sábado, 30 de maio de 2009
PETROBRAS - PETRÓLEO DO BRASIL
quarta-feira, 27 de maio de 2009
TERRORISMO CONTRA IRAQUIANOS APÓS A INVASÃO DO IRAQUE
Como era aquela história de "Change, Yes, We Can" mesmo hein?
Abs
Aqueles que acham que o Iraqueano não hesitaria em cortar seu pescoço, digo como brasileiro que se bombardeassem meu país, matando familiares de amigos ou meus proprios, destruindo meu mundo, com a argumentação de que nunca saberei o que é melhor para mim, usando desculpa desculpa esfarrapada para roubar nosso pré-sal que temos armas quimicas, se eu pudesse tambem contaria o pescoço deste inimigo ladrão sem pestanejar.
...se entrar um estranho em sua casa e roubar-lhe o que de mais valioso você possua, matar seus filhos, abusar de sua mãe e esposa, por acaso, vc tambem não os degolaria com uma faca cega?
Vejam as fotos dos civis iraquianos torturados: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/para-nao-dizer-que-nao-falei-do-horror/
Vários meios de comunicação publicaram hoje quinze fotografias que mostram torturas nos cárceres do Iraque e Afeganistão, que supostamente formam parte das 2.000 imagens que o presidente de Estados Unidos, Barak Obama, quer evitar que venham à luz.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
PETROBRAS - O PETRÓLEO DO BRASIL
“A resistência do povo brasileiro à entrega da estatal aos estrangeiros é agora coroada com a auto-suficiência”
(*)NILSON ARAÚJO DE SOUZA
Neste ano, a Petrobrás está comemorando com pompa e gala, como é de direito, a conquista nacional da auto-suficiência do petróleo. A esta altura, cabe relembrar que, depois da sua fundação por Getúlio Vargas, em 1953, um relatório produzido por um engenheiro estadunidense, um certo Mr. Link, havia “concluído” que no Brasil NÃO HAVIA PETRÓLEO.
Era um serviço que prestava às transnacionais petrolíferas. Como a prospecção e a exploração desse importante recurso natural haviam sido reservadas a uma empresa estatal brasileira, não interessava às “7 irmãs” que se descobrisse petróleo no Brasil.
No entanto, depois de muito esforço dos brasileiros e muitos recursos públicos investidos, estamos hoje perto de dois milhões de barris produzidos por dia, garantindo o abastecimento nacional.
Nestes 50 anos de existência, a Petrobrás formou um corpo técnico entre os melhores do mundo, sendo a campeã mundial em tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas. Por essa razão, já ganhou duas vezes o prêmio mundial da categoria.
O domínio público sobre o setor, que antes estava na lei 2004, relatada pelo saudoso Euzébio Rocha, foi erigido a status constitucional em 1988, depois de intensa articulação liderada por Barbosa Lima Sobrinho e da votação favorável de 441 parlamentares e apenas 6 contrários e 7 abstenções.
PRIVATIZAÇÃO
Ironicamente, Fernando Henrique, cujo pai fora o presidente da campanha’ “O petróleo é nosso” em São Paulo, quase jogou pela janela esse esforço que agora se coroa com a auto-suficiência.
Ao mandar para o Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional (transformada depois na lei 9478/97) que quebrava o DOMÍNIO PÚBLICO sobre o petróleo, que era exercido pela União através da Petrobrás, pretendia “privatizar” – isto é, DOAR – a empresa petrolífera, como fez com a Companhia Vale do Rio Doce, o sistema Telebrás, boa parte do setor energético.
No entanto, o então relator da PEC no Senado, senador Ronaldo Cunha Lima, respaldado pelo partido majoritário no Congresso, o PMDB, declarou que SÓ FARIA um relatório favorável à quebra do domínio público sobre o petróleo se a Petrobrás NÃO FOSSE “privatizada” e desnacionalizada. Ou seja, ele SÓ CONCORDAVA em abrir o setor para outras empresas se o DOMÍNIO ESTATAL sobre a Petrobrás fosse mantido.
Não fosse isso, o Estado brasileiro, que perdeu o domínio SOBRE PARTE das reservas de petróleo do País, teria também perdido o controle sobre a Petrobrás naquela época.
Sob pressão da sociedade brasileira e do Congresso Nacional, Fernando Henrique comprometeu-se, através de carta enviada ao Senado Federal, a não “privatizar” a empresa.
Entretanto, SE DEPENDESSE DELE, teria passado por cima desse compromisso.
Felizmente, seu candidato presidencial PERDEU AS ELEIÇÕES e o governo Lula SUSPENDEU O PROCESSO DE "PRIVATIZAÇÃO".
Mas FHC, também com base nessa mudança estatutária, que fora exigida pelo FMI, AINDA CONSEGUIU VENDER A GRUPOS ESTRANGEIROS, diretamente na bolsa de Nova Iorque (os chamados ADRs – American Deposit Receipts) ou na Bovespa, 39,5% das ações da empresa; desse total, 15,8% correspondiam a ações ordinárias (com direito a voto), que faziam parte dos 20% que “excediam” O TOTAL DAS AÇÕES COM DIREITO A VOTO que garantiam o controle da empresa pela União.
Depois disso, 39,5% das ações da Petrobrás PASSARAM DIRETAMENTE para MÃOS ESTRANGEIRAS e outros 20,6% para mãos de empresas e pessoas físicas brasileiras, boa parte delas podendo ser TESTAS-DE-FERRO de grupos estrangeiros, dando um total de 60,1% fora do controle do Estado brasileiro.
Continuam 39,9% em mãos do governo brasileiro, aí incluindo a participação do BNDESpar (empresas de participações do BNDES), que detém 7,6%.
Destas, O CAPITAL ESTRANGEIRO participa diretamente de 52,4% do valor total, enquanto as demais pessoas físicas e jurídicas controlam 32,1%, cabendo ao governo federal, através do BNDESpar, 15,5% (ver tabela 2).
Mas, APESAR DESSA FARRA feita pelo governo de Fernando Henrique, a Petrobrás segue sob CONTROLE ACIONÁRIO DO GOVERNO BRASILEIRO, ou seja, segue sendo uma empresa estatal de economia mista.
Pela legislação que regula o mercado de ações, o que define o controle a posse de 50% mais uma ação com direito a voto, isto é, das ações ordinárias.
No caso da empresa petrolífera brasileira, o governo brasileiro detém 57,6% dessas ações (sendo 55,7% pertencentes à União e 1,9% ao BNDESpar).
Das ações com direito a voto, os grupos estrangeiros possuem diretamente 30,2% e demais pessoas físicas e jurídicas, 12,2% (ver tabela ).
Detendo o controle acionário, o governo brasileiro não apenas nomeia os dirigentes da empresa, como também estabelece sua política, ou seja, É O GOVERNO BRASILEIRO QUEM MANDA NA PETROBRAS (ver tabela 1).
AMÉRICA LATINA
É evidente que o fato de possuir um importante peso nas ações com direito a voto da Petrobrás e de contar com 60,1% do conjunto do seu capital social permite ao capital privado, em sua maioria estrangeiro, pressionar para que a empresa, em suas definições, adote critérios puramente empresariais, isto é, que garantam o lucro máximo e, de preferência, o envie para as matrizes dessas transnacionais. Mas a última palavra, isto é, a decisão final sempre cabe ao governo, enquanto acionista majoritário, e este, obviamente, respaldará suas decisões nas suas posições estratégicas. Entre as posições estratégicas do atual governo, que, aliás, reproduz o que se encontra na Constituição brasileira, está a integração da América Latina. A Petrobrás é, cabe relembrar, um dos principais instrumentos do atual governo nesse processo de integração, haja vista a decisão de construir em Recife, em conjunto com a PDVSA, da Venezuela, a Refinaria Abreu e Lima, além do projeto, já aprovado, do gasoduto do sul, que beneficiará a praticamente todos os países da América do Sul.
Não há, portanto, qualquer fundamento nas “informações” veiculadas por certo tipo de imprensa, tanto na Bolívia quanto no Brasil, de que as multinacionais e não o Estado brasileiro é que detêm “o controle da Petrobrás”. Tais “informações” são meras manipulações que visam intrigar nossos países, para dificultar a integração sul-americana.
Na realidade, a luta do povo brasileiro e a resistência do corpo técnico da Petrobrás venceram uma batalha estratégica, ao conseguir manter o controle estatal sobre a empresa, ao longo dos negros anos de FH. A luta para recuperar o terreno perdido e avançar rumo a novas conquistas no setor passou a se dar sobre terreno favorável graças a essa vitória. Tergiversar sobre ela é papel que cabe sob medida apenas aos manipuladores.
*Economista e membro do Secretariado Nacional do Movimento Revolucionário 8 de Outubro-MR8
Fonte(s):
http://www.horadopovo.com.br/2006/maio/2...
sábado, 23 de maio de 2009
MOMENTO POÉTICO
A Poesia Palestina de Resistência: O cantar dos que não se rendem
Rosana Bond
Foi nas décadas de 1950 e 1960 que surgiu o movimento da poesia nacional palestina. Adquiriu força e vitalidade tais que em muitos momentos representou, e ainda representa, um brado de combate e esperança para os palestinos que vivem sob a ocupação de Israel ou no exílio.
Apesar da forte repressão à arte popular — “A democracia israelense não suporta que os palestinos cantem”, disse uma vez o poeta Tawfic Zayyad — a poesia daquele povo árabe não é “marginal”.
Se os mais humildes não nos compreendem será melhor jogar fora os poemas e ficarmos calados.
Fontes: Poesia Palestina da Resistência , edição OLP/Brasil, 1986 e Beleza Cruel (prólogo de Julio Carmona), edição Lira Popular, Peru, 1982.
Não iremos embora
Discurso no mercado do desemprego
*Samih Al-Qassim nasceu em Zarqá, no seio de uma família drusa. Formado professor, depois da publicação de seus primeiros poemas foi proibido pelos israelenses de exercer a profissão.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
DE INTERESSE PÚBLICO
28/04/2009 Matéria publicada em 8 de março de 2009, no site português da MRA Alliance, intitulada: “Baxter, Tamiflu, Rumsfeld e a gripe aviária”.
terça-feira, 19 de maio de 2009
PELA SOLTURA DE TAREQ AZIZ
“Americanos mantêm meu pai preso, sem acusação e doente há seis anos”
Não faz muito tempo, Jamal Talabani, presidente iraquiano, falou sobre a democracia que havia chegado a seu país graças à invasão estadunidense de 2003. Alguns observadores, que não conhecem o Iraque e que provavelmente não sabem nada sobre democracia, se apressam a confirmar estas palavras. Para eles, a diminuição dos ataques sangrentos e do número de vítimas demonstra que os seis anos de ocupação não tem significado nada. Apesar de que os mortos não podem falar, seus descendentes podem e assim o fazem.
Os vinte por cento da população iraquiana que se converteu em refugiada no seu próprio país, e vive nas piores condições imagináveis, tolerados, mas não aceitos, na Síria, Jordânia ou ainda em países mais distantes. Entre eles se encontra a família do ex-vice-primeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz, que vive disseminada entre a Jordânia e o Iêmen e teme por sua vida. Tareq Aziz está gravemente enfermo já há muito tempo.
Junto a outros presos políticos como o dr. Amer Rashid, o antigo ministro do Petróleo, e o dr. Mohamed Medhi Saleh, ex-ministro do Comércio, Tareq Aziz segue encarcerado em Camp Cropper, nos arredores de Bagdá. Todos eles têm perdido muitos anos de suas vidas na prisão sem acusação ou defesa legal, sem qualquer ajuda, tal como estabelecido pela Convenção de Genebra, e sem cuidados médicos efetivos.
Neste contexto, a legalidade internacional não significa absolutamente nada. A carta de Ziad Aziz, filho mais velho de Tareq Aziz, a um amigo preocupado no estrangeiro deixa clara qual é a situação dos prisioneiros políticos e como são seus direitos democráticos fundamentais em Bagdá.
Hans C. von Sponeck, Coordenador das Nações Unidas (entre os anos de 1998 a 2000)
Carta de Ziad Aziz
Meu pai, Tareq Aziz, está sob custódia norte-americana em Camp Cropper há mais de seis anos. Sofre de doenças muito graves que põem em risco sua vida, doenças que necessitam de cuidados médicos constantes e especializados.
Camp Cropper, como você bem sabe, é essencialmente uma prisão, na qual os detidos de maior patente estão sob custódia das forças norte-americanas. É muito inexato dizer que um lugar de detenção, como por exemplo, uma prisão, pode prover “atenção médica adequada” para qualquer tipo de doença.
Meu pai, por exemplo, desmaiou há dois anos, enquanto se banhava, e temendo que houvesse sofrido um derrame cerebral, o transferiram à base aérea de Balad – a duzentos quilômetros ao norte de Bagdá – para realizar-lhe uma ressonância. Estou convencido, inclusive sendo profano, de que se alguém sofre um derrame cerebral, essa pessoa não pode esperar que o transfiram para um hospital a duzentos quilômetros. Meu pai, um homem de 72 anos, tem o risco de sofrer um derrame, ademais, de sofrer distintas enfermidades. A atenção médica a que você se refere não é outra coisa que um médico, que visita os detidos de vez em quando, e a única coisa que faz é realizar um controle rotineiro, como um exame de sangue, ver o nível de glicose, medir a pressão, e dar as receitas, o que me recorda que meu pai perdeu muito peso durante a permanência na prisão. As dosagens de alguns medicamentos devem ser administradas em função do peso, entretanto deve ser modificada regularmente, e isso nunca ocorre.
Em relação aos direitos legais e de visita da família, as forças norte-americanas tem pedido que todos os advogados, entre eles os do meu pai, abandonem a Zona Verde, onde estavam residindo, o que faz virtualmente impossível para o advogado visitar a meu pai, ou até mesmo ir ao julgamento por medo de perder sua própria vida. Como bem sabe, a vida dos defensores dos antigos altos cargos, como meu pai, se vêem constantemente ameaçada. Na realidade, muitos deles foram assassinados estando em seus gabinetes e sob proteção dos EUA, tente imaginar a situação atual, sem proteção dos EUA e fora da Zona Verde.
No que diz respeito ao julgamento, convido-lhe a ver a forma como se desenvolvem estes processos, tal como se vê na televisão iraquiana. Sugiro que você observe esta burla da justiça, em que juízes “imparciais” demonstram e admitem inequivocamente que mantêm manifesta hostilidade aos advogados de defesa. Em qualquer país civilizado e verdadeiramente democrático, e em qualquer tribunal que acate a lei, esses juízes seriam imediatamente retirados do caso e seriam levados ao comitê de ética. A isto se deve adicionar a frequência de abusos verbais e físicos (por parte dos juízes) e a recusa aos advogados de defesa de exercer o seu direito de defender os seus clientes e que possam apresentar provas para o tribunal considerar. Lamento a resposta tardia, mas estamos passando por momentos difíceis e a situação de meu pai piora dia após dia.
a) Ziad Aziz,
PEDOFILIA É CRIME - DENUNCIE
CPI
Pedófilos poderão ser punidos com até 30 anos de prisão
A proposta também inclui no rol dos crimes hediondos a venda de material pornográfico e a exploração sexual de crianças e adolescentes
Agência Senado
http://www.opovo.com.br/politica/875885.html
segunda-feira, 18 de maio de 2009
MISTÉRIOS DA ATUALIDADE
Expertos alertan sobre guerra biológica y negocio de Donald Rumsfeld con la “gripe porcina”
No México, as grandes empresas de criação de aves e suínos têm proliferado amplamente nas águas (sujas) do Tratado de Livre Comércio da América do Norte.
Em contraste, as conclusões do painel Pew Commission on Industrial Farm Animal Prodution (Comissão Pew sobre Produção Animal Industrial), publicadas em 2008, afirmam que as condições de criação e confinamento da produção industrial, sobretudo em suínos, criam um ambiente perfeito para a recombinação de vírus de diferentes estirpes.
Porém, as respostas oficiais à crise actual, além de tardias (esperaram que os Estados Unidos anunciassem primeiro o surgimento do novo vírus, perdendo dias preciosos para combater a epidemia), parecem ignorar as causas reais e mais contundentes.
Mais do que enviar estirpes de vírus para o seu sequenciamento genómico a cientistas, como Craig Venter, que enriqueceram com a privatização da investigação e dos seus resultados (sequenciamento que certamente já foi feito por pesquisadores públicos do Centro de Prevenção de Enfermidades em Atlanta, EUA), o que é preciso entender é que esse fenómeno irá continuar a repetir-se enquanto existirem as incubadoras destas doenças.
Já na epidemia, são também transnacionais as que mais lucram: as empresas biotecnológicas e farmacêuticas que monopolizam as vacinas e os antivirais.
Os únicos antivirais que ainda têm acção contra este novo vírus estão patenteados na maior parte do mundo e são de propriedade de duas grandes empresas farmacêuticas: o zanamivir, com nome comercial Relenza, comercializado pela GlaxoSmithKline, e o oseltamivir, cuja marca comercial é Tamiflu, patenteado pela Gilead Sciencies, licenciado de forma exclusiva pela Roche.
Com a gripe avícola, todas elas lucraram centenas ou milhões de dólares.
Outra empresa que persegue esse sumarento negócio é a Baxter, que solicitou amostras do novo vírus e anunciou que poderia dispor da vacina em 13 semanas.
Precisamos não só enfrentar a epidemia da gripe como também a do lucro.
29/Abril/2009
[*] Investigadora do grupo ETC
Ver também:
• Como um laboratório médico “socialista” no Canadá salvou o mundo de uma nova pandemia de gripe
• A food system that kills
O original encontra-se em La Jornada
Este artigo encontra-se em http://resistir.info
Texto: Silvia Ribeiro [*]