Isabella de Oliveira Nardoni completaria seis anos hoje. Ainda em fase de alfabetização, fez questão de assinar o nome em seu RG. Quando foi assaltada com a mãe, que chorava o tempo todo, disse que ela deveria parar de chorar e pensar em coisas boas.
No sobrado da rua tranqüila da Vila Gustavo (zona norte), Isabella morava com a mãe, Ana Carolina Cunha de Oliveira, 24 anos, e os avós maternos, José e Rosa.
Até 2006, estudou na escola Cantinho da Alegria, na mesma rua.
A diretora da escola, Elenice dos Santos Romeu, lembra que a menina era muito querida por todos e adorava as aulas de balé.
A diretora da escola, Elenice dos Santos Romeu, lembra que a menina era muito querida por todos e adorava as aulas de balé.
Hoje, deve fazer uma oração com os alunos e cantar uma música do padre Zezinho para marcar o aniversário da menina.
O pedido partiu dos pequenos, diz ela.
"Uma criança pediu para ter bolo e disse que Isabella acompanharia a festa do céu".
A diretora resolveu fazer uma celebração, mas sem festa.
Em 2007, Isabella foi para o Colégio Sir Isaac Newton, no mesmo bairro.
A intenção da família era que a menina se adaptasse a uma escola maior e com mais alunos antes de ingressar no ensino fundamental.
Desde quando a menina foi assassinada, a escola evita fazer comentários sobre Isabella.
Em casa, a maior companheira dela era uma prima da mesma idade, filha do irmão de Ana, Leonardo.
As duas não se desgrudavam. Viviam abraçadas.
Ontem, a prima, de longos cabelos cacheados, deixou a casa dos avós com a imagem de Isabella na camiseta rumo ao Santuário do Terço Bizantino, do padre Marcelo Rossi.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano
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