sexta-feira, 26 de setembro de 2008

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

Guerra imperialista deixa 5 milhões de crianças órfãs

Em 20 de março de 2003, as tropas norte-americanas invadiram o Iraque. Após cinco anos de invasão, a vida do povo iraquiano tornou-se um inferno.
Segundo pesquisa divulgada em 31 de janeiro deste ano pelo instituto britânico Opinion Research Business, mais de 1 milhão de pessoas já morreram em conseqüência da invasão.

Na verdade
, os EUA promovem no Iraque um dos maiores genocídios do nosso tempo.
Depois da invasão, o sistema de saúde e saneamento entrou em completo colapso.

De acordo com o jornal inglês The Independent, apenas 30% da população tem acesso a água apropriada para o consumo humano e mais de 70% das mortes entre crianças são devidas a doenças facilmente tratáveis, como a diarréia.
“A realidade é que não temos condições de dar tratamento algum para muitos dos pacientes”, diz o dr. Bassim Al Sheibani, médico da cidade iraquiana de Diwaniyah.
Recentemente, um surto de cólera tem se alastrado no país, devido à destruição do sistema de saneamento.
Mesmo o Iraque sendo o segundo maior produtor de petróleo do mundo, várias cidades estão tendo que aprender a sobreviver sem energia elétrica, gás de cozinha e combustível. Nessas condições, 50 a 60 mil iraquianos, por mês, abandonam tudo que lhes resta e juntam-se aos mais de 4 milhões de refugiados que a guerra gerou.

Todos os dias, os iraquianos são submetidos a maus-tratos das tropas norte-americanas. Suas casas são invadidas a qualquer hora do dia ou da noite.
Os iraquianos podem ser presos sem qualquer acusação.

Nas prisões sob o controle dos EUA, a tortura é uma prática comum.
Em 12 de março de 2006, 5 soldados norte-americanos invadiram uma casa na cidade de Al-Mahmudiyah, estupraram Abeer Qasim Hamza, jovem de apenas 14 anos, e em seguida mataram seus pais e sua irmã mais nova, de cinco anos.
Em 19 de março de 2004, as tropas norte-americanas bombardearam uma cerimônia de casamento na cidade de Mukaradeeb. Morreram 42 civis, entre eles 13 crianças.
Em 19 de novembro de 2005, na cidade de Haditha, 24 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, foram fuziladas por soldados dos EUA. O episódio ficou conhecido como o Massacre de Haditha.

Infelizmente, esses são apenas alguns dos muitos crimes semelhantes que acontecem todos os dias, mas que são cuidadosamente censurados pelo governo de Bush.

Com tantas agressões e humilhações, o povo iraquiano tem aumentado sua resistência à invasão e os grupos insurgentes são cada vez mais fortes e contam com maior apoio da população.
De fato, o número de soldados estadunidenses mortos já chega a 4 mil e em todas as esferas do governo dos EUA já se planeja a retirada das tropas.
Porém, independentemente de quando os iraquianos irão conseguir conquistar sua liberdade, os crimes cometidos pelos EUA serão sentidos por muitos anos.
Hoje, já são 5 milhões de crianças iraquianas órfãs de

pai e mãe.

Que destino terão elas sem seus pais e vivendo em um país destruído?


Humberto Lima
Última Edição (Nº 98)

http://www.averdade.org.br/ler.php?secao=4&nota=67


Um comentário:

Anônimo disse...

Os imperialistas arrasam países inteiros, jogando suas populações na miséria ao promoverem sangrenta ocupação e destruição. Do mesmo modo, o império estabelece ditaduras títeres, que assassinam centenas de milhares de homens, mulheres e crianças inocentes; além da assolação econômica e social e, tudo isso, simplesmente para atender aos interesses dos monopólios do capital.