos e com o ‘mercado’, Khamenei procurou apoio num grupo de jovens políticos brilhantes, com experiência de organização e de luta, e que estavam voltando ao Irã depois da guerra Irã-Iraque; por exemplo, Ali Larijani, atual líder do governo no Parlamento; Said Jalili, atual secretário do Conselho de Segurança Nacional; Ezzatollah Zarghami, presidente da Rádio e Televisão Estatais; e, sim, também o próprio Ahmadinejad.
O poder político real começou a tender na direção de Khamenei, depois de ele ter atraído para seu campo os Guardas Revolucionários e as milícias Basij.
Hoje, toda a estrutura de poder assumiu a forma de um complexo aparelho de liderança patriarcal.
Ahmadinejad disse, naquele debate: “Hoje, nesse debate, não enfrento apenas o Dr. Mousavi, nem ele está sozinho, aqui à minha frente. Aí estão três governos passados: do Dr. Mousavi, do Dr. Khatami e do Dr. Rafsanjani, todos reunidos contra a minha presidência e o desejo dos eleitores iranianos.”
Rafsanjani respondeu fogo com fogo, dias depois, em carta a Khamenei, em que exigia que Ahmadinejad se retratasse, “para evitar que [Rafsanjani] fosse forçado a tomar medidas judiciais cabíveis”.
“Espero que o senhor resolva esse impasse, e apague o fogo, cuja fumaça já se vê de longe; e que evite desdobramentos perigosos. Mesmo que eu estivesse disposto a relevar esse tipo de agressão, não duvide de que há gente, partidos, grupos, facções, que não a relevariam” – Rafsanjani ameaçou Khamenei sem meias-palavras.
Já foi ato de desespero, acionado por interesses ocultos que já sabiam do crescimento muito significativo dos movimentos dos Guardas Revolucionários, nos últimos anos. Mas, se Rafsanjani supusera que seria fácil criar um ‘motim’ entre os clérigos, e que isso ‘desequilibraria’ Khamenei... errou muito gravemente no cálculo do poder político em Teerã.
Khamenei fez o que de melhor poderia ter feito para esvaziar o ‘movimento’ golpista de Rafsanjani: Khamenei simplesmente ignorou o “Tubarão”.
Disse Khamenei: “Congratulo-me (...) com o povo iraniano por esse sucesso de todos. Todos temos muito o que agradecer, por tantas bênçãos recebidas”. Preveniu os jovens e “os que apoiam o candidato eleito e demais candidatos e apoiadores”, para que todos se mantivessem bem alertas, “para evitar os discursos e as ações de provocação.”
A mensagem de Khamenei a Rafsanjani foi bem clara: aceite a derrota e não volte a envolver-se em movimentos golpistas.
O presidente Barack Obama já deveria já estar pensando em construir caminho para aproximar-se (amistosamente, não beligerantemente, nem mediante sanções econômicas) e buscar vias de entendimento com o Aiatolá Khamenei.
DESASTRE DA TELEFÔNICA
Depois de 4 panes - uma na telefonia e 3 no serviço de internet - a Agência resolveu suspender vendas do Speedy.
A Telefónica está, desde segunda-feira, dia 22, proibida de comercializar a banda larga Speedy, até que o sistema do seu serviço de internet (Speedy) seja garantido.
A pane do ano passado durou mais de 36 horas e deixou milhares de pessoas sem acesso à rede em mais de 407 municípios do Estado. Em abril deste ano, os clientes Speedy ficaram uma semana com problemas de acesso. E, já no mês seguinte, em março, parte do bairro Cambuí, em Campinas, ficou quatro dias sem telefone e com o acesso à internet inoperante.
Procon
Durante anos a Telefônica embolsou o dinheiro do cliente (e do trabalhador brasileiro via BNDES – ver matéria na página 2) sem que nenhuma providência tenha sido tomada pela Agência.
Mas, quando, no dia 9 de junho, todo o serviço de chamadas locais e de longa distância nacional e internacional no Estado de São Paulo ficou suspenso por aproximadamente 6 horas a lenda de “privatização mias bem-sucedida” da chamada “era FHC” caiu por terra.
O que foi feito de investimento no serviço telefônico de São Paulo, assim como em quase todo o país, foi realizado antes da privatização e para preparar o sistema para a partilha.
Segundo um documento editado pelo Ministério das Comunicações durante o governo Fernando Henrique (Programa de Recuperação e Ampliação do Sistema de Telecomunicações e do Sistema Postal), os R$ 22,042 bilhões arrecadados no leilão são inferiores aos R$ 23,5 bilhões de investimentos feitos pela Telebrás entre janeiro de 1995 e agosto de 1998, para “expansão e modernização da planta”. Toda a estrutura já estava lá, era só puxar a linha.
A Anatel deu 30 dias para a Telefônica apresentar plano que garanta a disponibilidade do serviço.
A Agência exige que a Telefónica comprove capacidade de gerenciar as linhas que já disponiliza. No próximo mês, a multinacional terá que apresentar um “planejamento de contingência, gerenciamento de mudanças, implantação de redundância de redes e sistemas críticos, planejamento operacional e cronograma, que indique data a partir da qual estejam implementadas medidas que assegurem a regularidade do serviço”.
Até lá, a empresa fica impossibilitada de vender novas ligações do Speedy sob pena de pagar R$ 1 mil para cada novo acesso comercializado. Também foi estabelecida uma multa de R$ 15 milhões pelo descumprimento.
Contravenção
Ainda assim, a multinacional foi pega por repórteres vendendo o serviço no mesmo dia da publicação no D.O.
Ao meio-dia, a reportagem do site IDG Now! entrou em contato com o atendimento do serviço Speedy e solicitou a compra de um pacote de banda larga de 2 Megabits por segundo.
No final da tarde, depois de seguidas denúncias, a Central de Atendimento da empresa emitiu uma nota em que afirma que deixaria de vender o serviço de internet banda larga Speedy apenas a partir da 0 hora do dia seguinte.
PENSAMENTOS DO DIA
terça-feira, 23 de junho de 2009
MAHMOUD AHMADINEJAD PRESIDENTE REELEITO DO IRÃ
Presidente do Irã
Ahmadinejad
Discurso que o resto do mundo não viu
A notícia que o resto do mundo não viu 2
A VITÓRIA IRAQUIANA
Irak a la victoria
Sem autorização da ONU, os EUA invadiram o Iraque à frente de uma coalizão em 2003 sob a alegação de que Saddam Hussein (1979-2003) fabricava armas de destruição em massa --que não foram encontradas.
sábado, 20 de junho de 2009
IRAQUE COM SADDAM:" PETRÓLEO ÁRABE PARA OS ÁRABES"
http://www.horadopovo.com.br
A HISTÓRIA DO POVO PALESTINO
por Camila Martins