terça-feira, 30 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
MASSACRE DE DEIR YASSIN COMETIDO PELOS TERRORISTAS SIONISTAS EM 1948
"THEY MURDERED OUR CHILDREN AND OUR MEN AND TOOK OUR LAND,
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
MÁXIMA PÓS NATAL
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
DESEJOS DE NATAL
Que eu possa lembrar dos que odeiam,
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
Que eu lembre dos desesperados,
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
Obrigada Senhor
Por ter saúde,
Por ter um lar,
Por ser feliz,
Por ter amor,
Pela minha paz,
Feliz Natal e um Ano Novo cheio
Autoria: Vilgarte Larsen
MENSAGEM DE NATAL
Que eu possa lembrar dos que odeiam,e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu lembre dos desesperados, e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor, e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor Por ter alimento, quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,quando tantos choram na solidão.
Por ter amor, quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz, quando tantos vivem o horror da guerra.
Feliz Natal e um Ano Novo cheiode paz para você e para aqueles a quem ama!
Autoria: Vilgarte Larsen
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
PROTESTOS CONTRA A PRISÃO DO JORNALISTA IRAQUIANO QUE ATIROU SAPATOS EM BUSH
Reuters/AP
Imagens tiradas de vídeo mostram momento no qual jornalista iraquiano jogou sapato contra o presidente George W. Bush
O "desabafo" foi uma resposta a declaração de Bush que afirmou que a visita ao país era uma despedida do mandato
MUNTADAR AL-ZAIDI, O HERÓI MUNDIAL
IRAQUE
Autor de sapatada vira herói
O jornalista iraquiano Muntadar al-Zeidi, que virou notícia mundial no domingo ao jogar seus sapatos na direção do presidente americano, George W. Bush, em visita ao Iraque, virou herói no mundo árabe.
É como se Al-Zeidi tivesse feito justiça com as próprias mãos, na visão de muitos de seus conterrâneos.
Jornais imprimiram na capa a foto de Bush desviando dos sapatos.
– Esse é um beijo de despedida, seu cachorro. Isso é pelas viúvas, pelos órfãos e aqueles que foram mortos no Iraque – disse Al-Zeidi, em árabe, ao lançar os sapatos.
No Iraque, como em grande parte do mundo árabe, lançar um sapato é uma das maiores ofensas que se podem cometer contra uma pessoa, da mesma forma que chamá-lo de cão.
Abdel-Bari Atwan, editor do influente jornal Al-Quds Al-Arabi, sediado em Londres, escreveu no site do jornal que o lançamento do sapato foi “uma despedida adequada para um criminoso de guerra”.
– Al-Zeidi é o cara. Ele fez o que os líderes árabes deixaram de fazer – afirmou o empresário jordaniano Samer Tabalat.
Ghazi Abu Baker, um lojista da cidade de Jenin, na Cisjordânia, foi além:
– Esse jornalista deveria ser eleito presidente do Iraque pelo que fez.
HOMENAGEM AO JORNALISTA PATRIOTA IRAQUIANO AL ZAIDI
“Toma o beijo da despedida, seu cachorro!”
O repórter iraquiano Al-Zaidi lavou a alma de bilhões
O jornalista iraquiano Muntadar Al-Zaidi arremessou dois sapatos – um dos maiores insultos na cultura árabe – contra o criminoso de guerra W. Bush, durante entrevista coletiva realizada no domingo dia 14 em pleno QG da invasão, a Zona Verde.
Manifestações em Bagdá, Najaf, Faluja, Basra e outras cidades iraquianas comemoraram na segunda-feira dia 15 as sapatadas do jornalista Muntadar Al Zaidi no criminoso de guerra George W. Bush, em pleno QG da ocupação, na Zona Verde da capital iraquiana.
“PELAS VIÚVAS E ÓRFÃOS”
O sapato passou zunindo pela cabeça de W. Bush - que se abaixou às pressas enquanto o primeiro-fantoche Nuri Al Maliki tentava dar uma de zagueiro -, e ainda pegou em cheio na bandeira dos EUA atrás deles.
A motivação de Bush para ir a Bagdá era a aprovação, pelo governo e parlamento fantoche, do acordo, ditado pelo Pentágono, que, em nome de marcar a retirada, “autoriza” presença militar permanente dos EUA no país (um corolário da lei de pilhagem do petróleo).
Mas, com as duas sapatadas desferidas pelo patriota Al Zaidi, a encenação Bush-Maliki foi para o vinagre.
Ou, como destacou uma das organizações integrantes da Resistência Iraquiana, foi um “referendo contra o acordo”.
O vídeo da humilhante situação de Bush se abaixando para escapar dos sapatos correu mundo, e até virou joguinho na internet: acerte uma sapatada nele. AQUI: http://bushbash.flashgressive.de/
Poucas vezes a impotência do invasor e seus lacaios, mesmo dentro da sua fortaleza, a Zona Verde, ficou tão patente.
Ergueram muradas e mais muradas, inúmeros postos de checagem, e chega um patriota, com um par de sapatos, e coloca a invasão a nu, a ponto da mídia imperial se ver obrigada a registrar que as sapatadas marcam o melancólico fim do governo Bush.
Na manifestação na capital, um avantajado sapato acompanhava o letreiro: “fora EUA”.
Milhares de pessoas, empunhando bandeiras iraquianas – daquelas que invasores e fantoches vivem tentando abolir –, exigiram a retirada imediata das tropas dos EUA e a libertação do jornalista.
“Bush, Bush, ouça bem: dois sapatos em sua cabeça”, gritava a multidão.
No mundo inteiro, e mais ainda, entre os povos árabes e islâmicos, Al Zaidi foi acolhido como herói.
Após seu gesto, o jornalista foi agarrado e espancado ali mesmo por agentes americanos e colaboracionistas, e retirado do local.
Há notícias de que foi levado para o campo de concentração dos EUA junto ao Aeroporto de Bagdá.
Mais de 200 advogados, inclusive o advogado-chefe de Sadam Hussein, Khalil Al Dulaimi, já se ofereceram para defender Al Zaidi (veja matéria).
O canal de TV em que trabalha, a TV Bagdá, com sede no Egito, reiterou pedido de sua pronta libertação e responsabilizou o regime por sua integridade física.
E a ação de Al Zaidi vai fazendo escola: em Najaf, um comboio militar norte-americano foi
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
PACIÊNCIA TEM LIMITES
OS SAPATOS DA HUMILDADE
A agressão ocorreu no momento em que Bush cumprimentava o premiê do Iraque, Nuri al-Maliki, durante uma entrevista coletiva no escritório do líder iraquiano, na protegida zona verde de Bagdá.
Aplausos ao Jornalista dos Sapatos!
"O que esse jornalista iraquiano fez foi um gesto até bastante moderado em relação ao que o facínora Bush fez com seu país. Aplausos à coragem desse iraquiano e que Bush se recolha ao ostracismo que lhe cabe! "
http://www.estadao.com.br/internacional/...
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AnjRuTJBnp1hxm_R8Nh5S2zJ6gt.;_ylv=3?qid=20081214134042AA4RtJH&show=7#profile-info-uPFoReoHaa
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
POEMA PALESTINO DEDICADO AO MÁRTIR SADDAM HUSSEIN
As you can see I am not a professional translator, but I tried to translate this, I know it does not sound as good in English as it does in Arabic.
لا تأسفنّ على غدر الزمان لطالما رقصت على جثث الأسـود كلابُ لا تحسبنّ برقصـها تعلـو على أسيادها فالاسدُ أسدٌ والكلابُ كلابُ تبقى الأسود مخيفةً في أسـرها حتى وإن نبحتْ عليها كـــلابُالرئيس صدام حسي
Categoria: Notícias e política
"Allah bless oh Saddam and grant you paradise to enter from all the 8 doors. you defended the Arabs and the Muslims when others betrayed them. you gave welfare to ur nation and helped the needy palestinians. you stood up to the zionists, when other Arabs didnt. you sacrificed ur self and 2 sons for Islam and Iraq........ you are a true hero.... enoy paradise". crazyyafai
MÁRTIR SADDAM REVELA A VERDADE SOBRE A PALESTINA E AMERICA
(Mártir Saddam fala a VERDADE sobre a Palestina e America)
INVASÃO DO IRAQUE: CINCO ANOS DE TERROR PARA O POVO IRAQUIANO
É o que diz a letra da trilha musical.
As imagens da invasão do Iraque em março de 2003 foram coletadas dos noticiários de TV à época.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
DIREITO DIVINO CAUSA MALDIÇÃO AOS PALESTINOS
Jerusalém
Do outro lado das muralhas da antiga Jerusalém, em direção ao
vale conhecido como “Bacia Sagrada”, encontram-se as simples
casas de blocos de pedra que compõem Silwan, um bairro árabe da
única cidade considerada sagrada para o Islam, Cristianismo e
Judaísmo.
religião, a uma distância mínima da Mesquita de Al-Aqsa, terceiro
local mais sagrado para o Islam, e do Monte das Oliveiras, onde
Jesus Cristo transmitiu alguns de seus ensinamentos, conforme
descrição bíblica, é no mínimo irônico conceber que a arqueologia
desses locais sagrados se tornou, na realidade, uma maldição para
os palestinos dos Territórios Ocupados.
colonos judeus extremistas, determinados a ocupar o bairro
palestino em nome de um “direito divino”, que lhes garante que a
Terra Sagrada é “exclusivamente judaica”.
menos 25 famílias judaicas, somando cerca de 250 pessoas,
expulsaram palestinos de seus lares originais, com apoio de
militares israelenses, e os tornaram fortificadas moradas em que a
bandeira da entidade sionista impera com autoridade.
comum em Jerusalém Oriental, mas apenas em Silwan os colonos
judeus desafiam a lei e os direitos da nação palestina tão
abertamente.
do exterior (muitos deles no Brasil), ambicionam tornar qualquer
acordo de paz impossível, garantindo que Jerusalém Oriental nunca
se tornará a capital de um imaginável Estado palestino.
Considerado pelos historiadores judeus como o local exato da
fundação da “Cidade de Davi”, o berço da Jerusalém bíblica,
é situado exatamente abaixo dos alicerces da cidade antiga, um
local repleto de vestígios da antiguidade e, principalmente, de
túneis.
meio da criação de um “percurso arqueológico”, atraiu famílias
judaicas à área que até então era habitada exclusivamente por
palestinos.
bairro árabe é a associação Elad, um grupo de colonos judeus
radicais que recebeu a concessão do terreno do Serviço das
Antiguidades Israelenses e que, desde então, tornou-se especialista
em utilizar o subsolo de Jerusalém como um instrumento para fins
políticos sionistas.
de métodos de assédio jurídico, falsificação de documentos e ao
recrutamento ilegal de colaboradores, a Elad conseguiu apoderar-se
de mais de 50 habitações em pleno centro de Silwan.
Inicialmente, fendas começaram a aparecer no meio das ruas de
Silwan.
região.
comércios e instalações públicas, como escolas e creches.
foram os primeiros sinais da Elad.
saberem de que se tratava, os sionistas já escavavam debaixo de
seus lares.
a organização e o governo municipal de Jerusalém, que a Elad foi
autorizada a escavar livremente o parque arqueológico, visto que
Silwan desapareceu do mapa e se tornou a “Cidade de Davi”.
Desde então, placas de sinalização e os mapas israelenses não
fazem qualquer menção ao bairro árabe e à dezena de milhares de
habitantes palestinos da região.
Ironicamente, o Serviço das
Antiguidades Israelenses, que
concedeu o terreno de Silwan à
Elad, tornou-se vítima da própria
organização sionista.
um local importante, mas a Elad
tem uma agenda muito clara”,
disse Yonathan Mizrachi, um arqueologista que fazia parte do
Serviço das Antiguidades Israelenses.
arqueologia, inclusive falsos trabalhos arqueológicos, para dar
cobertura à agenda política de expulsar os palestinos de Silwan. Se
a Elad convencer as pessoas de que eles descobriram o lar original
do Rei Davi, será fácil para eles justificarem uma remoção dos
palestinos”, declarou o arqueólogo israelense.
Elad colocou o Serviço das Antiguidades Israelenses em uma
posição complicada, e levou a um descrédito mundial o órgão do
governo.
Enquanto o mundo permanece ignorante quanto à realidade na
Palestina, confiando cegamente na mídia corporativa ocidental, a
Elad tem ampliado os projetos colonialistas em Jerusalém.
desse ano, o governo aprovou um plano da organização pra
construir um novo complexo residencial, uma sinagoga, uma escola
maternal, uma livraria e um estacionamento subterrâneo para mais
de 100 veículos, somente para judeus, sobre terras palestinas.
julho, famílias palestinas que haviam enviado ao governo uma
petição contra o plano tiveram seus lares invadidos: homens,
mulheres e crianças foram detidos pela polícia, e as residências
foram marcadas para demolição.
Jerusalém se tornou uma maldição para os palestinos.
isso, Shuka Dorfman, atual diretor do Serviço das Antiguidades
Israelenses, mantém a sua posição de que “sou contra trazer
política para o campo da arqueologia”.
Estado de Israel.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
A BUSCA DA VERDADE
Na aula de Orientação Mediúnica, onde os alunos estão iniciando, o texto do Evangelho falou sobre “atirar pérolas aos porcos”. É necessário atentar para o fato de se espalhar o Evangelho para aqueles que têm o coração ainda duro, ligado à materialidade. Esse certamente é um terreno não fértil para a colocação dessas sementes.
Mas a história da pérola fez-me lembrar da primeira aula de evangelização de pais que dei no Lar de Frei Luiz há quase 10 anos. E essa primeira aula falava da “Busca da Verdade”. Quando se busca uma pérola no mar, o mergulhador precisa colocar uma roupa especial, precisa usar equipamentos que protegerão sua vida nessa busca.
Quando vamos buscar a pérola do Reino dos Céus dentro de nós, temos que fazer o movimento inverso ao mergulhador: temos que nos despir inteiramente de nossos preconceitos, ódios, indiferenças, orgulho e egoísmo a fim de encontrarmos a verdade pura desse Reino, que se encontra em nós mesmos.
Disse Jesus: buscai a verdade e ela vos libertará.
E nessa busca há que se ter perseverança, empenho, vontade.
Vamos caminhar, decididos, na busca do nosso Eu maior, identificando em nosso espírito a realidade da vida.
"Quem busca a verdade do homem tem de se apoderar da sua dor"
domingo, 30 de novembro de 2008
A NATUREZA SE REBELA E SE REVELA
Chuvas em Santa Catarina, Sul do Brasil.
Mais de 78 mil pessoas estão desabrigadas por causa da tragédia no Estado. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram atingidas pelos temporais
Hecatombe Mundial
Triste história traçada pelo ser humano pós-moderno.
Lamentos e dores espalhando entre infelizes criaturas.
Quem és tu, ó homem, para brincar assim de guerra?
Tornas tudo num instante um inferno ...
Transformas pobres seres de almas puras.
Revestes de cinzas e pó toda a nossa terra!
Quando vais parar e conter tua mania?
Esperas, por acaso, um dia Deus te perdoar?
Tu mesmo , ó maldito, criaste o Apocalipse.
Deixaste em ódio o amor se transformar.
Saibas que tua vida e a saúde dos teus está em jogo.
Um dia , talvez tarde demais hás de chorar.
Mas, será muito tarde para lágrimas derramar.
E tudo terá sumido num eclipse.
Pois, homem, és pó e em pó hás de tornar.
Assim está escrito no Livro Sagrado
Será que poderão nossos filhos e netos um novo dia vislumbrar?
http://www.mundodasmensagens.com/mensagem827.htm
Chuvas destroem Santa Catarina
Chuva em Santa Catarina - Mortes e Destruição
EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO (PARTE 1)
domingo, 23 de novembro de 2008
RESPOSTAS DE UM BRASILEIRO FELIZ
sábado, 22 de novembro de 2008
CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E O PLANETA
Seremos Todos Iguais? - Invasão do Iraque
Imagens da Guerra no Iraque - David contra Golias
Idênticas às de todas as guerras
Visão não aconselhável a Pessoas Sensíveis
SOMOS TODOS IGUAIS?
* Fritz Utzeri.
A tragédia humana no Iraque tem nome.
É Razek al-Kazem al-Kahaf.
Ele perdeu, em poucos segundos, a mulher, seis filhos, o pai, a mãe, três irmãos e suas cunhadas.
Quinze vítimas, mortas pelo exército de George W. Bush. Razek, certamente, agradecerá a Alá pela liberdade em que passará a viver quando o assassino Saddam tiver sido eliminado.
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Como todo mundo sabe, Saddam preparava-se para enlutar famílias americanas usando poderosas armas de destruição em massa.
Razek ainda acabará entendendo as razões dos ianques que detiveram a tempo a mão assassina do monstro.
E, afinal, como diria Peter Arnett: "Quinze mortos não são tantos assim". Por que chorar?
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Não se deixem enganar pelas imagens de bebês destroçados, ensangüentados, jogados entre trapos sujos e cheios de moscas em rústicos caixotes de madeira.
Não se preocupem.
Não chorem por eles.
São apenas iraquianos, pobres diabos de vida barata, que não merecem sequer uma flor. Meros "danos colaterais", estatísticas de uma guerra contra a barbárie, movida em nome de Cristo e da Civilização.
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Indignados estaríamos se as vítimas fossem crianças brancas, nutridas, que brincam de guerra com seus videogames, usam tênis Nike (aqueles feitos por pequenos escravos chineses), bebem Coca-Cola e freqüentam o McDonald's; ou seja, "nossas" crianças.
Imaginem a indignação na terra de Tio Sam se um helicóptero árabe disparasse um míssil sobre a família de um certo John Taylor, eliminando-a.
Crime contra a humanidade!
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O local se entupiria de flores, como santuário.
As TVs passariam e repassariam a cena.
Os EUA não descansariam enquanto não punissem exemplarmente o terrorista e seus mandantes.
Graças a Deus, isso não aconteceu.
Morreram apenas civis iraquianos e, como se sabe, são necessários muitos iraquianos mortos para equivaler a um único americano perdido.
Ninharia... .
Não entendo por que sociólogos ou antropólogos não pleiteiam bolsas para fazer estudos comparativos sobre o valor das vidas dos seres humanos. (Sou candidato a uma, vou precisar.)
Diz a lenda que somos todos iguais.
Será?
Para começar poderíamos estabelecer como referência a vida dos norte-americanos.
Quanto vale uma vida ianque?
Os EUA já fizeram essa conta há 59 anos e esta resultou em duas bombas atômicas.
Hiroshima e Nagasaki.
Milhares de crianças, mulheres e velhos japoneses (meros amarelos) foram vaporizados no holocausto nuclear para evitar a morte de GIs do Texas, Califórnia, Ohio etc.
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A vida de um norte-americano vale, certamente, mais do que uma vida inglesa, francesa ou alemã, mas não muito (as duas últimas desvalorizaram um pouco em função da posição da França e da Alemanha nesta guerra).
Ousaria dizer que a vida de dois europeus ocidentais (portugueses, espanhóis e italianos valendo menos) equivale a uma vida ianque.
Vidas israelenses andam perto dessa cotação.
Se tomarmos russos como parâmetro será preciso matar uns cinco, talvez seis.
E quantos brasileiros terão que ser eliminados para equivaler a um norte-americano?
Agora imaginem árabes, negros ou vietnamitas...
.
E o mais irônico é que os assassinos dos filhos de Razek batizaram o sinistro helicóptero que os matou com o nome do povo índio que exterminaram, sem piedade, para roubar-lhe a terra: Apache!
Jerônimo deve dar pulos de indignação em sua tumba.
.
E a imprensa continua com a ficção das "bombas inteligentes".
São bombas serial killers, tão inteligentes quanto Hannibal Lector.
A bomba que "libertou" a família de Razek é de fragmentação.
Ela carrega 200 minibombas que se espalham e explodem na superfície do solo lançando uma onda de fragmentos, afiados como navalhas, que ferem e matam num raio de 200metros.
Não demole, nem danifica, prédios ou pontes.
É feita para matar.
Equivale a minas terrestres jogadas de avião.
É arma assassina.
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O que diz disso a Convenção de Genebra, zelosamente invocada pelos ianques quando os iraquianos mostram prisioneiros norte-americanos na TV?
Presos tratados a pão-de-ló, quando comparados à maneira nazista como são torturados os afegãos em poder dos esbirros de Bush & cia, na base de Guantanamo, terra roubada de Cuba em...
.
Mas isso já é outra História...
*Fritz Utzeri é jornalista, nascido na Alemanha há 58 anos, 50 dos quais passados no Brasil.
Este texto foi publicado originalmente no Jornal do Brasil de 06/04/2003, e está disponível, para leitores cadastrados, em
.
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/fritz/
http://www.nao-til.com.br/nao-78/futzeri.htm
.
in Jornal do Brasil, 06/04/2003
kantoximpi.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
FOME E POBREZA: OS FLAGELOS DO MUNDO
Talvez 120 bilhões seja insuficiente, que fosse o dobro ou o triplo, não importa. Nenhuma vontade política em erradicar a fome do mundo, mas para salvar banqueiros e oportunistas caloteiros os Estados Unidos desembolsaram 700 bilhões de dólares e a União Européia 1,5 trilhões, totalizando até o presente momento 2,2 trilhões de dólares. Os países ricos somente pensam em si próprios e esquecem que exploram o mundo inteiro de uma ou outra maneira e não se sensibilizam com a desgraça alheia. Apenas belos discursos na ONU e nada mais. Injetaram 2,2 trilhões de dólares em quem está de barriga cheia, para por panos quentes em cima do maior calote financeiro da história universal, cujos respingos e reflexos atingiram o planeta inteiro.
FOME, O FLAGELO DO MUNDO
José Lemos*
A Manchete do Jornal Los Angeles Times, da Califórnia (USA), do Dia da Ação de Graças do ano de 1994 era a seguinte: Mais de 30 Milhões de Americanos Estão com Fome no Dia de Hoje.
Um dos pontos altos das comemorações neste dia é a reunião de familiares e amigos em torno de fartas mesas.
Esta passagem serve para ilustrar que a fome, e a sua irmã gêmea siamesa, a pobreza, se constituem nos maiores flagelos da humanidade e da sociedade dita moderna, e não respeita sequer os folguedos da economia mais rica e poderosa do planeta.
Vale ressaltar que a fome e a pobreza são
Por mais paradoxal e cruel que pareça, a fome e a pobreza podem se transformar em importantes instrumentos de acumulação de riquezas.
Como funciona este mercado?
Além disso, muitas vezes subvertem Governantes inescrupulosos, e empurram “pacotes tecnológicos” em que estão embutidos agroquímicos e equipamentos pesados.
Além disso, forjar escassez de alimentos para elevar os seus preços, se constitui em prática usual de quem atua de forma especulativa neste mercado.
Algumas estatísticas oficiais e publicadas pelo Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU de1998, mostram que nos EUA, o contingente da população, sobrevivendo abaixo da linha de pobreza, e portanto potencial faminta, é da ordem de 19,1%.
Por outro lado, existe uma conexão indestrutível e biunívoca entre degradação dos recursos naturais, concentração da terra, pobreza e fome.
sem estrutura de produção e de escoamento.
Uma outra faceta da pobreza e da fome no mundo subdesenvolvido, mostra que 1/5 da população urbana desses países é faminta.
Para o Brasil estima-se, com base nos dados da PNAD de 2002, que 21,36% da população está privada de renda (sobrevive em domicílios com renda total de até dois salários mínimos) e é privada também de serviços essenciais, como água potável, saneamento, coleta de lixo e educação.
Paradoxalmente no Brasil, o IBGE mostra que existem 16,36 milhões de hectares de terras que, embora produtivas, não são utilizadas.
utilizadas no Brasil fossem empregadas na produção de quatro itens essenciais à dieta dos brasileiros:
arroz, feijão, mandioca e milho, aos níveis de produtividades atuais da terra - que não se constituem lá essas maravilhas - seria possível produzir por ano 40,08 milhões de toneladas destes itens.
O custo para resolver o problema da fome no mundo está bastante aquém dos recursos que são gastos, nas aventuras bélicas dos EUA no Iraque.
agrícolas familiares, incremento da produtividade da terra e do trabalho, recuperação das áreas em degradação, geração de conhecimento científico que produza tecnologias adaptadas e adequadas aos ecossistemas onde vivem os pobres, e reforma agrária. Adicionalmente, deveriam ser incrementadas políticas de acesso à educação, saúde, saneamento e à água potável, tanto por parte das populações urbanas como rurais.
utilizadores de mão de obra, através de políticas de crédito com juros favorecidos, assistência na geração e administração de empreendimentos empregadores de mão de obra.
As políticas macroeconômicas devem seguir um outro percurso, voltando-se para privilegiar o ser humano em vez do capital especulativo. Assim, devem ser revistas, por parte das economias ricas, os atuais níveis de endividamento das economias atrasadas, de tal forma que, em parte, ou no todo, lhes sejam retirado este fardo.
mercado, de tal sorte que isso induza a uma reversão das políticas macroeconômicas.
Como se observa, não é fácil promover a inclusão social dos milhões de famintos do mundo, sobretudo aqueles posicionados nas economias periféricas, justamente por conta das amarras e armadilhas de toda ordem que pontificam nessas economias. E isto se torna mais difícil se os governantes não assumirem uma postura firme diante deste estado de coisas e decidam, devidamente respaldados pelas respectivas populações, priorizarem o seu povo carente, deixando para o lado aqueles que buscam o ganho
fácil da especulação.
__________
*José Lemos é Professor da Universidade Federal do Ceará. Ex-Professor Visitante da Universidade da Califórnia USA, entre maio de 1994 e outubro de 1995. Artigo produzido para o Observatório Internacional da UFC e originalmente publicado no jornal
“O Povo”, de Fortaleza-CE. lemos@ufc.br .