ESTADOS UNIDOS INVADIRAM IRAQUE SOB PRETEXTO INVENTADO
O Governo dos Estados Unidos mais de uma vez havia levado ao engano a opinião pública internacional antes de invadir o Iraque.
O Governo dos Estados Unidos mais de uma vez havia levado ao engano a opinião pública internacional antes de invadir o Iraque.
A conclusão consta do informe publicado por duas organizações jornalísticas americanas: o Centro pela Honestidade na Vida Pública e a Fundação de Jornalismo Independente.
Os autores do documento entendem que as muitas afirmações feitas em relação ao Iraque pelo presidente dos Estados Unidos e sua equipe eram parte de uma campanha organizada. Foi aquela campanha que acabou incitando a opinião pública e arrastou os Estados Unidos para uma guerra sob um pretexto sem dúvida inventado.
Trata-se dos dois argumentos propagandísticos fundamentais utilizados pelos Estados Unidos para invadir o Iraque.
O primeiro, a presença de um armamento de destruição em massa nas mãos do regime de Saddam Hussein.
O segundo, a cooperação entre aquele regime e o terrorismo islâmico, especialmente os contatos com a “Al-Qaeda”.
Como se verificaria mais tarde, ambos os argumentos eram falsos.
Não se pôde fazer passarem uns projéteis de artilharia velhos e já inservíveis contendo uma carga química por um “sinistro arsenal mortífero”.
Quanto à “Al-Qaeda”, o enforcado Saddam Hussein tinha as mesmas razões de peso de temê-la que os próprios Estados Unidos.
Entretanto, hoje em dia, a seguir à ocupação desse país por um exército de “democratizadores” com seus armamentos pesados, Osama Bin Laden poderia abrir seu escritório matriz em plena Bagdá.
Isso porque, segundo estimativas profissionais, estão agora operando no Iraque umas dezenas de milhares de extremistas islâmicos, entre os quais uma boa parte arvorando a bandeira da “Al-Qaeda”.
Os autores do informe acusam de difusão de informações falsas pessoalmente o presidente George Bush, o vice-presidente Dick Cheney, a atual secretária de Estado, Condoleezza Rice, que naquela época era assessora presidencial para a Segurança Nacional, assim como o então secretário de Estado, Colin Powell e o ex-secretário da Defesa, Donald Rumsfeld. Presentemente, conforme os últimos levantamento sociológicos, mais de 60 por cento dos Americanos consideram ser a guerra no Iraque um erro.
Esta opinião é compartilhada pelo analista russo Ievgheni Satanovski, que diz: Tendo entrado no Iraque, o Governo dos Estados Unidos viu-se de fato maniatado.
A campanha iraquiana mostrou que já não se pode se basear nas ultrapassadas tradições de operações bélicas no Oriente Médio.
Um corolário da campanha de desinformação que havia redundado na ocupação do Iraque foi terem os Estados Unidos perdido o instrumental de influência sobre a opinião pública.
Hoje, a perspetiva de retirada das tropas estadunidenses do Iraque poder-se-ia definir não como a necessidade de responder à pergunta “é ou não é necessário?” e sim como a necessidade de responder à pergunta “quando?”.
Washington sempre poderia dizer que estaria se retirando por ter vencido a “Al-Qaeda”. Agora, porém, já não há quem ouse garantir que essa decisão não seja mais um jeito propagandístico.
26.01.2008
26.01.2008
Um comentário:
Existem outras teorias sobre a invasão dos EUA ao Iraque no meu blog http://abuscapelaverdade-bysleep.blogspot.com e claro que não tem nada a ver com armas iraquianas de destruição em massa esta muito alem disso alem da imaginação de qualquer pessoa acredito que seja mais realista do que qualquer resposta que os EUA seriam capaz de ter
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