Como é o nome do livro da viúva de Pablo Escobar que narra o envolvimento de Uribe com o narcotráfico?
Pablo Escobar's biography written by his lover: gangster, billionaire, enemy, monster, myth.
Loving Pablo, Hating Escobar 2010
Pablo Escobar and Virginia Vallejo campaigning in 1983
Encontrei esse comentário na internet:
"RECENTEMENTE A VIÚVA DE PABLO ESCOBAR, LANÇOU NA ESPANHA UM LIVRO ONDE NARRA O ENVOLVIMENTO DE ALBERTO URIBE COM O NARCOTRÁFICO. FOI PRIMEIRA PÁGINA DO EL PAÍS, É SÓ PESQUISAR.A FAMIGLIA URIBE TÁ ENVOLVIDA ATÉ O PESCOÇO COM O NARCOMILITARISMO".
09/10/2007 - 17h28
Presidente colombiano admite que encontrou mulher de Pablo Escobar em 1992
Bogotá, 9 out (EFE).- O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, admitiu hoje que, em dezembro de 1992, se reuniu com María Victoria Hainaut, viúva de Pablo Escobar, que durante anos foi chefe do cartel de Medellín.
No entanto, o governante afirmou que nunca teve qualquer relação de amizade com o chefão do tráfico.
Em entrevista à rádio "RCN", de Bogotá, Uribe declarou que, no encontro com a mulher de Escobar, morto a tiros pela Polícia em 1993, tentou convencê-la a fazer o traficante a se entregar às autoridades.
Na reunião, estiveram presentes um líder político regional, um procurador e um promotor de Medellín, lembrou o presidente, segundo quem os contatos eram de conhecimento público.
"Pedimos à mulher de Pablo Escobar que ele se entregasse, que não continuasse destruindo Medellín com bombas", disse Uribe, que disse ter assumido a gestão depois de um "enorme atentado" com explosivos contra um hotel de Bogotá.
O presidente destacou que, no encontro com a mulher de Escobar, só conseguiu dela "uma declaração de boa vontade", que acabou "não avançando".
"Não se soube mais nada. Não houve mais reuniões", acrescentou o governante, que frisou que, na época, como congressista, defendia uma política do então presidente liberal César Gaviria (1990-1994) para os chefões do tráfico.
Escobar recorreu a ela em 1991 e se isolou numa prisão construída por ele mesmo numa zona rural próxima à cidade de Medellín, no noroeste da Colômbia.
Porém, no ano seguinte, ele fugiu do local junto com alguns comparsas que o acompanhavam.
O desmentido de Uribe sobre sua suposta amizade com Pablo Escobar é o segundo do presidente desde 1º de outubro, quando, num comunicado público, negou as afirmações que uma ex-apresentadora da TV colombiana fez no livro "Amando Pablo, Odiando Escobar".
A mulher, que foi amante do traficante, diz na obra que Uribe foi amigo de Escobar, ao que o presidente respondeu: "Não fui amigo de Pablo Escobar nem quando isso estava na moda".
25 de Novembro de 2007 às 12h 00m · Maira · Arquivado sob Geral
Em Miami, a ex-amante do chefão do tráfico ataca o presidente colombiano
Francesc Relea
A figura do narcotraficante Pablo Escobar, morto há 14 anos, ainda abala a classe política colombiana.
Virginia Vallejo, 57 anos, que durante mais de cinco foi amante do chefe do Cartel de Medellín, a organização criminosa mais poderosa que atuou na Colômbia, rompeu um longo silêncio para falar do passado e do presente de seu país.
“O silêncio me salvou. Sou a única sobrevivente, todos os outros estão mortos”, ela diz.
No livro “Amando a Pablo, Odiando a Escobar” (editora Random House Mondadori), Vallejo ataca importantes líderes políticos, aos quais atribui ligações estreitas com o ex-chefão da droga.
Refugiada nos EUA à espera de asilo político, Virginia Vallejo concedeu uma longa entrevista a EL PAÍS, a primeira desde que deixou a Colômbia, há mais de um ano. Desaparecida de cena há mais de uma década, durante a qual proliferaram piadas e rumores da pior espécie, a apresentadora de televisão, repórter, modelo e atriz volta a falar como uma testemunha incômoda para os políticos colombianos, e o presidente Álvaro Uribe se apressou a refutar as acusações do livro.
“O narcoestado sonhado por Pablo Escobar hoje está mais vivo que nunca na Colômbia”, diz a diva dos anos 1980.
“Os narcotraficantes prosperaram na Colômbia não porque foram gênios, mas porque era muito barato comprar os presidentes”, diz Vallejo, que menciona três nomes como “narcopresidentes”: Alfonso López Michelsen, Ernesto Samper e Álvaro Uribe.
Do atual presidente, Uribe, ela diz que era idolatrado pelo chefe do cartel de Medellín.
Álvaro Uribe - Presidente da Colombia
Afirma que o governante, em sua etapa como diretor da Aeronáutica Civil (1980-1982), “concedeu dezenas de licenças para pistas de pouso e centenas para os aviões e helicópteros com os quais se construiu toda a infra-estrutura do narcotráfico”.
“Pablo costumava dizer: ‘Se não fosse por esse bendito rapaz, teríamos de nadar até Miami para levar a droga aos gringos. Agora, com nossas próprias pistas, estamos feitos. É pista própria, aviões próprios, helicópteros próprios…’ Levavam a mercadoria até Cayo Norman, nas Bahamas, quartel das operações de Carlos Lehder, e dali para Miami sem problemas.”
“Pablo costumava dizer: ‘Se não fosse por esse bendito rapaz, teríamos de nadar até Miami para levar a droga aos gringos. Agora, com nossas próprias pistas, estamos feitos. É pista própria, aviões próprios, helicópteros próprios…’ Levavam a mercadoria até Cayo Norman, nas Bahamas, quartel das operações de Carlos Lehder, e dali para Miami sem problemas.”
Virginia Vallejo está disposta a defender publicamente tudo o que escreveu e declarou,
e a passar por um detector de mentiras.
Foram os anos dourados de Pablo, dos Ochoa, de Gonzalo Rodríguez Gacha, o Mexicano, Lehder… Transportavam até 300 quilos de cocaína por hora e por dia. Estavam no lugar perfeito na hora perfeita, mas no final todos tiveram um destino trágico. Em três anos esses homens passaram de ladrões de automóveis a donos de fortunas de US$ 3 bilhões. Quando conheci Pablo, não sabia que tinha tanto dinheiro. Soube pelas revistas ‘Forbes’ e ‘Fortune’, que o classificaram como o sétimo homem mais rico do mundo”, comenta Vallejo.
Outro episódio que ilustra os supostos vínculos entre Uribe e Escobar é a morte de Alberto Uribe Sierra, pai do presidente, em 1983, pelas mãos da quinta frente das guerrilhas Farc.
“Pablo gostava muito de Alvarito”, explica a ex-namorada de Escobar. “Quando as Farc mataram o pai de Uribe, em uma tentativa de seqüestro, Pablo enviou um helicóptero para recolher os restos. O irmão dele, Santiago, estava sangrando muito. Estavam em uma fazenda distante de Medellín, onde não havia helicópteros nem infra-estrutura aeronáutica de qualquer tipo. Pablo deu a ordem de enviar o helicóptero e me contou isso alguns dias depois. Sentiu muito pela morte. Estava muito triste. Me disse: ‘Quem pensa que este é um negócio fácil está muito enganado. É uma enxurrada de mortos. Todos os dias temos de enterrar amigos, sócios e parentes’. Me disse que ele também poderia ser morto e me perguntou se eu estaria disposta a escrever sua história.”
Segundo o National Security Archive, um grupo não-governamental de pesquisas baseado na Universidade George Washington, Álvaro Uribe foi um amigo próximo de Pablo Escobar, que colaborou com o cartel de Medellín.
O mesmo grupo divulgou em 1991 uma lista dos narcotraficantes colombianos mais importantes, elaborada pelos serviços de inteligência americanos, na qual Escobar ocupava o 79º lugar e Uribe o 82º.
Antes de escapar da Colômbia, Virginia Vallejo tentou dar seu depoimento no julgamento contra o ex-ministro da Justiça Alberto Santofimio, acusado de ser o mandante do assassinato do candidato presidencial liberal Luis Carlos Galán, em 1989.
“Meu depoimento teria envolvido toda a classe política da Colômbia”, afirma Vallejo.
De modo suspeito, a fase da exposição de provas foi encerrada com rapidez incomum, e a declaração de Virginia Vallejo foi difundida pela televisão mas não incluída no sumário.
Santofimio foi condenado na última quinta-feira a 24 anos de prisão por homicídio com fins terroristas.
O planejamento e o financiamento do crime foram atribuídos a Pablo Escobar.
Segundo a ex-namorada do traficante, Santofimio era o candidato de Escobar nas eleições presidenciais, e a ligação entre o chefão e os líderes do Partido Liberal, “sobretudo o ex-presidente López Michelsen, o homem mais poderoso da Colômbia até o ano passado, quando morreu aos 94 anos”.
Vallejo afirma que na sua presença “Santofimio instigou Pablo pelo menos em três ocasiões a eliminar Luis Carlos Galán”. “Contei isso em julho passado ao jornal ‘Miami Herald’. Poucos dias depois, o jornal ‘El Tiempo’ e o Partido Liberal se uniram em torno de Santofimio para proteger o homem que conhece o preço de toda a classe política da Colômbia.”
Vallejo afirma que na sua presença “Santofimio instigou Pablo pelo menos em três ocasiões a eliminar Luis Carlos Galán”. “Contei isso em julho passado ao jornal ‘Miami Herald’. Poucos dias depois, o jornal ‘El Tiempo’ e o Partido Liberal se uniram em torno de Santofimio para proteger o homem que conhece o preço de toda a classe política da Colômbia.”
Virginia Vallejo fugiu de seu país com ajuda americana.
Às 6 da manhã de 18 de julho de 2006, três veículos blindados da embaixada dos EUA em Bogotá, armados com metralhadoras, a levaram de sua casa até o aeroporto.
Pouco depois, um avião do Departamento Antidrogas dos EUA (DEA) decolou para Miami. “Fui à embaixada dos EUA, me reuni com o adido do Departamento de Justiça, Jerry MacMillan, a quem ofereci cooperação no julgamento dos irmãos Rodríguez Orejuela, que ia começar seis semanas depois nos EUA. O funcionário arregalou os olhos quando soube que eu era a amante de Escobar.”
Ela foi interrogada durante cinco dias em Miami.
No julgamento dos Rodríguez Orejuela bloquearam uma fortuna de US$ 2,1 bilhões.
Ao contrário do que publicaram vários órgãos da mídia, Virginia Vallejo não goza da condição de testemunha protegida nos EUA.
“Finalmente me disseram: ‘Você não serve para o caso dos Rodríguez Orejuela, vamos devolvê-la para a Colômbia. Eu expliquei como eles corromperam a classe política e dois presidentes da República. E isso não serve? Me espremeram como uma laranja, entreguei todos os nomes dos políticos envolvidos com o tráfico, falei sobre a relação de Uribe com Escobar… Disseram que nada disso servia para o processo dos Rodríguez Orejuela, que me mandariam de volta ao meu país e a justiça colombiana me protegeria. Eu lhes disse que não, que a mulher do contador dos Rodríguez Orejuela estava morta porque ele havia subido em um avião da DEA. Disse a eles que ficaria em Miami e pedi asilo político.” A burocracia pode demorar anos. Enquanto isso, a ex-apresentadora de televisão não pode sair do território americano. “Meu destino na Colômbia seria a tortura e a morte. Uribe declarou guerra a mim através de todos os microfones.”
Na cobertura de um arranha-céu de 37 andares, com uma vista espetacular da baía de Miami, a ex-diva colombiana mostra algumas revistas em cuja capa saiu -Bazaar, Cosmopolitan, Al Día- e fotos dos anos felizes nas quais aparece com a mais alta sociedade colombiana e com Pablo Escobar.
São lembranças de uma época dourada, quando era a apresentadora mais conhecida e mais bonita da televisão; como uma breve carta de seu amante:
“Virginia, não pense que não sinto sua falta porque não telefono. Não pense que se não a vejo não sinto sua falta”.
Vallejo trabalhou de 1972 a 1994 como jornalista, repórter e entrevistadora.
Durante três anos teve sua própria produtora, TV Impacto (1981-83).
“Foi uma época negra para captar publicidade, na qual perdemos muito dinheiro, o equivalente a US$ 250 mil. Pablo pagou de uma vez essa dívida quando se apaixonou por mim.”
“Naquela época”, lembra, “era um deputado do interior, de origem humilde, e eu era uma estrela e uma diva da alta sociedade, a mulher mais famosa da Colômbia. Para ele foi uma grande honra eu lhe dedicar uma hora do meu programa. Eu não sabia nada sobre o narcotráfico nem sobre as grandes fortunas.”
“Naquela época”, lembra, “era um deputado do interior, de origem humilde, e eu era uma estrela e uma diva da alta sociedade, a mulher mais famosa da Colômbia. Para ele foi uma grande honra eu lhe dedicar uma hora do meu programa. Eu não sabia nada sobre o narcotráfico nem sobre as grandes fortunas.”
A relação com o chefe do cartel de Medellín interrompeu sua carreira de sucesso. Começaram os telefonemas anônimos e as calúnias, ao mesmo tempo em que ela perdia programas de televisão e contratos publicitários.
“Chegaram a publicar que a esposa de Escobar havia desfigurado meu rosto.”
Por que decidiu falar, depois de 20 anos de silêncio, se este foi sua melhor proteção?
“Minha missão é contar a história para que a nova geração de colombianos saiba o que aconteceu.”
Mas por que agora?
“Porque se conjugaram quatro processos judiciais simultaneamente, é como uma coisa do destino. Havia o processo em andamento contra Alberto Santofimio Botero pelo assassinato de Luis Carlos Galán; a Comissão da Verdade investigava o ataque ao Palácio da Justiça de 1985; havia um processo nos EUA contra os chefes do cartel de Cali, dos irmãos Rodríguez Orejuela, e havia outro processo nos EUA contra os donos da multinacional que me havia despojado de todo o meu patrimônio. Eu era testemunha chave em quatro processos gigantescos, dois deles assassinatos históricos na Colômbia e dois processos enormes nos EUA.”
Durante 20 anos lhe ofereceram todo o dinheiro do mundo para que falasse de Pablo Escobar. Muitos jornalistas quiseram escrever a história de Virginia Vallejo com
o chefe do cartel de Medellín.
“Eu lhes dizia que escreveria a história quando quisesse. Escrevi o que vivi, esta não é a história de Pablo Escobar, é minha história com Pablo e com outros homens. É minha autobiografia”, afirma.
“Pablo fez de mim a mulher mais feliz do mundo. Apesar de nunca termos viajado juntos, nunca fomos a Paris, nunca fomos às Seychelles, nunca me levou à Cartier para comprar diamantes… Nos encontrávamos no hotel Intercontinental de Bogotá, no meu apartamento ou no dele em Medellín. E depois na selva, era como ir encontrar o Che Guevara na selva boliviana.”
“Pablo fez de mim a mulher mais feliz do mundo. Apesar de nunca termos viajado juntos, nunca fomos a Paris, nunca fomos às Seychelles, nunca me levou à Cartier para comprar diamantes… Nos encontrávamos no hotel Intercontinental de Bogotá, no meu apartamento ou no dele em Medellín. E depois na selva, era como ir encontrar o Che Guevara na selva boliviana.”
O assassinato do ministro Rodrigo Lara Bonilla, em 1984, mudou a relação dos amantes.
“Ele nunca admitiu esse crime. Eu também não perguntei. Ele sabia que eu sabia. A perseguição que Lara desencadeou contra Pablo foi infernal e acabou com nossa lua-de-mel e nossa tranqüilidade, até que houve a apreensão nos laboratórios de Yarí, de US$ 1 bilhão. Isso Pablo não perdoou e mandou matar Lara Bonilla. Nos separamos e deixamos de nos encontrar durante um ano. Depois ele me disse que ia massacrar meu país e que substituiria as balas por dinamite. Transformou-se em um monstro depois de nossa separação, quando começou a guerra do narcoterrorismo. Transformou-se em meu inimigo porque eu não quis escrever sua versão do ataque ao Palácio da Justiça nem sua biografia apologética, e porque queria sair da Colômbia. Não era mais o homem que eu tinha amado loucamente.”
Foi uma relação que combinou paixão com uma vida espartana e dura.
Escobar treinou sua amante para situações de perigo extremo.
“Você tem muitos inimigos e tem de aprender a se defender e aprender a se matar se forem mais de quatro. Ele me entregou uma pistola.”
Mas, olhando para trás, Virginia não se arrepende dessa relação.
“O amei mais que todas as mulheres que ele pôde ter e o odiei mais que todas as vítimas juntas”, conclui Vallejo.
“Hoje tenho todas as perspectivas possíveis sobre Pablo. Agora vejo claro, meu único lugar é junto com as vítimas. Passou a época do amor, do ódio e do terrorismo. O livro é como uma catarse que lembra o amor que compartilhamos, depois o terror e depois o perdão, até que eu possa me transformar na porta-voz das vítimas. Escobar armou uma rede de corrupção que dura até hoje e se estende ao México e a toda a área caribenha.”
El Paíshttp://www.elpais.com/
Excerpt from the Introduction. Copyright Virginia Vallejo 2009
“As Jerry McMillan, Attaché of the Department of Justice, stretches out his hand and says that I am now under the protection of the Federal Government of the United States of America, I say a silent prayer for him, Ambassador William Wood and every single one of their children. Unbeknownst to them, the USA has just saved me from death under torture at the hands of one dozen butchers. But—unbeknownst to me—I am the American Government’s secret weapon in a 2.1 billion dollar criminal case.” ******************
“When the DEA officers finally leave my room and I’m left there with that ton of luggage and that piercing pain as my only company, I prepare myself for something worse than a prospective appendicitis. I am perfectly conscious that, if returned to Colombia, I will not be the first person to be killed or disappeared after offering to cooperate with the Department of Justice. I can visualize my arrival in Bogotá… those large SUVs with their black windows… waiting for me… sent by President Uribe, former Director of the Civil Aviation Agency and my lover’s errand boy from 1980 to 1982 … or by Colombian Defense Minister Juan Manuel Santos, whose generals murder thousands of poor teenagers to claim rewards and present them to the Pentagon as “evidence” of their success in the war against rebels… or by Military Intelligence, the B-2 that provided official badges to the eighteen assassins of the presidential candidate with eighty-five bodyguards, Luis Carlos Galan, and then murdered the other three who did not have bodyguards because they were leftist and poor… or by the Black Eagles, Uribe’s fanatic paramilitary squads who send all opposition journalists to exile or to a grave… or the Director of the Colombian Secret Service DAS and the Inspector General who cater to narco-presidents Alfonso Lopez and Ernesto Samper … or by henchmen of Alberto Santofimio’s, with blood ties to both the Rodriguez-Orejuela of the Cali cartel and the Lopez of Semana… Yes, upon my arrival someone wearing an official badge provided by the B-2, the DAS or the F-2 will exhibit an “order of capture” for God knows what and once inside that van my destiny will be torture and the bottom of a bathtub filled with sulfuric acid and quicklime, like those innocent workers of the cafeteria of the Palace of Justice detained and disappeared by the military after the 1985 siege, whose bodies, torn to pieces and washed in blood, still haunt my nightmares on days of despair and join me in prayers to the God of my Tears.”
The story
In 1983 Virginia Vallejo was Colombia’s number one television star. A sophisticated socialite, she had been courted by the country’s traditional billionaires when she met Pablo Escobar. The ambitious politician of humble origins, also thirty-three, introduced the elegant anchor-woman to a world in which never-ending floods of money poured into his charitable works and the campaign of the Presidential candidates of his choice, at a time when both Forbes and Fortune listed him as the seventh richest man in the world.
In Loving Pablo, Hating Escobar the author describes the birth of the cocaine industry, a world of unbelievable new wealth, her former lover’s meteoric rise and fall and the evolution of one of the most powerful criminal minds of all times: his strengths and vulnerabilities, his fits of jealousy and methods of punishment, his addictions and fantasies, his legendary capacity for corruption and terror and the links of his trade to dictators, presidents and the Colombian Army and Secret Service.
In the early stages of what later became a multi-faceted and stormy romantic relationship, the television journalist who inspired the drug lord's passion also witnessed the birth of the extreme-right paramilitary squads, her lover's relationship with extreme-left guerrillas, his role in historic tragedies like the 1985 Palace of Justice siege and his capacity to seduce the poorest of the poor, manipulate the Press and subdue anyone who crossed his path in what he considered a fight for a nationalistic cause: the elimination of the Extradition Treaty with the United States of America.
The joy and happiness of their first years fastly turned into a story of unending suffering, horror and shame. After Vallejo and Escobar separated in late 1987, he went into a bloody war with the Colombian Government and the Cali Cartel.
The joy and happiness of their first years fastly turned into a story of unending suffering, horror and shame. After Vallejo and Escobar separated in late 1987, he went into a bloody war with the Colombian Government and the Cali Cartel.
Loving Pablo, Hating Escobar is the intimate biography of the legendary drug baron and the only love story ever inspired by him. Besides his wife, Virginia Vallejo remains the only adult woman in Escobar’s romantic life. She was also the only prominent one and the witness of key events that parted in two the History of Colombia.
The first person to read the manuscript of Amando a Pablo, Odiando a Escobar was Nobel prize-winner Gabriel García-Márquez.
The first person to read the manuscript of Amando a Pablo, Odiando a Escobar was Nobel prize-winner Gabriel García-Márquez.
When Vallejo’s first book became an instant bestseller in every country where it was launched and the Venezuelan and Ecuadorean presidents praised it, Colombian President Uribe publicly called Virginia Vallejo “a liar” and accused a foreign correspondent of being her ghost-writer.
The journalist angrily denied any cooperation with the author, but in the next two days he received twenty-four death threats and was forced into exile. In January 2007, Virginia Vallejo filed for political asylum in the United States and she now lives in Miami.
Recent Events
On July 11th 2008, Virginia Vallejo testified during five hours in the Colombian Consulate in Miami on the reopened case of the Palace of Justice siege. She confirmed that Pablo Escobar had financed the coup, committed in 1985 by the M-19 rebel group. In October and November 2008, she described in radio stations how her reserved testimony to the Colombian Attorney General's Office had been filtered to El Tiempo, the newspaper controlled by the family of Colombian Vice President Francisco Santos and the Defense Minister Juan Manuel Santos, Alvaro Uribe's key officers in the distribution of five billion dollars in American military aid to Colombia.
During 18 months Amando a Pablo, odiando a Escobar became the #1 bestseller in Spanish in the United States of America.
In Colombia, the pirate edition - promoted by leading newspapers and magazines close to the Goverment - sold thousands of copies.
In Mexico it was forbidden after selling 29,000 units on the first trimester.
In the recent Buenos Aires Book Fair the book was completely sold out (esgotado).
All major movie projects on Pablo Escobar have been apparently cancelled or delayed. Virginia Vallejo-Garcia has received several offers to take her story to the screen once the updated version is released in 2010.
To this day, Random House Mexico refuses to pay Virginia Vallejo any royalties on Amando a Pablo, odiando a Escobar.
Random House Inc., distributor of a book written by Escobar's brother, has tried to block the publication of Loving Pablo, Hating Escobar, the English version.
En Maria Elvira Live!, el Presidente de Colombia Alvaro Uribe le saca el cuerpo al tema de su gestión en la Aeronáutica Civil y su relación con Pablo Escobar.
Virginia Vallejo habla para CNN sobre su relación con Pablo Escobar, jefe del cartel de Medellín, el asesinato del candidato presidencial Luis Carlos Galán y la toma del Palacio de Justicia
Video made in 1994 for Ed Hookstratton of Beverly Hills, Johnny Carson's and Tom Brokaw's agent.
http://www.lovingpablo.com/
Video made in 1994 for Ed Hookstratton of Beverly Hills, Johnny Carson's and Tom Brokaw's agent.
http://www.lovingpablo.com/
Uribe foi amigo íntimo de Pablo Escobar
Neste artigo José Paulo Gascão desmascara a farsa mediática montada por Uribe a propósito do resgate de Ingrid Betancourt,resultante na realidade da traição de dois responsáveis das FARC. Evoca tambem - citando passagens do livro da jornalista Virginia Vallejo - pormenores da amizade que ligou o actual presidente da Colombia a Pablo Escobar, tão sólida que o rei do narcotráfico afirmava que sem a colaboração activa de Uribe o negócio da droga não teria podido desenvolver-se.
Não foi por razões humanitárias que o governo de Álvaro Uribe rejubilou com o resgate de Ingrid Bettancourt, dos 3 norte-americanos «cedidos pelo FBI à DEA» e de mais 11 prisioneiros de guerra.
Não foi por razões humanitárias que o governo de Álvaro Uribe rejubilou com o resgate de Ingrid Bettancourt, dos 3 norte-americanos «cedidos pelo FBI à DEA» e de mais 11 prisioneiros de guerra.
O resgate do passado dia 2 de Julho também não teve nada a ver com o guião descrito pelo governo colombiano, digno de um daqueles filmes de Hollywood em que se reescreve a História da 2ª Guerra Mundial.
Um comunicado do Secretariado das FARC de 5 de Julho esclarecia que «a fuga dos 15 prisioneiros de guerra (…) foi consequência directa da desprezível conduta de César e Enrique [os dois ex-guerrilheiros exibidos na TV], que atraiçoaram o seu compromisso revolucionário e a confiança que neles se depositou».
A Rádio Suisse Romande, com boas relações com o negociador suíço junto das FARC para o intercâmbio humanitário, fala num pagamento de 20 milhões de dólares.
Este revés das FARC serviu a Uribe para uma grande operação de propaganda mediática com objectivos precisos:
Este revés das FARC serviu a Uribe para uma grande operação de propaganda mediática com objectivos precisos:
Ingrid Bettancourt
• Resumir o problema dos prisioneiros de guerra de cada uma das forças beligerantes a Ingrid Bettancourt e aos 3 norte-americanos. Mesmo os restantes prisioneiros resgatados ficaram no limbo noticioso: foram 11;
• Fazer esquecer que o Exército colombiano, apesar dos seus 400.000 efectivos, é incapaz de derrotar as FARC;
• Impedir o intercâmbio humanitário das centenas de prisioneiros de guerra em poder das duas forças beligerantes;
• Desviar a atenção da acusação que lhe moveu o Supremo Tribunal por ter comprado os votos no Congresso que permitiram a sua reeleição, e do facto de 32 senadores (a maioria do Partido de Uribe), num total de 102, estarem presos e/ou acusados de ligações aos cartéis da droga, aos bandos paramilitares e à venda de votos que permitiu a reeleição de Uribe;
• Dar início a uma extraordinária operação de propaganda interna e externa de auto-promoção, tentando garantir que os EUA não lhe darão o tratamento que deram ao também traficante de droga general Noriega do Panamá.
• Fazer esquecer que o Exército colombiano, apesar dos seus 400.000 efectivos, é incapaz de derrotar as FARC;
• Impedir o intercâmbio humanitário das centenas de prisioneiros de guerra em poder das duas forças beligerantes;
• Desviar a atenção da acusação que lhe moveu o Supremo Tribunal por ter comprado os votos no Congresso que permitiram a sua reeleição, e do facto de 32 senadores (a maioria do Partido de Uribe), num total de 102, estarem presos e/ou acusados de ligações aos cartéis da droga, aos bandos paramilitares e à venda de votos que permitiu a reeleição de Uribe;
• Dar início a uma extraordinária operação de propaganda interna e externa de auto-promoção, tentando garantir que os EUA não lhe darão o tratamento que deram ao também traficante de droga general Noriega do Panamá.
Seja qual for a posição que se tenha em relação ao conflito colombiano, o fim do sofrimento de prisioneiros de guerra é sempre um motivo de regozijo.
A verdade é que, de facto, Ingrid não é verdadeiramente uma prisioneira de guerra.
A verdade é que, de facto, Ingrid não é verdadeiramente uma prisioneira de guerra.
Eleita senadora em 1998 pelo Partido Liberal, decide candidatar-se à Presidência da República em 2002.
Como Uribe já estava nomeado pelo Partido Liberal, funda o partido Oxigénio Verde e anuncia em campanha eleitoral que ia à selva colombiana falar com Manuel Marulanda, pois era ela quem ia resolver o conflito colombiano…
Interceptada num posto de controlo das FARC foi mandada de volta e em paz.
Faz uma 2ª tentativa em 23 de Fevereiro de 2002 e é, por fim, feita prisioneira…
Agora, uma vez resgatada e aparentando uma saúde digna de inveja, Ingrid logo se assumiu como apoiante de Uribe, e iniciou uma campanha humanitária pela libertação dos prisioneiros de guerra em poder das FARC, esquece as centenas de prisioneiros de guerra do Estado colombiano e afasta o intercâmbio humanitário dos prisioneiros das duas forças beligerantes.
Novos dados sobre Uribe
No seu livro há pouco lançado, “Amando Pablo, Odiando Escobar” (editora Random House Mondadori), Virgínia Vallejo, que foi diva colombiana dos anos 80 (hoje com 58 anos), apresentadora de TV, repórter, modelo, actriz e amante de Pablo Escobar durante cinco anos, é, seguramente, a mais incómoda testemunha contra Álvaro Uribe que, como Director da Aeronáutica Civil da Colômbia, e citamos, «concedeu dezenas de licenças para pistas de aterragem e centenas para aviões, helicópteros, com os quais se construiu toda a infra-estrutura do narcotráfico».
De Álvaro Uribe, Pablo Escobar costumava dizer que «se não fosse por esse bendito rapaz, teríamos de nadar até Miami para levar a droga aos gringos. Agora, com nossas próprias pistas, estamos preparados. É pista própria, aviões próprios, helicópteros próprios…».
Mas Virgínia Vallejo não refere apenas Pablo Escobar. Também cita Álvaro Uribe em confidência após a morte do pai, Alberto Uribe (1), num tiroteio com um comando das FARC:
«Quem pensa que este [o narcotráfico] é um negócio fácil está muito enganado. É uma enxurrada de mortos. Todos os dias temos de enterrar amigos, sócios e parentes». E tão orgulhoso estava da saga dos narcotraficantes que não se coibiu a perguntar a Virgínia Vallejo se «estaria disposta a escrever sua história».
Com tudo isto, torna-se mais compreensível a afirmação que «o narcoestado sonhado por Pablo Escobar hoje está mais vivo que nunca na Colômbia».
A Luta das FARC
Sempre as FARC estiveram dispostas a estabelecer a paz e a fazer acordos políticos para uma Colômbia com Justiça Social.
Vinte anos depois de iniciada a luta armada, em 1984, durante a presidência de Belisário Betancur, foi assinado um acordo onde se previa a organização do movimento guerrilheiro em partido político, o que se concretizou em Maio de 1985, com o nome de União Patriótica (UP).
Mas se as FARC estavam de boa fé, tal não sucedia com o Estado terrorista da Colômbia e desde logo se desencadeou uma campanha de assassínios e massacres de que a polícia e tribunais nunca apuraram responsáveis.
«Centenas dos seus membros e simpatizantes foram assassinados no decurso de diversos massacres. No dia 11 de Novembro de 1988, por exemplo, quarenta militantes foram publicamente executados na praça central do município de Segóvia, no distrito de Antioquia. (…) Foram mortos centenas de presidentes de câmaras e representantes dos poderes locais, tendo ocorrido por vezes o assassinato sucessivo de quatro autarcas do movimento na mesma localidade» (2). É pois natural que as FARC tenham definido «continuar o caminho traçado pelo inolvidável Comandante Manuel Marulanda Velez, isto é, o da política total, que é a luta estratégica pela tomada do poder pela via das armas e da insurreição com o que se chegará a um governo revolucionário, ou pela via das alianças políticas para a instauração de um governo verdadeiramente democrático, em consonância com a Plataforma Bolivariana pela Nova Colômbia» (3).
(1) Este foi pouco noticiado nos media, para que se não falasse da prova macabra material que Uribe exigiu ao assassino.
(2) Iván Cepeda Castro e Claudia Girón Ortiz, investigadores da Fundação Manuel Cepeda - Vargas, Santa Fé de Bogotá, in Monde Diplomatique, Maio de 2005.
(3) Entrevista a Ivan Marquez, membro do Secretariado das FARC, em 25 de Julho 2008, in anncol
In "O Diário.info"
http://ocastendo.blogs.sapo.pt/361625.html
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