terça-feira, 8 de dezembro de 2009.
El 4 de junio de 2009 el ejército israelí destruyó las casas de 18 familias en Ras al-Ahmar, una aldea palestina del valle del Jordán.
Israel consume más del 80% del agua del acuífero de la montaña de Cisjordania, frente al 20 % de la población palestina.
El consumo diario de agua palestino apenas alcanza los 70 litros por persona (la OMS recomienda un mínimo de 100 litros), frente al consumo israelí de más de 300 litros al día.
Entre 180.000 y 200.000 personas de comunidades rurales palestinas no tienen acceso a agua corriente, a pesar de lo cual el ejército israelí les impide incluso recoger el agua de lluvia.
Los alrededor de 450.000 colonos disfrutan de tanta o más agua que los 2,3 millones de palestinos. Los colonos israelíes tienen cultivos de riego intensivo, jardines y piscinas.
En la Franja de Gaza, alrededor del 90% del agua de su único recurso hídrico, el acuífero costero, está contaminada pero Israel no permite llevar agua de Cisjordania a Gaza.
Israel debe poner fin a sus políticas discriminatorias, levantar de inmediato todas las restricciones que impone al acceso de los palestinos al agua y permitir a la población palestina hacer uso de la parte de los recursos hídricos comunes que les corresponde. Exige al gobierno israelí un cambio de política.
¡Actúa!
Israel é denunciada por negar água potável a Palestinos
Israel rouba água dos palestinos
A Anistia
Internacional acusou Israel de privar os palestinos de água, ao deixar os colonos israelenses na Cisjordânia usar quantidades ilimitadas desse bem.Para a Anistia Internacional, “Israel limita severamente o acesso à água nos territórios palestinos, com um controle total dos recursos comuns e políticas discriminatórias. Israel não deixa os palestinos ter acesso a uma parte dos recursos comuns em água, que se situam principalmente na Cisjordânia, enquanto as colônias israelenses ilegais recebem quantidades praticamente ilimitadas”.
Ainda de acordo com a entidade, os israelenses consomem quatro vezes mais água que os palestinos.
“Esta desigualdade ainda é gritante em algumas regiões da Cisjordânia, onde as colônias usam 20 vezes mais água per capita que os palestinos das localidades vizinhas, que sobrevivem com 10 litros por dia”. “Piscinas, gramados bem-cuidados e amplas áreas de produção agrícola irrigadas, nas colônias, contrastam com a situação dos vilarejos palestinos vizinhos, nos quais os moradores devem lutar diariamente para garantir suas necessidades de água”, continuou o relatório.
A Anistia Internacional também denunciou que os Palestinos não são autorizados a cavar novos poços e a restaurar os antigos sem permissão das autoridades israelenses.
Além disso, inúmeras estradas da Cisjordânia estão fechadas ou limitadas à circulação, o que obriga os carros-pipa a dar voltas para reabastecer os vilarejos que não são ligados à rede de distribuição de água, dificultando o abastecimento.
A Anistia avaliou em quase 200 mil o número de palestinos sem acesso a água corrente na Cisjordânia.
Para piorar a situação, durante a ofensiva israelense, no começo deste ano, centenas de reservatórios de água, poços, esgotos e estações de bombeamento foram destruídos na Faixa de Gaza.
O sistema de tratamento de águas usadas foi particularmente atingido porque Israel interditou a importação de equipamentos metálicos que eles usam para fabricar foguetes caseiros.
Na conclusão do relatório, a Anistia Internacional pede a Israel que acabe com suas políticas discriminatórias e suspenda imediatamente todas as restrições impostas aos Palestinos, para permitir-lhes o acesso igualitário à água e, dessa forma, à vida.
http://www.averdade.org.br/modules/news/article.php?storyid=293
Palestina: Água que não se deve beber
Faqua, Palestina, 12/06/2009 – A setentrional aldeia de Faqua, na Cisjordânia, tem seu nome do aquífero sobre o qual se assenta. Mas a população carece desse recurso, controlado por Israel.
Os problemas começaram em 1948 com a criação de Israel, quando 2,4 hectares dos 3,5 que tem Faqua e a maior parte da água subterrânea foram tomados pelo Estado judeu.
Os Palestinos continuaram sofrendo escassez de água após a assinatura dos acordos de paz de Oslo em 1993 e da criação da Comissão de Água Palestino-israelense, diz um informe do Banco Mundial divulgado em abril.
A Cisjordânia está dividida em três zonas:
área A, sob controle palestino;
B, sob controle palestino e israelense, e
C, sob controle israelense, dentro da qual fica Faqua.
Para os moradores da área C é muito difícil conseguir autorização das autoridades israelenses para cavar poços ou fazer ligação com a rede de água da empresa Mekorot, de Israel.
“Desde 2000 esperamos permissão para construir uma rede de tubulações”, disse à IPS Abu Farha, chefe do conselho desta aldeia.
“Mas, não querem nos dar. Tampouco podemos cavar poços ou reparar os que já estão construídos”.
Porém, “os colonos podem fazer poços muito mais profundos do que os nossos e consertar os demais”, acrescentou.
O Conselho da aldeia de Faqua pensa que Israel pretende expulsar os moradores das aldeias desta região por seu significado estratégico.
Faqua, no distrito de Jenin, na Cisjordânia, fica no alto de uma colina de onde se tem uma visão panorâmica do vale do rio Jordão.
Esta aldeia, a uma hora de automóvel de Ramala, está perto das fronteiras da Síria e do Líbano.
Seus cinco mil habitantes foram prejudicados por uma barreira erguida por Israel para separar esta aldeia de Maale Gilboa, um kibutz religioso onde vivem 400 colonos.
Esta localidade não está ligada a nenhuma rede de fornecimento e depende da água distribuída por tanques israelenses a um preço exorbitante, além disso, não basta para atender suas necessidades. Metade dos adultos está desempregada. Centenas de pessoas perderam o emprego que tinham em Israel por causa do muro, que também isolou a aldeia de suas terras. Agora as autoridades lhes negam permissão para entrar em Israel. O gado diminuiu de sete mil para dois mil animais devido à falta de água e pela expropriação de terras para construir o muro.
“Temos muitos problemas de saúde pela má qualidade da água, mas não temos outra opção a não ser bebê-la”, disse Farha.
“Não sabemos se é potável nem de onde vem. Muitas crianças têm diarréia e outras doenças causadas por bactérias como a Escherichia coli”, acrescentou.
Os palestinos não têm água suficiente, enquanto Maale Gilboa, a 500 metros do perímetro de Faqua, está ligada à rede da Mekerot e se pode ver agricultores a qualquer hora do dia irrigando os exuberantes cultivos e jardins do assentamento.
Israel tem quatro vezes mais água por habitante do que os palestinos, que apenas podem ter acesso a um quinto do aquífero da Cisjordânia, segundo o informe do Banco Mundial.
“A divisão desigual de recursos e a falta de informação sobre o fornecimento impedem os palestinos de terem suas próprias fontes de água”, disse o Banco.
“A situação de emergência teve graves ramificações a economia, na sociedade e na ecologia da Autoridade Nacional Palestina (ANP), as crises humanitárias causadas pela falta de água são comuns na Cisjordânia e em Gaza”, acrescenta o informe.
A rede Palestina de água está em péssimo estado. Menos de 1,8 milhão de pessoas, dos 2,4 milhões que vivem na Cisjordânia, estão ligadas à rede hídrica, disse o diretor da Autoridade Palestina de Água, Fadel Ka’Wash.
“Cerca de 227 mil palestinos não têm água encanada, enquanto 190 mil não recebem quantidade suficiente por problemas na rede e pelo racionamento”, acrescentou. Conseguir autorização de Israel para reparos é um pesadelo burocrático eterno e, ao que parece, sem resultado.
“Nos disseram que nos dariam mais água, mas que primeiro temos de consertar nossa rede”, disse Ihab Barghuti, da unidade de gestão de projetos desse órgão. “É um círculo vicioso. Não nos dão mais água enquanto não arrumamos a infra-estrutura, mas nos negam autorização para as obras”, afirmou.
O consumo médio de um lar palestino é de 60 litros ao dia, enquanto em um lar israelense chega a 280 litros, segundo a organização israelense de direitos humanos B’Tselem.
Em Faqua usa-se 30 litros ao dia por pessoa.
O mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de cem.
A ANP declarou situação de emergência nas 10 aldeias desta região
O Conselho de Igrejas do Oriente Médio interveio para oferecer assistência de emergência.
“Analisamos as necessidades dos mais afetados, os lares com menos de cinco pessoas com o chefe de família desempregado ou subempregado e sem água”, disse Ramzi Zananiri, diretor-executivo da Comissão de Trabalhadores Refugiados do Conselho de Igrejas do Oriente Médio.
“Construímos 42 cisternas em sete das 10 aldeias em situação crítica, que armazenam água da chuva e permitem a uma família subsistir por até quatro meses na época seca”, explicou Zananiri.
“Atualmente, ajudamos 45 famílias, cerca de três mil pessoas. Esperamos poder construir mais cisternas nas três aldeias que faltam”, acrescentou.
IPS/Envolverde
ANISTIA INTERNACIONAL ACUSA ISRAEL DE ROUBAR ÁGUA DE PALESTINOS
By AP 27/10/2009 At 07:37
Além de roubar às terras, órgãos de corpos ainda vivos do povo PALESTINO, o estado invasor-terrorista de Israel, está roubando água que pertencem aos palestinos, cometendo mais um crime contra a humanidade. Nem Hitler! 450 mil judeus consomem mais água(ROUBADA) do que 2,3 milhões de palestinos.
Anistia Internacional acusa Israel de tirar água de palestinos
JERUSALÉM - A Anistia Internacional (AI) acusa Israel de extrair quantidades desproporcionais de água potável de um aquífero que controla na Cisjordânia e privar assim a parte correspondente aos palestinos, o que é negado pelas autoridades israelenses.
O grupo de direitos humanos, com sede em Londres, também disse em um relatório que será divulgado nesta terça-feira que Israel impediu projetos de infraestrutura que melhorariam o abastecimento de água para os palestinos, tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza.
- Esta escassez afeta todos os níveis da vida dos palestinos.
Deve ser dada a eles uma quantidade maior de água - disse a investigadora da Anistia sobre Israel, Donatella Rovera.
A água. um ponto de conflito importante entre israelenses e palestinos, é considerado um tema que deve ser resolvido para que possam chegar a um acordo de paz.
O assunto se complica pela divisão dos territórios palestinos.
O movimento moderado Fatah governa a Cisjordânia e a milícia do Hamas controla a Faixa de Gaza.
Cada israelense usa em média uma quantidade de água quatro vezes maior que um palestino, cujo consumo está abaixo do nível mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo o relatório.
A Anistia Internacional se concentra no Aquífero da Montanha na Cisjordânia.
Disse que Israel utiliza mais de 80% da água que é extraída no lugar e que, enquanto o Estado judeu tem outras fontes de água, esse aquífero é a única fonte dos palestinos.
Como resultado, os 450 mil israelenses que vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental usam mais água que 2,3 milhões de palestinos, segundo o relatório.
Israel tomou essas duas áreas, antes ocupada pela Jordânia, na guerra de 1967.
Os palestinos a reclamam como parte de seu eventual Estado independente.
O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, disse que as afirmações da Anistia são completamente descabidas e assegurou que Israel tem o direito legal para usar o aquífero porque o descobriu primeiro.
http://prod.brasil.indymedia.org/en/red/2009/10/457269.shtml
2 comentários:
Notícias que se tornam ainda mais tristes, com a proximidade do Natal... :( Boa semana, amiga.
Exatamente.Muito triste!
Como se pode comemorar com tantas INJUSTIÇAS?
Saudações.
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