sábado, 30 de maio de 2009

MENSAGEM DE FÉ NA HUMANIDADE












MENSAGEM DO ALVORECER












PETROBRAS - PETRÓLEO DO BRASIL

Apesar de FH, povo brasileiro garantiu o controle estatal sobre a Petrobrás
“A resistência do povo brasileiro à entrega da estatal aos estrangeiros é agora coroada com a auto-suficiência”
(*)NILSON ARAÚJO DE SOUZA
Neste ano, a Petrobrás está comemorando com pompa e gala, como é de direito, a conquista nacional da auto-suficiência do petróleo. A esta altura, cabe relembrar que, depois da sua fundação por Getúlio Vargas, em 1953, um relatório produzido por um engenheiro estadunidense, um certo Mr. Link, havia “concluído” que no Brasil NÃO HAVIA PETRÓLEO. Era um serviço que prestava às transnacionais petrolíferas. Como a prospecção e a exploração desse importante recurso natural haviam sido reservadas a uma empresa estatal brasileira, não interessava às “7 irmãs” que se descobrisse petróleo no Brasil.No entanto, depois de muito esforço dos brasileiros e muitos recursos públicos investidos, estamos hoje perto de dois milhões de barris produzidos por dia, garantindo o abastecimento nacional.Nestes 50 anos de existência, a Petrobrás formou um corpo técnico entre os melhores do mundo, sendo a campeã mundial em tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas. Por essa razão, já ganhou duas vezes o prêmio mundial da categoria. O domínio público sobre o setor, que antes estava na lei 2004, relatada pelo saudoso Euzébio Rocha, foi erigido a status constitucional em 1988, depois de intensa articulação liderada por Barbosa Lima Sobrinho e da votação favorável de 441 parlamentares e apenas 6 contrários e 7 abstenções.
PRIVATIZAÇÃO
Ironicamente, Fernando Henrique, cujo pai fora o presidente da campanha’ “O petróleo é nosso” em São Paulo, quase jogou pela janela esse esforço que agora se coroa com a auto-suficiência. Ao mandar para o Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (transformada depois na lei 9478/97) que quebrava o DOMÍNIO PÚBLICO sobre o petróleo, que era exercido pela União através da Petrobrás, pretendia “privatizar” – isto é, DOAR – a empresa petrolífera, como fez com a Companhia Vale do Rio Doce, o sistema Telebrás, boa parte do setor energético. No entanto, o então relator da PEC no Senado, senador Ronaldo Cunha Lima, respaldado pelo partido majoritário no Congresso, o PMDB, declarou que SÓ FARIA um relatório favorável à quebra do domínio público sobre o petróleo se a Petrobrás NÃO FOSSE “privatizada” e desnacionalizada. Ou seja, ele SÓ CONCORDAVA em abrir o setor para outras empresas se o DOMÍNIO ESTATAL sobre a Petrobrás fosse mantido. Não fosse isso, o Estado brasileiro, que perdeu o domínio SOBRE PARTE das reservas de petróleo do País, teria também perdido o controle sobre a Petrobrás naquela época. Sob pressão da sociedade brasileira e do Congresso Nacional, Fernando Henrique comprometeu-se, através de carta enviada ao Senado Federal, a não “privatizar” a empresa. Só assim, conseguiria SEU INTENTO de aprovar no Congresso a quebra do domínio público sobre o petróleo.Entretanto, SE DEPENDESSE DELE, teria passado por cima desse compromisso. Fez tudo o que seu governo pôde fazer para diminuir o peso da União nas ações da Petrobrás. FHC MUDOU O ESTATUTO da empresa em 1999 e, com base nessa mudança, a dividiu em 40 unidades de negócios, que transformaria em subsidiárias para serem “privatizadas”.Felizmente, seu candidato presidencial PERDEU AS ELEIÇÕES e o governo Lula SUSPENDEU O PROCESSO DE "PRIVATIZAÇÃO". Mas FHC, também com base nessa mudança estatutária, que fora exigida pelo FMI, AINDA CONSEGUIU VENDER A GRUPOS ESTRANGEIROS, diretamente na bolsa de Nova Iorque (os chamados ADRs – American Deposit Receipts) ou na Bovespa, 39,5% das ações da empresa; desse total, 15,8% correspondiam a ações ordinárias (com direito a voto), que faziam parte dos 20% que “excediam” O TOTAL DAS AÇÕES COM DIREITO A VOTO que garantiam o controle da empresa pela União.Depois disso, 39,5% das ações da Petrobrás PASSARAM DIRETAMENTE para MÃOS ESTRANGEIRAS e outros 20,6% para mãos de empresas e pessoas físicas brasileiras, boa parte delas podendo ser TESTAS-DE-FERRO de grupos estrangeiros, dando um total de 60,1% fora do controle do Estado brasileiro. Continuam 39,9% em mãos do governo brasileiro, aí incluindo a participação do BNDESpar (empresas de participações do BNDES), que detém 7,6%. Mas esse peso de ACIONISTAS PRIVADOS na empresa se deve à sua maior participação nas ações preferenciais, sem direito a voto (ver tabela 2).Destas, O CAPITAL ESTRANGEIRO participa diretamente de 52,4% do valor total, enquanto as demais pessoas físicas e jurídicas controlam 32,1%, cabendo ao governo federal, através do BNDESpar, 15,5% (ver tabela 2).Mas, APESAR DESSA FARRA feita pelo governo de Fernando Henrique, a Petrobrás segue sob CONTROLE ACIONÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO, ou seja, segue sendo uma empresa estatal de economia mista.Pela legislação que regula o mercado de ações, o que define o controle a posse de 50% mais uma ação com direito a voto, isto é, das ações ordinárias.No caso da empresa petrolífera brasileira, o governo brasileiro detém 57,6% dessas ações (sendo 55,7% pertencentes à União e 1,9% ao BNDESpar). Das ações com direito a voto, os grupos estrangeiros possuem diretamente 30,2% e demais pessoas físicas e jurídicas, 12,2% (ver tabela ). Detendo o controle acionário, o governo brasileiro não apenas nomeia os dirigentes da empresa, como também estabelece sua política, ou seja, É O GOVERNO BRASILEIRO QUEM MANDA NA PETROBRAS (ver tabela 1).
AMÉRICA LATINA
É evidente que o fato de possuir um importante peso nas ações com direito a voto da Petrobrás e de contar com 60,1% do conjunto do seu capital social permite ao capital privado, em sua maioria estrangeiro, pressionar para que a empresa, em suas definições, adote critérios puramente empresariais, isto é, que garantam o lucro máximo e, de preferência, o envie para as matrizes dessas transnacionais. Mas a última palavra, isto é, a decisão final sempre cabe ao governo, enquanto acionista majoritário, e este, obviamente, respaldará suas decisões nas suas posições estratégicas. Entre as posições estratégicas do atual governo, que, aliás, reproduz o que se encontra na Constituição brasileira, está a integração da América Latina. A Petrobrás é, cabe relembrar, um dos principais instrumentos do atual governo nesse processo de integração, haja vista a decisão de construir em Recife, em conjunto com a PDVSA, da Venezuela, a Refinaria Abreu e Lima, além do projeto, já aprovado, do gasoduto do sul, que beneficiará a praticamente todos os países da América do Sul.Não há, portanto, qualquer fundamento nas “informações” veiculadas por certo tipo de imprensa, tanto na Bolívia quanto no Brasil, de que as multinacionais e não o Estado brasileiro é que detêm “o controle da Petrobrás”. Tais “informações” são meras manipulações que visam intrigar nossos países, para dificultar a integração sul-americana.Na realidade, a luta do povo brasileiro e a resistência do corpo técnico da Petrobrás venceram uma batalha estratégica, ao conseguir manter o controle estatal sobre a empresa, ao longo dos negros anos de FH. A luta para recuperar o terreno perdido e avançar rumo a novas conquistas no setor passou a se dar sobre terreno favorável graças a essa vitória. Tergiversar sobre ela é papel que cabe sob medida apenas aos manipuladores.
*Economista e membro do Secretariado Nacional do Movimento Revolucionário 8 de Outubro-MR8

quarta-feira, 27 de maio de 2009

TERRORISMO CONTRA IRAQUIANOS APÓS A INVASÃO DO IRAQUE

Para não dizer que não falei do horror/terror

Essa é a "demo"-cracia que os EUA foram levar ao Iraque?
Esses prisioneiros estão presos desde a invasão do Iraque no ano de 2003. Foram torturados. Muitos massacrados!
UMA VERGONHA MUNDIAL!
A Comunidade Internacional é cúmplice desses crimes posto que calou-se, omitiu-se, infelizmente.Quem cala consente e é cúmplice.
Isso não pode ser JAMAIS esquecido.
Não são prisioneiros comuns. São prisioneiros de uma guerra estúpida, baseada em mentiras.
Milhões de Iraquianos têm sido torturados, massacrados e os responsáveis tem que ser PUNIDOS.
Pergunto aos que apóiam essas atitudes insanas, de crueldade e desrespeito máximos:
_Vocês gostariam de ter sua casa invadida e seus entes queridos torturados, massacrados, aprisionados SOMENTE porque RESISTEM por amor ao chão (Pátria) que pisam?
São uns HERÓIS que lutam pela SOBERANIA de seu país!
Os EUa e aliados tem que entender que o MUNDO abomina essas atitudes.
Basta de invasões, ocupações!
Basta de guerras pela ganãncia de ter o que não lhes pertence. Viva a Resistência Iraquiana!
Viva a Resistência Palestina!
Viva a Resistência Afegã!
O Oriente Médio/Próximo não quer esse tipo de "demo-cracia lá!
E esta então... o cara vai no âmago da questão:"... os lobbies, que representam interesses econômicos, sociais e políticos nos Estados Unidos são muito poderosos. Tendem sempre a pautar e delimitar a atuação do governo. Daí que o presidente Barack Obama, apesar das promessas de alterar as diretrizes políticas estabelecidas pelo presidente George W. Bush, só promoveu mudanças cosméticas. Até agora, meados de maio de 2009, com um pouco mais de 100 dias no governo, não fechou o campo de concentração de Guantánamo e recuou em diversas outras medidas..."Luiz Alberto Moniz Bandeira"
Obama não tem condições de reverter a política de Bush"
http://carosamigos.terra.com.br/Quem ainda consegue dar pelota pra mídia-lixo-corporativa?
É evidente que a inteligência está na rede e na mídia alternativa.
Sensacional entrevista do Luiz Alberto Moniz Bandeira na Caros Amigos..."Obama não tem condições de reverter a política de Bush"http://carosamigos.terra.com.br/"...devido às relações reais de poder nos Estados Unidos. Obama, por exemplo não pode cortar substancialmente as encomendas do Pentágono a fim de reduzir o déficit fiscal dos Estados Unidos, que cresce de ano a ano. Se tentasse fazê-lo, diversas indústrias de material bélico logo quebrariam, aumentando o desemprego e arruinando os Estados onde estão instaladas. Mas o complexo industrial-militar é uma bolha, inflada pelos recursos públicos, e mais dias menos dia vai estourar, como aconteceu com a bolha do sistema financeiro e a indústria automobilística..."
A internet não transmite cheiro mas por incrível que pareça ao ver estas imagens senti cheiro de sangue no meu nariz
"Depois não sabem porque o discurso do Ahmadinejad contra o ocidente ganha força."É uma pena que o discurso de Ahmadinejad ganhe força. Porém, também é uma pena que os EUA sejam comprados como os arautos da liberdade e da democracia, pois uma nação que permite que em suas forças armadas se cometam tais atrocidades - ou tentem ocultá-las ou minimizá-las - pode ser chamada de tudo, menos de uma democracia. Quando um soldado chega a cometer esse tipo de crime é porque ele traz no espírito sentimento imenso e profundo de superioridade e desprezo ante outros povos, e esse sentimento não é de um ou dois militares, ou de um batalhão isolado, mas é aprendido e alimentado ao longo dos anos, nos quartéis e bases militares espalhadas pelos quatro cantos da Terra. Os estadunidenses elegeram um negro para presidente (o que deveria ser visto como a coisa mais natural do mundo, uma vez que eles auto se definem como o país da liberdade e da tolerância), mas ainda estão muito longe de poder dar lição de moral ao Irã, ao Líbano, à Coréia do Norte ou a qualquer outra nação, menos ainda quando o assunto é armamentismo e testes nucleares, visto que os próprios EUA foram os predecessores do horror atômico e do terrorismo no mundo moderno, bem como os inventores do massacre cirúrgico de civis.Em suma: Torturar um torturador me faz tão vil quanto ele!
Sabem quem é um defensor destas barbaridades aí acima?Só o atual n2 nos eua... o Secretário da Guerra robert gates.Como negar que os eua são uma ditadura fascista?
Esta é a democracia estadunidense... mercenários neuróticos, formados para torturar, defender uma riqueza e um estilo de vida que eles mesmos nem vão usufruir... Mais ou menos como os babacas que ficam defendendo o patrimônio alheio e julgando aqueles que lutam por seus direitos.Quanto a Obama, só se desilude quem se iludiu que a elite estadunidense deixaria eleger alguém que lhe ameaçasse.
Quem quiser saber mais sobre as práticas SÓRDIDAS dos "americaninhos bonzinhos", basta assistir ao excelente documentário "The War on Democracy" do jornalista John Pilger, que inclusive foi premiado. Mostra como eles passaram a tratar TODA a América Latina a partir de 1945 até os dias atuais.
Da missa vocês não sabem a metade...
Os americanos só fazem isso com os mais fracos. Lembram-se que eles queriam invadir covardemente a Coréia do Norte e desistiram depois que descobriram que eles JÁ tem bomba atômica (sem falar que eles já sabiam a muito tempo que a Coréia do Norte é um dos maiores fabricantes de mísseis do mundo)? POR ISSO digo que o Brasil TEM QUE TER BOMBA ATÔMICA para poder ser respeitado por eles!
COVARDES!!!
Depois não sabem porque o discurso do Ahmadinejad contra o ocidente ganha força.
É apenas a "democracia made in USA" sendo colocada em prática. Em nossas terras já presenciamos coisa parecida. As ditaduras que assolaram a América Latina no século passado vieram com a estreita colaboração dos governos estadunidenses. A Escola das Américas, que era localizada no Canal do Panamá, formou levas de torturadores para evitar que a verdadeira democracia se estabelecesse em nossos países.Se Obama não quer expor seus soldados a perigo, não deve ficar apenas tergiversando. Chame-os para casa em definitivo.
As imagens são chocantes e mostram como funciona a verdadeira democracia americana.Com certeza existem muito mais fotos como estas, onde fica claro a humilhação,o constrangimento, ataque moral, ofensa a dignidade ou seja violação total dos direitos humanos. Mas a pergunta é onde estão os órgãos com competência para julgar genocídio e crimes contra humanidade? ONU,TPI? Com certeza essas organizações podem julgar e condenar países e quem comete genocídios, crimes de guerra, violação dos direitos humanos.George W. Bush é o maior criminoso do século 21. Só que essas organizações não têm feito nada mais nada mesmo para levá-lo a julgamento.
A questão aqui é o exemplo.
Os EUA sempre tiveram nos fóruns internacionais a postura de condenar a tortura, o desrespeito aos direitos humanos, a humilhação e morte de soldados sob tutela.Ao praticarem o que condenam, perdem a moral e igualam-se aos países que criticam."Faça o que eu digo não faça o que eu faço" é hipocrisia pura, para não dizer pior.
Como negar que os eua são uma ditadura descarada?A imundíce do fascismo ianque está aí acima.Só não vê quem não quer...
Essas fotos me fazem duvidar se a espécie humana tem alguma chance de sobrevivencia através dos tempos. Não evoluímos.Não adiantam os que lutaram para melhorar a humanidade trazendo conhecimento, sabedoria, luz. Não adiantam os novos instrumentos de informação, de comunicação. Continuamos bárbaros, selvagens e imbecis.Que tragédia. Tais brutalidades seriam compreensiveis se praticadas na idade media. Hoje,elas ja deveriam provocar a repulsa de todos.
OS AMERICANOS FAZEM DE TUDO PARA ROUBAR O PETRÓLEO IRAQUIANO E PROTEGER AS FAZENDAS DE ÓPIO NO AFEGANISTÃO CONTRA O TALIBAM PARA CUSTEAR ESSA GUERRA .
Obama corre o risco de ir para a lixeira da história, como Bush.
* A aquele que apóia essas atrocidades contra o Povo Iraquiano:
..se você pertencesse a um exercito que tivesse invadido meu país e tivesse feito o que os americanos estão fazendo, eu não cortaria tua garganta com uma faca enferrujada, eu cortaria com uma tampa enferrujada de lata de sardinha e deixava você morrendo no deserto.
Referindo-se ao Iraque:
...a terra é deles, imbecil. Entre você na minha casa e verá o que eu faço com você, infeliz... Você desmaiaria de pânico ao me ver,não queira isso...
Não é à toa que o apelido daquele hospício da Amércia do Norte é Estragos Unidos. Aquilo ali, que está repleto de assassinos em série, que adora filmes de violência, que adora roubar, invadir países e pilhar, têm apenas o apoio da impren$a. Todos sabemos que são verdadeiros lobos em pele de carneiro. Daqui a 20 ou 30 anos muitos verão a resposta de todos os povos que já foram massacrados por esse bando de assassinos!
Mas o Obama não era o cara que iria mudar tudo isso!!!Para quem acredita no saci...
vc gostaria que os mariners invadisse a sua casa e degolasse a sua família?
http://infinitoaldoluiz.blogspot.com/ (24/05/2009 - 15:11)O QUE SE PODE ARGUMENTAR DIANTE DE UM AMARILDO & SIMILARES COMO ESSE QUE POSTOU TAMANHA BARBARIDADE?DE QUANTA MISÉRIA É CAPAZ UM PROGRAMADO DA CIA REPETIDOR DE PROPAGANDA DA BARBÁRIE DA NOVA ORDEM MUNDIAL?É DE ESTARRECER O REPUGNANTE GRAU DE BARBARISMO DE SERES REPTILIANOS COMO ESTE E OUTROS QUE NOS APARECEM PARA EMPORCALHAR A HUMANIDADE. Ao divino em tudo e em todos nós eu PEÇO QUE LIMPE ESTE LIXO inumano! Sinto muito, me perdoe, te amo, sou grato!
...O IDIOTA faz a defesa desses torturadores e acusa os iraquianos que sofreram uma invasão covarde de serem eles os bárbaros nessa estória.
Francamente!
Podemos ver que os americanos também não ficam devendo nada em termos de barbaridades.
Acho isto abominável.Ninguém tem direito de torturar; os que torturam são covardes e cruéis.É preferível mata-los, se tiverem culpa. Para mim EUA/Israel são cruéis e covardes.

Como era aquela história de "Change, Yes, We Can" mesmo hein?

Abs

Aqueles que acham que o Iraqueano não hesitaria em cortar seu pescoço, digo como brasileiro que se bombardeassem meu país, matando familiares de amigos ou meus proprios, destruindo meu mundo, com a argumentação de que nunca saberei o que é melhor para mim, usando desculpa desculpa esfarrapada para roubar nosso pré-sal que temos armas quimicas, se eu pudesse tambem contaria o pescoço deste inimigo ladrão sem pestanejar.

...se entrar um estranho em sua casa e roubar-lhe o que de mais valioso você possua, matar seus filhos, abusar de sua mãe e esposa, por acaso, vc tambem não os degolaria com uma faca cega?

Vejam as fotos dos civis iraquianos torturados: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/para-nao-dizer-que-nao-falei-do-horror/

Vários meios de comunicação publicaram hoje quinze fotografias que mostram torturas nos cárceres do Iraque e Afeganistão, que supostamente formam parte das 2.000 imagens que o presidente de Estados Unidos, Barak Obama, quer evitar que venham à luz.

A difusão das fotografias partiu da televisão australiana SBS, que supostamente as comprou em 2006 no início do escândalo de Abu Ghraib e decidiu torná-las públicas agora.
As fotografias mostram prisioneiros desnudos e ensangüentados, um homem com uma mensagem gravada nas nádegas que diz "Sou um violador" em inglês, um prisioneiro algemado, outro com o corpo cheio de excrementos e outro pendurado com a cabeça para baixo e sem roupa, entre outras aberrantes imagens.
A Administração Obama anunciou na quarta-feira passada que recorrerá da decisão de um tribunal de permitir a desclassificação das 2.000 fotos, tal como havia solicitado a Associação Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, por sua sigla em inglês).
A Casa Branca alega que a publicação das fotos poderiam desencadear uma nova onda de anti-americanismo no mundo muçulmano que poria em perigo a vida dos soldados estadunidenses ali destacados.
O novo escândalo chega em mau momento para o presidente Obama, depois de que ontem anunciara o restabelecimento das comissões militares criadas por seu predecessor, George W. Bush, para julgar a presos suspeitos de terrorismo detidos na prisão de Guantánamo, em Cuba.
Traduzido do espanhol por Rosalvo Maciel
Original em Rebelión

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PETROBRAS - O PETRÓLEO DO BRASIL

Apesar de FH, povo brasileiro garantiu o controle estatal sobre a Petrobrás

“A resistência do povo brasileiro à entrega da estatal aos estrangeiros é agora coroada com a auto-suficiência”

(*)NILSON ARAÚJO DE SOUZA

Neste ano, a Petrobrás está comemorando com pompa e gala, como é de direito, a conquista nacional da auto-suficiência do petróleo. A esta altura, cabe relembrar que, depois da sua fundação por Getúlio Vargas, em 1953, um relatório produzido por um engenheiro estadunidense, um certo Mr. Link, havia “concluído” que no Brasil NÃO HAVIA PETRÓLEO.

Era um serviço que prestava às transnacionais petrolíferas. Como a prospecção e a exploração desse importante recurso natural haviam sido reservadas a uma empresa estatal brasileira, não interessava às “7 irmãs” que se descobrisse petróleo no Brasil.

No entanto, depois de muito esforço dos brasileiros e muitos recursos públicos investidos, estamos hoje perto de dois milhões de barris produzidos por dia, garantindo o abastecimento nacional.

Nestes 50 anos de existência, a Petrobrás formou um corpo técnico entre os melhores do mundo, sendo a campeã mundial em tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas. Por essa razão, já ganhou duas vezes o prêmio mundial da categoria.

O domínio público sobre o setor, que antes estava na lei 2004, relatada pelo saudoso Euzébio Rocha, foi erigido a status constitucional em 1988, depois de intensa articulação liderada por Barbosa Lima Sobrinho e da votação favorável de 441 parlamentares e apenas 6 contrários e 7 abstenções.

PRIVATIZAÇÃO

Ironicamente, Fernando Henrique, cujo pai fora o presidente da campanha’ “O petróleo é nosso” em São Paulo, quase jogou pela janela esse esforço que agora se coroa com a auto-suficiência.

Ao mandar para o Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (transformada depois na lei 9478/97) que quebrava o DOMÍNIO PÚBLICO sobre o petróleo, que era exercido pela União através da Petrobrás, pretendia “privatizar” – isto é, DOAR – a empresa petrolífera, como fez com a Companhia Vale do Rio Doce, o sistema Telebrás, boa parte do setor energético.

No entanto, o então relator da PEC no Senado, senador Ronaldo Cunha Lima, respaldado pelo partido majoritário no Congresso, o PMDB, declarou que SÓ FARIA um relatório favorável à quebra do domínio público sobre o petróleo se a Petrobrás NÃO FOSSE “privatizada” e desnacionalizada. Ou seja, ele SÓ CONCORDAVA em abrir o setor para outras empresas se o DOMÍNIO ESTATAL sobre a Petrobrás fosse mantido.

Não fosse isso, o Estado brasileiro, que perdeu o domínio SOBRE PARTE das reservas de petróleo do País, teria também perdido o controle sobre a Petrobrás naquela época.

Sob pressão da sociedade brasileira e do Congresso Nacional, Fernando Henrique comprometeu-se, através de carta enviada ao Senado Federal, a não “privatizar” a empresa.
Só assim, conseguiria SEU INTENTO de aprovar no Congresso a quebra do domínio público sobre o petróleo.

Entretanto, SE DEPENDESSE DELE, teria passado por cima desse compromisso.
Fez tudo o que seu governo pôde fazer para diminuir o peso da União nas ações da Petrobrás. FHC MUDOU O ESTATUTO da empresa em 1999 e, com base nessa mudança, a dividiu em 40 unidades de negócios, que transformaria em subsidiárias para serem “privatizadas”.

Felizmente, seu candidato presidencial PERDEU AS ELEIÇÕES e o governo Lula SUSPENDEU O PROCESSO DE "PRIVATIZAÇÃO".

Mas FHC, também com base nessa mudança estatutária, que fora exigida pelo FMI, AINDA CONSEGUIU VENDER A GRUPOS ESTRANGEIROS, diretamente na bolsa de Nova Iorque (os chamados ADRs – American Deposit Receipts) ou na Bovespa, 39,5% das ações da empresa; desse total, 15,8% correspondiam a ações ordinárias (com direito a voto), que faziam parte dos 20% que “excediam” O TOTAL DAS AÇÕES COM DIREITO A VOTO que garantiam o controle da empresa pela União.

Depois disso, 39,5% das ações da Petrobrás PASSARAM DIRETAMENTE para MÃOS ESTRANGEIRAS e outros 20,6% para mãos de empresas e pessoas físicas brasileiras, boa parte delas podendo ser TESTAS-DE-FERRO de grupos estrangeiros, dando um total de 60,1% fora do controle do Estado brasileiro.

Continuam 39,9% em mãos do governo brasileiro, aí incluindo a participação do BNDESpar (empresas de participações do BNDES), que detém 7,6%.
Mas esse peso de ACIONISTAS PRIVADOS na empresa se deve à sua maior participação nas ações preferenciais, sem direito a voto (ver tabela 2).

Destas, O CAPITAL ESTRANGEIRO participa diretamente de 52,4% do valor total, enquanto as demais pessoas físicas e jurídicas controlam 32,1%, cabendo ao governo federal, através do BNDESpar, 15,5% (ver tabela 2).

Mas, APESAR DESSA FARRA feita pelo governo de Fernando Henrique, a Petrobrás segue sob CONTROLE ACIONÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO, ou seja, segue sendo uma empresa estatal de economia mista.

Pela legislação que regula o mercado de ações, o que define o controle a posse de 50% mais uma ação com direito a voto, isto é, das ações ordinárias.

No caso da empresa petrolífera brasileira, o governo brasileiro detém 57,6% dessas ações (sendo 55,7% pertencentes à União e 1,9% ao BNDESpar).

Das ações com direito a voto, os grupos estrangeiros possuem diretamente 30,2% e demais pessoas físicas e jurídicas, 12,2% (ver tabela ).

Detendo o controle acionário, o governo brasileiro não apenas nomeia os dirigentes da empresa, como também estabelece sua política, ou seja, É O GOVERNO BRASILEIRO QUEM MANDA NA PETROBRAS (ver tabela 1).

AMÉRICA LATINA

É evidente que o fato de possuir um importante peso nas ações com direito a voto da Petrobrás e de contar com 60,1% do conjunto do seu capital social permite ao capital privado, em sua maioria estrangeiro, pressionar para que a empresa, em suas definições, adote critérios puramente empresariais, isto é, que garantam o lucro máximo e, de preferência, o envie para as matrizes dessas transnacionais. Mas a última palavra, isto é, a decisão final sempre cabe ao governo, enquanto acionista majoritário, e este, obviamente, respaldará suas decisões nas suas posições estratégicas. Entre as posições estratégicas do atual governo, que, aliás, reproduz o que se encontra na Constituição brasileira, está a integração da América Latina. A Petrobrás é, cabe relembrar, um dos principais instrumentos do atual governo nesse processo de integração, haja vista a decisão de construir em Recife, em conjunto com a PDVSA, da Venezuela, a Refinaria Abreu e Lima, além do projeto, já aprovado, do gasoduto do sul, que beneficiará a praticamente todos os países da América do Sul.

Não há, portanto, qualquer fundamento nas “informações” veiculadas por certo tipo de imprensa, tanto na Bolívia quanto no Brasil, de que as multinacionais e não o Estado brasileiro é que detêm “o controle da Petrobrás”. Tais “informações” são meras manipulações que visam intrigar nossos países, para dificultar a integração sul-americana.

Na realidade, a luta do povo brasileiro e a resistência do corpo técnico da Petrobrás venceram uma batalha estratégica, ao conseguir manter o controle estatal sobre a empresa, ao longo dos negros anos de FH. A luta para recuperar o terreno perdido e avançar rumo a novas conquistas no setor passou a se dar sobre terreno favorável graças a essa vitória. Tergiversar sobre ela é papel que cabe sob medida apenas aos manipuladores.

*Economista e membro do Secretariado Nacional do Movimento Revolucionário 8 de Outubro-MR8
Fonte(s):
http://www.horadopovo.com.br/2006/maio/2...

sábado, 23 de maio de 2009

MOMENTO POÉTICO

É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este Mundo não seria igual.
Pablo Neruda
O poema desse maravilhoso Pablo Neruda diz muito.
Opinem brothers and sisters!!!!
O que é proibido para vocês?

A Poesia Palestina de Resistência: O cantar dos que não se rendem
Rosana Bond
Foi nas décadas de 1950 e 1960 que surgiu o movimento da poesia nacional palestina. Adquiriu força e vitalidade tais que em muitos momentos representou, e ainda representa, um brado de combate e esperança para os palestinos que vivem sob a ocupação de Israel ou no exílio.
Apesar da forte repressão à arte popular — “A democracia israelense não suporta que os palestinos cantem”, disse uma vez o poeta Tawfic Zayyad — a poesia daquele povo árabe não é
“marginal”.
Como disse o peruano Julio Carmona, “marginal é a poesia que a estética dominante pontifica ou institucionaliza; ao se tomar o povo como pedra de toque (e sempre o povo tem a última palavra em tudo) a única poesia que não se marginaliza é aquela que não se afasta de sua fonte, aquela que vinda do povo, a ele retorna.”
O poema é, de longe, o mais popular gênero da literatura palestina. Isto pode ser em parte atribuído à forte tradição oral da sua cultura. Houve, desde o início, uma vontade de simplicidade na poesia de resistência. Os artifícios de linguagem em favor da estética foram postos de lado. O poeta Mahmud Darwish expressou claramente isso num de seus primeiros versos:
Se os mais humildes não nos compreendem será melhor jogar fora os poemas e ficarmos calados.
O poeta diz: se meus versos são bons para meus amigos e enfurecem os meus inimigos então é que sou mesmo poeta e devo continuar cantando.
Fontes: Poesia Palestina da Resistência , edição OLP/Brasil, 1986 e Beleza Cruel (prólogo de Julio Carmona), edição Lira Popular, Peru, 1982.

Não iremos embora
Tawfic Zayyad*
Aqui
Sobre vossos peitos
Persistimos
Como uma muralha
Em vossas goelas
Como cacos de vidro
Imperturbáveis
E em vossos olhos
Como uma tempestade de fogo
Aqui
Sobre vossos peitos
Persistimos
Como uma muralha
Em lavar os pratos em vossas casas
Em encher os copos dos senhores
Em esfregar os ladrilhos das cozinhas pretas
Para arrancar
A comida de nossos filhos
De vossas presas azuis
Aqui sobre vossos peitos
Persistimos
Como uma muralha
Famintos
Nus
Provocadores
Declamando poemas
Somos os guardiões da sombra
Das laranjeiras e das oliveiras
Semeamos as idéias como o fermento na massa
Nossos nervos são de gelo
Mas nossos corações vomitam fogo
Quando tivermos sede
Espremeremos as pedras
E comeremos terra
Quando estivermos famintos
Mas não iremos embora
E não seremos avarentos com nosso sangue
Aqui
Temos um passado
E um presente
Aqui
Está nosso futuro
*Tawfic Zayyad, palestino de Nazaré, é considerado um pioneiro da poesia de resistência. A maior parte de sua obra foi escrita na prisão.

Discurso no mercado do desemprego
Samih Al-Qassim*
Talvez perca — se desejares — minha subsistência
Talvez venda minhas roupas e meu colchão
Talvez trabalhe na pedreira... como carregador... ou varredor
Talvez procure grãos no esterco
Talvez fique nu e faminto
Mas não me venderei
Ó inimigo do sol
E até a última pulsação de minhas veias
Resistirei
Talvez me despojes da última polegada da minha terra
Talvez aprisiones minha juventude
Talvez me roubes a herança de meus antepassados
Móveis... utensílios e jarras
Talvez queimes meus poemas e meus livros
Talvez atires meu corpo aos cães
Talvez levantes espantos de terror sobre nossa aldeia
Mas não me venderei
Ó inimigo do sol
E até a última pulsação de minhas veias
Resistirei
Talvez apagues todas as luzes de minha noite
Talvez me prives da ternura de minha mãe
Talvez falsifiques minha história
Talvez ponhas máscaras para enganar meus amigos
Talvez levantes muralhas e muralhas ao meu redor
Talvez me crucifiques um dia diante de espetáculos indignos
Mas não me venderei
Ó inimigo do sol
E até a última pulsação de minhas veias
Resistirei
Ó inimigo do sol
O porto transborda de beleza... e de signos
Botes e alegrias
Clamores e manifestações
Os cantos patrióticos arrebentam as gargantas
E no horizonte... há velas
Que desafiam o vento... a tempestade e franqueiam os obstáculos
É o regresso de Ulisses
Do mar das privações
O regresso do sol... de meu povo exilado
E para seus olhos
Ó inimigo do sol
Juro que não me venderei
E até a última pulsação de minhas veias
Resistirei
Resistirei
Resistirei
*Samih Al-Qassim nasceu em Zarqá, no seio de uma família drusa. Formado professor, depois da publicação de seus primeiros poemas foi proibido pelos israelenses de exercer a profissão.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

DE INTERESSE PÚBLICO

Baxter, Tamiflu, Rumsfeld e a gripe


28/04/2009 Matéria publicada em 8 de março de 2009, no site português da MRA Alliance, intitulada: “Baxter, Tamiflu, Rumsfeld e a gripe aviária”.
(A MRA Alliance é uma rede de advogados construída a partir dos relacionamentos da Miguel Reis & Associados - Sociedade de Advogados, com sede em Lisboa, e da Miguel Reis Advogados Associados, com sede em São Paulo)
Caso Baxter: a multinacional farmacêutica norte-americana Baxter International, com sede em Deerfield, Illinois, nos últimos meses vendeu vacinas contaminadas com o vírus da gripe aviária a duas dezenas de países, entre os quais europeus, alerta o site científico alemão LifeGen.
Esta notícia tem implicações diretas com uma substância ativa patenteada pela Gilead Sciences, uma empresa fundada há 20 anos pelo ex-chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld. O caso foi descoberto pela rede científica PROMED, segundo a qual a Baxter, através da sua subsidiária na Áustria, “forneceu, não intencionalmente (!!?? – grifo e exclamações da Gazeta), amostras contaminadas com o vírus da gripe aviária, que foram usadas em laboratórios de três países vizinhos.”
A PROMED revelou que a contaminação foi descoberta em fevereiro, num laboratório da República Checa, após a morte de doninhas inoculadas com vacinas produzidas a partir das amostras enviadas da sede da Baxter, em Deerfield, Illinois, para a sua subsidiária na Áustria.
A empresa norte-americana comunicou o incidente ao Ministério da Saúde, em Viena.
A porta-voz do ministério, Sigrid Rosenberger, confirmou à PROMED a contaminação das amostras com o vírus H5N1.
Vlad Dan Georgescu, co-autor do livro “A máfia da Saúde: como nós, pacientes, somos lesados”, no artigo “Fora de controle: laboratórios sob ameaça bioterrorista e pandêmica”, levanta uma série de dúvidas sobre a negligência da empresa e das autoridades sanitárias dos EUA e da UE relativamente à manipulação de amostras de alto risco.
Georgescu considera o “Caso Baxter” uma real ameaça à saúde pública.
Num outro texto refere a existência de “sérios sinais de a muito esperada pandemia da gripe aviária estar prestes a contaminar o mundo, mesmo sem o erro da Baxter.”
Caso Tamiflu: sob a designação comercial Tamiflu, o medicamento antigripal é atualmente produzido pela multinacional suíça Hoffman-La Roche. Porém, os méritos curativos do Tamiflu são questionados por vastos setores das comunidades médica e científica e desencadearam acesa controvérsia, conforme notícias publicadas nos sites MSNBC, New York Times, Medical News Today e Bloomberg.
Denúncias de efeitos psiquiátricos colaterais abundam em publicações especializadas acessíveis via Internet.
Em 1996, a Roche adquiriu da Gilead Sciences os direitos para a produção do Tamiflu.
Em 2005, as duas empresas acertaram o pagamento de royalties. Desde então, a Gilead recebe entre 14% a 22% do resultado das vendas líquidas do antiviral seletivo.
Em 1988, o médico Michael Riordan e o político e gestor profissional Donald Rumsfeld fundaram a Gilead Sciences.
Durante quatro anos (1997-2001), Rumsfeld presidiu os destinos da empresa, cargo que abandonou para assumir o posto de secretário da Defesa, em janeiro de 2001, na primeira administração Bush/Cheney.
Quando se encontrava na direção do Pentágono, Rumsfeld mobilizou esforços para que a gripe aviária fosse vista pelos poderes executivo e legislativo como “uma ameaça à segurança nacional”.
A tese vingou e foi bem acolhida pelo Partido Democrata, então na oposição: “Uma pandemia de gripe é real, e as suas consequências seriam dramáticas”, pode-se ler num de seus documentos. Em julho de 2005, o Pentágono, dirigido por Rumsfeld, encomendou à Gilead USD 58 milhões de Tamiflu para “tratamento das tropas estacionadas no estrangeiro”.
Meses depois, em novembro, o Congresso aprovou um pacote legislativo para a criação de um fundo de emergência para combate à possível pandemia gripal, no montante de USD 7,1 bilhões.
A lei previa a compra e distribuição de Tamiflu. Valor orçamentado a favor da Roche/Gilead – 1 bilhão de dólares.
Quem é quem na Gilead?
Os lucros de Rumsfeld através das suas participações na Gilead foram noticiados em outubro de 2005, por, entre outros, o jornalista Nelson D. Schwartz, no site da CNN.
“Os receios de uma pandemia e as subsequentes disputas sobre o Tamiflu fizeram passar os títulos da Gilead de USD 35 para USD 47 dólares por ação, tornando o chefe do Pentágono - que já é um dos homens mais abastados do governo Bush - ainda mais rico em, pelo menos, um milhão de dólares.”
Refira-se que, quando Rumsfeld abandonou a presidência da companhia (2001), as ações estavam cotadas a USD 7 dólares. A partir de 2004, o valor dos títulos registraram um aumento superior a 57%, voltando a subir mais 20% até novembro último. As valorizações correspondem aos meses em que o Pentágono realizou as primeiras compras e à aprovação do fundo de emergência, pelo Congresso. Entre os atuais acionistas e diretores mais conhecidos da farmacêutica norte-americana destacam-se dois pesos pesados da política global: um belga, Étienne Davignon, e outro, norte-americano, George Schultz. O primeiro, antigo vice-presidente da Comissão Européia, é destacado membro do Bilderberg, organização de acesso ultra restrito, que reúne 130 pessoas muito influentes, em nível mundial, num evento anual rodeado de segurança e secretismo. O segundo desempenhou importantes cargos governamentais em administrações republicanas - secretário de Estado (Reagan), secretário do Tesouro e do Trabalho (Nixon) - presidiu aos destinos da poderosa Bechtel Corporation, uma das principais fornecedoras do Pentágono, e foi administrador do grupo financeiro Charles Schwab. A sua ligação com a Gilead remonta a 1996. (http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/?p=3333)
No diário La Jornada, México, hoje, 28 de abril de 2009, num artigo da jornalista Silvia Ribeiro, sob o título “Epidemia de lucro”, lê-se:
“Com a gripe aviária, todas elas (as indústrias farmacêuticas multinacionais) obtiveram centenas de milhões ou alguns bilhões de dólares de lucros. Com o anúncio da nova epidemia no México, as ações da Gilead subiram 3%, as da Roche 4% e as da Glaxo 6%, e isto é só o começo.”
E no site espanhol Sin Permiso, também hoje, 28 de abril de 2009, lemos num artigo do editor Mike Davis, intitulado “O monstro bate à nossa porta:
“Roubando o protagonismo do nosso último assassino oficial, o vírus H5N1, este vírus suíno representa uma ameaça de ignota magnitude. Parece menos letal que o SARS (Síndrome Repiratória Aguda, na sigla em inglês) em 2003, porém, como gripe, poderia resultar mais duradoura que a SARS. Dado que as domesticadas gripes do tipo A matam nada menos que um milhão de pessoas por ano, incluindo-se um modesto incremento de virulência, especialmente se combinada com elevada incidência, [este novo vírus] poderia produzir uma matança equivalente a uma guerra importante.” (http://www.sinpermiso.info/textos/index.php?id=2528)
Bem, ficamos aqui, por agora. Sem paranóia, temos de entender o “sistema”.
Segundo o diário mexicano La Jornada, as mortes no México atingem as pessoas mais pobres, com deficiências nutricionais, de higiene, de agasalho, etc. Pobreza, eis a principal causa de vítimas fatais, a grande maior parte nas periferias urbanas e rurais, dessa mais recente contaminação urdida nos desesperos e alucinações macabras dos doutores sartanas que proliferam nesse mundo capitalista e globalizante. Outras mais letais, com certeza, já estão sendo sacudidas em seus tubos de ensaio.
Para não ficar muito longa esta edição, transferimos os comentários da Gazeta e outras informações para a próxima.
Até lá.
Abs
Mario Drumond
Revisão: Frederico de Oliveira (para quem curte textos bons e bem escritos, recomendo o blog de Frederico – O Apito - no endereço http://www.thetweet.blogspot.com)
Copyleft e copyright totalmente liberados.
“Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas.”

terça-feira, 19 de maio de 2009

PELA SOLTURA DE TAREQ AZIZ

Ziad Aziz, filho do líder iraquiano Tareq Aziz:

“Americanos mantêm meu pai preso, sem acusação e doente há seis anos”

Não faz muito tempo, Jamal Talabani, presidente iraquiano, falou sobre a democracia que havia chegado a seu país graças à invasão estadunidense de 2003. Alguns observadores, que não conhecem o Iraque e que provavelmente não sabem nada sobre democracia, se apressam a confirmar estas palavras. Para eles, a diminuição dos ataques sangrentos e do número de vítimas demonstra que os seis anos de ocupação não tem significado nada. Apesar de que os mortos não podem falar, seus descendentes podem e assim o fazem.
Os vinte por cento da população iraquiana que se converteu em refugiada no seu próprio país, e vive nas piores condições imagináveis, tolerados, mas não aceitos, na Síria, Jordânia ou ainda em países mais distantes. Entre eles se encontra a família do ex-vice-primeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz, que vive disseminada entre a Jordânia e o Iêmen e teme por sua vida. Tareq Aziz está gravemente enfermo já há muito tempo.
Junto a outros presos políticos como o dr. Amer Rashid, o antigo ministro do Petróleo, e o dr. Mohamed Medhi Saleh, ex-ministro do Comércio, Tareq Aziz segue encarcerado em Camp Cropper, nos arredores de Bagdá. Todos eles têm perdido muitos anos de suas vidas na prisão sem acusação ou defesa legal, sem qualquer ajuda, tal como estabelecido pela Convenção de Genebra, e sem cuidados médicos efetivos.
Neste contexto, a legalidade internacional não significa absolutamente nada. A carta de Ziad Aziz, filho mais velho de Tareq Aziz, a um amigo preocupado no estrangeiro deixa clara qual é a situação dos prisioneiros políticos e como são seus direitos democráticos fundamentais em Bagdá.
Hans C. von Sponeck, Coordenador das Nações Unidas (entre os anos de 1998 a 2000)

Carta de Ziad Aziz
Estimado amigo,
Em respeito a sua resposta à carta que lhe enviamos, é minha triste obrigação dizer-lhe que a informação de que dispõe não é exata, ou talvez esteja mal informado a respeito.
Meu pai, Tareq Aziz, está sob custódia norte-americana em Camp Cropper há mais de seis anos. Sofre de doenças muito graves que põem em risco sua vida, doenças que necessitam de cuidados médicos constantes e especializados.
Camp Cropper, como você bem sabe, é essencialmente uma prisão, na qual os detidos de maior patente estão sob custódia das forças norte-americanas. É muito inexato dizer que um lugar de detenção, como por exemplo, uma prisão, pode prover “atenção médica adequada” para qualquer tipo de doença.
Meu pai, por exemplo, desmaiou há dois anos, enquanto se banhava, e temendo que houvesse sofrido um derrame cerebral, o transferiram à base aérea de Balad – a duzentos quilômetros ao norte de Bagdá – para realizar-lhe uma ressonância. Estou convencido, inclusive sendo profano, de que se alguém sofre um derrame cerebral, essa pessoa não pode esperar que o transfiram para um hospital a duzentos quilômetros. Meu pai, um homem de 72 anos, tem o risco de sofrer um derrame, ademais, de sofrer distintas enfermidades. A atenção médica a que você se refere não é outra coisa que um médico, que visita os detidos de vez em quando, e a única coisa que faz é realizar um controle rotineiro, como um exame de sangue, ver o nível de glicose, medir a pressão, e dar as receitas, o que me recorda que meu pai perdeu muito peso durante a permanência na prisão. As dosagens de alguns medicamentos devem ser administradas em função do peso, entretanto deve ser modificada regularmente, e isso nunca ocorre.
Em relação aos direitos legais e de visita da família, as forças norte-americanas tem pedido que todos os advogados, entre eles os do meu pai, abandonem a Zona Verde, onde estavam residindo, o que faz virtualmente impossível para o advogado visitar a meu pai, ou até mesmo ir ao julgamento por medo de perder sua própria vida. Como bem sabe, a vida dos defensores dos antigos altos cargos, como meu pai, se vêem constantemente ameaçada. Na realidade, muitos deles foram assassinados estando em seus gabinetes e sob proteção dos EUA, tente imaginar a situação atual, sem proteção dos EUA e fora da Zona Verde.
No que diz respeito ao julgamento, convido-lhe a ver a forma como se desenvolvem estes processos, tal como se vê na televisão iraquiana. Sugiro que você observe esta burla da justiça, em que juízes “imparciais” demonstram e admitem inequivocamente que mantêm manifesta hostilidade aos advogados de defesa. Em qualquer país civilizado e verdadeiramente democrático, e em qualquer tribunal que acate a lei, esses juízes seriam imediatamente retirados do caso e seriam levados ao comitê de ética. A isto se deve adicionar a frequência de abusos verbais e físicos (por parte dos juízes) e a recusa aos advogados de defesa de exercer o seu direito de defender os seus clientes e que possam apresentar provas para o tribunal considerar. Lamento a resposta tardia, mas estamos passando por momentos difíceis e a situação de meu pai piora dia após dia.
a) Ziad Aziz,

PEDOFILIA É CRIME - DENUNCIE



CPI
Pedófilos poderão ser punidos com até 30 anos de prisão
A proposta também inclui no rol dos crimes hediondos a venda de material pornográfico e a exploração sexual de crianças e adolescentes
A comissão parlamentar de inquérito (CPI da Pedofilia) aprovou nesta quinta-feira (7) projeto de lei que tipifica o crime de pedofilia.
A proposta pune com 16 a 30 anos de prisão quem praticar violência sexual contra crianças ou adolescentes, caso a vítima venha a morrer. Mais: o condenado não terá direito ao benefício de progressão da pena, que permite, por exemplo, passar do regime fechado para regime semi-aberto ou aberto.
O projeto, que segue agora para análise das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), pune o agressor que manipular a criança nas partes genitais sem, entretanto, praticar o ato sexual. No caso, o pedófilo poderá ter até a prisão preventiva solicitada.
Para este tipo de crime -manipulação lasciva ou constrangimento de criança -a pena será de reclusão pelo período de dois a oito anos e mais multa.
A proposta também inclui no rol dos crimes hediondos a venda de material pornográfico e a exploração sexual de crianças e adolescentes.
Determina ainda que quem praticar estupro contra criança poderá cumprir pena de dez a quatorze anos de prisão. A mesma pena será aplicada para o agressor que cometer atentado violento contra criança.
A proposta também pune com reclusão de três a oito anos quem praticar conjunção carnal ou ato libidinoso com adolescente em situação de exploração sexual, de prostituição ou de abandono.
Mais ações
Entre os projetos fruto do trabalho da CPI e que já tramitam no Senado está o PLS 250/08 que condena de quatro a oito anos de prisão quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança. A mesma pena será aplicada para quem aliciar, assediar, instigar ou constranger criança para com ela praticar ato libidinoso.
Outro projeto (PLS 121/08), que tramita na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), proíbe empresas de cartões de crédito ou débito autorizarem compra ou aluguel, pela internet, de filmes, textos, fotos e outros meios contendo material pornográfico com participação de menores de 18 anos e jogos de azar.
A CPI deverá aprovar em uma de suas próximas reuniões, outros projetos visando a proteção contra a prática desse crime. Entre eles está o que obriga o poder público a atender o abusado de crime sexual.
Magno Malta aproveitou a oportunidade para condenar o funcionamento dos chamados conselhos tutelares.
Para ele, estas instituições funcionam precariamente, a começar pela falta de profissionais capacitados para o trabalho e ausência de condições físicas adequadas.
A CPI aprovou ainda na reunião desta quinta-feira a quebra do sigilo de dados e fotos do site de relacionamentos Orkut, bem como dos registros das operações realizadas pelos respectivos usuários.
Agência Senado
http://www.opovo.com.br/politica/875885.html
Frase da Semana: Pedofilia é crime. Denuncie

segunda-feira, 18 de maio de 2009

MISTÉRIOS DA ATUALIDADE

Misterios sobre el origen de la “Gripe Porcina”

fuente: http://agenciadin. com.ar
07-Mai-2009

Expertos alertan sobre guerra biológica y negocio de Donald Rumsfeld con la “gripe porcina”
Sabía usted que el virus de la influenza porcina apareció por primera vez en Estados Unidos y que el único medicamento al que parece responder es producido por un laboratorio del que es directivo y propietario Donald Rumsfeld?
Un revelador trabajo de investigación del Informativo Pacífica, elaborado por el colectivo periodístico con base en California Pueblos Sin Fronteras, plantea varias interrogantes que los medios hegemónicos de comunicación han obviado, en su afán por generar terror entre la población.
Cuál es el origen del nuevo virus que ya ha matado a más de cien personas en México?
A quién beneficia esta epidemia?
Qué otras noticias está sepultando?
Para qué se está utilizando la emergencia en México?
El reporte de Fernando Velázquez menciona un artículo de la investigadora Lori Price en el sitio web Globalresearch.ca , titulado “La gripe acaba con los memos de la tortura”, en el que ésta señala que la influenza porcina, fabricada probablemente en laboratorios militares de Estados Unidos, ha acabado con la noticia de los memos sobre la tortura ordenada por la Agencia Central de Inteligencia (CIA) contra prisioneros en Guantánamo, Abu Ghraib, y cárceles secretas.
El artículo mencionado señala que un investigador de biodefensa indonesio declaró el año pasado que Estados Unidos ya podía fabricar armas biológicas en el laboratorio de Los Álamos, usando muestras de la gripe aviar enviadas por Indonesia a la Organización Mundial de la Salud. Detalles sobre el tema aparecen en el libro “Es tiempo de que cambie el mundo: manos divinas detrás de la gripe aviar”, escrito por el ministro de Salud indonesio.
Lori Price subraya que la actual histeria provocada por el virus porcino podría dar grandes ganancias a Donald Rumsfeld.
El ex secretario de Defensa de Bush es directivo desde hace 20 años del laboratorio Gilead Sciences, Inc.
la firma con sede en California que fabrica y tiene los derechos de “Tamiflu”, el supuesto remedio contra la influenza que aterroriza al mundo.
Fernando Velázquez también entrevistó para su reporte al periodista Ralph Schoenman, productor del programa radial “Taking Aim” (Apuntando) que se transmite en la emisora WBAI de Nueva York.
Schoenman afirma que los laboratorios militarizados a lo largo de Estados Unidos han estado perfeccionando armas biológicas con el virus porcino, aviar, el asiático y otras enfermedades para las que no hay respuesta inmunológica.
“En laboratorios de nivel 4 y 5 en todo el país las enfermedades más virulentas han sido alteradas de tal forma que no hay defensa contra ellas, y han sido arrojadas en varias partes del mundo. Se han dispersado en África, y han sido monitoreadas por militares estadounidenses”, afirma Schoenman.
Velázquez también menciona en su reporte el libro “Clouds of Secrecy” (Nubes de secretos), del profesor de políticas de Salud Pública Leonard Cole, quien documenta que por 40 años el Pentágono ha estado esparciendo billones de vacilos I en el metro de Nueva York, en las escuelas públicas de Minneapolis y Saint Louis y, en particular, en la bahía de San Francisco.
En esa ciudad, los efectos fueron un incremento en un 10% de meningitis de la espina dorsal.
El número de personas impactadas por el vacilo I asciende a 10 millones. Velázquez recuerda el libro “Matando la esperanza”, donde William Bloom describe que en 1971 la central de inteligencia proveyó a exiliados cubanos con un virus que causa fiebre porcina africana.
Seis semanas después, un brote de la enfermedad obligó al gobierno cubano a sacrificar a medio millón de puercos.
Diez años después la población fue atacada por una epidemia de dengue transmitida por mosquitos, que se extendió por la isla enfermando a más de 300 mil personas y matando a 158 (de los que más de un centenar eran niños menores de 15 años).
Reporta también Fernando Velázquez que documentos desclasificados en 1956 y 1958 revelan que el ejército estadounidense crió grandes cantidades de mosquitos en La Florida y en Georgia para ver si los insectos podían ser usados como armas diseminando enfermedades, y que en 1969 más de 500 estudiantes de 36 países se graduaron en cursos sobre guerra epidemiológica en la escuela de química del ejército en Fort McClellan en Alabama.
A epidemia de gripe suína que dia-a-dia ameaça expandir-se a mais regiões do mundo não é um fenómeno isolado. Faz parte da crise generalizada e tem as suas raízes no sistema de criação industrial de animais dominado por grandes empresas transnacionais.
No México, as grandes empresas de criação de aves e suínos têm proliferado amplamente nas águas (sujas) do Tratado de Livre Comércio da América do Norte.
Um exemplo é a Granja Carroll, em Veracruz, propriedade da Smithfield Foods, a maior empresa de criação de porcos e processamento de produtos suínos no mundo, com filiais nos EUA, na Europa e na China.
Na sua sede em Perote começou há algumas semanas uma virulenta epidemia de enfermidades respiratórias que atingiu 60% da população de La Gloria, fato informado por La Jornada em várias oportunidades a partir das denúncias dos habitantes locais.
Desde há vários anos eles travam uma dura luta contra a contaminação provocada pela empresa e têm sofrido, inclusive, repressão das autoridades devido às suas denúncias.
A Granjas Carroll declarou que não está relacionada nem é a origem da actual epidemia, alegando que a população tinha uma gripe “comum”.
Por via das dúvidas, não fizeram análises para saber exactamente de que vírus se tratava.

Em contraste, as conclusões do painel Pew Commission on Industrial Farm Animal Prodution (Comissão Pew sobre Produção Animal Industrial), publicadas em 2008, afirmam que as condições de criação e confinamento da produção industrial, sobretudo em suínos, criam um ambiente perfeito para a recombinação de vírus de diferentes estirpes.
Mencionam inclusive o perigo de recombinação da gripe avícola e da suína e como finalmente podem chegar a recombinar-se em vírus que afectem e sejam transmitidos entre humanos.
Mencionam também que por muitas vias, incluindo a contaminação das águas, pode chegar a localidades afastadas, sem aparente contacto directo.
Um exemplo do que devemos aprender é o surgimento da gripe avícola – ver, por exemplo, o relatório da GRAIN, que ilustra como a indústria avícola criou a gripe avícola: http://www.grain.org/ .

Porém, as respostas oficiais à crise actual, além de tardias (esperaram que os Estados Unidos anunciassem primeiro o surgimento do novo vírus, perdendo dias preciosos para combater a epidemia), parecem ignorar as causas reais e mais contundentes.

Mais do que enviar estirpes de vírus para o seu sequenciamento genómico a cientistas, como Craig Venter, que enriqueceram com a privatização da investigação e dos seus resultados (sequenciamento que certamente já foi feito por pesquisadores públicos do Centro de Prevenção de Enfermidades em Atlanta, EUA), o que é preciso entender é que esse fenómeno irá continuar a repetir-se enquanto existirem as incubadoras destas doenças.

Já na epidemia, são também transnacionais as que mais lucram: as empresas biotecnológicas e farmacêuticas que monopolizam as vacinas e os antivirais.
O governo anunciou que tinham um milhão de doses de antígenos para atacar a nova variedade de gripe suína; porém, nunca informou a que custo.

Os únicos antivirais que ainda têm acção contra este novo vírus estão patenteados na maior parte do mundo e são de propriedade de duas grandes empresas farmacêuticas: o zanamivir, com nome comercial Relenza, comercializado pela GlaxoSmithKline, e o oseltamivir, cuja marca comercial é Tamiflu, patenteado pela Gilead Sciencies, licenciado de forma exclusiva pela Roche.
A Glaxo e a Roche são, respectivamente, a segunda e a quarta empresas farmacêuticas à escala mundial e, igualmente como no restante de seus remédios, as epidemias são as suas melhores oportunidades de negócio.

Com a gripe avícola, todas elas lucraram centenas ou milhões de dólares.
Com o anúncio da nova epidemia no México, as acções da Gilead subiram 3%, as da Roche 4% e as da Glaxo 6%; e isso é só o começo.

Outra empresa que persegue esse sumarento negócio é a Baxter, que solicitou amostras do novo vírus e anunciou que poderia dispor da vacina em 13 semanas.
A Baxter, outra farmacêutica global (22º lugar), em Fevereiro de 2009 teve um “acidente” na sua fábrica na Áustria, Enviou um produto contra a gripe para a Alemanha, Eslovênia e República Tcheca contaminado com vírus da gripe avícola.
Segundo a empresa “foram erros humanos e problemas no processo”, do qual não pode dar patenteados, “porque teria que revelar processos patenteados”.

Precisamos não só enfrentar a epidemia da gripe como também a do lucro.

29/Abril/2009
[*] Investigadora do grupo ETC
Ver também:
• Como um laboratório médico “socialista” no Canadá salvou o mundo de uma nova pandemia de gripe
• A food system that kills
O original encontra-se em La Jornada
Este artigo encontra-se em http://resistir.info
Texto: Silvia Ribeiro [*]