segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

OS MUROS DA VERGONHA

Em 1989 caiu o Muro de Berlim, simbolo de uma época. Era chamado de muro da vergonha. Ele dividia o leste e o oeste de Berlim e simbolizava a divisão da sociedade entre o capitalismo e o socialismo real.
O muro que cerca Gaza tem um objetivo similar, ser simbolo de uma divisão.
O que ele simboliza é a divisão entre os amigos e os inimigos do império.
Aos amigos do império a força das armas,
o direito de comer,
de beber,
de ir e vir;
aos inimigos do império, aos que se rebelam, esta reservada a barbárie.
E assim, já que são bárbaros, podem servir de teste para armas com fósforo, exploração máxima, como viver sem água e sem alimentos, que só lhes são entregues a conta gotas, quando alguma das entradas do muro é aberta.
E quem tem a chave dos portões também é o amigo do imperio.
A condenação de Israel pelos crimes de genocídio só virá quando o mundo, unido e forte, enfrentar o império nos organismos internacionais, como a ONU.
É por isto que muitos países acham por exemplo, que o Brasil deveria fazer parte do Conselho de Segurança da ONU e que o papel da ONU deveria ser de um verdadeiro mediador nas guerras.
Se assim fosse, Israel sequer poderia atacar Gaza, porque do outro lado, não há nem mesmo um exército e as pedras e rojões amarrados a cabos de vassouras não são armas, são instrumentos de autodefesa de quem é obrigado a viver na barbárie e que de tempos em tempos são atacados e mortos para que o amigo do império possa testar novas tecnologias de guerra que provavelmente serão usados contra outras parcelas da humanidade mais tarde.
É bom debater este assunto, porque ele não termina com a falsa retirada dos tanques genocidas. Ela só terminará quando o Estado Palestino existir de fato e de direito. E isto é obrigação da comunidade internacional, ou seja a ONU, por que foi ela que instalou alí naquelas terras que sempre foram a Palestina, o artificial estado de Israel.
Luiz M

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