terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

MENSAGEM DE VERDADE

A FÁBULA DA VERDADE
Uma tarde, muito desconsolada e triste, a verdade encontrou
a Parábola, que passeava alegremente, num traje
belo e muito colorido.
- Verdade, porque estás tão abatida? -
perguntou a Parábola.
- Porque devo ser muito feia já que os homens
me evitam tanto!
- Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso
que os homens te evitam.Toma, veste algumas das
minhas roupas e vê o que acontece.
Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes
da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passava
era bem vinda.
- Pois os homens não gostam de encarar a
Verdade nua; eles a preferem disfarçada."

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TERRORISMO E TERRORISTAS


Quem disse que o Hamas é uma organização terrorista?
E quem disse que uma Imprensa Livre

não mentiria também ???

E quem disse que

um Regime Democrático

não mataria também ??

E quem disse que

uma Democracia Ocidental

não roubaria também outro país ??


"Terrorismo , terrorista termo criado pelos Judeus Sionistas q dominam a America junto com e Bush depois de 2001 para todos aqueles q se Opoem ao Grande Israel no oriente medio e nas politicas intervencionistas no mundo dos EUA."



"Convencionou-se chamar de terrorista" quaisquer grupos armados que ousassem ou ousem desafiar a ideologia anti-democrática ao planeta.

Assim aconteceu com as guerras de libertação das colônias africanas,onde os seus naturais pegaram em armas para defender sua soberania e identidade ;caso típico da guerra do Vietnan,onde os vietnamitas que formaram uma força armada contra seus invasores foram denominados de terroristas.

Não esqueçamos que "terrorista é aquele que leva, prática um ato de terror,portanto seria mais correto chamar de terrorista aquele que invade e não o que defende. Esses indivíduos permeados pelo sentimento nefasto do poder a quaisquer custos.

Não devemos esquecer ainda a existência a nível de política ideológica e de administração governamental que o método do terrorismo é amplamente utizado e o manipula como arma de controle,subserviência e subjugação de nações e povos.

A imprensa pode é e utilzada à mestria, aqui mesmo, no nosso país o terror psicológico com notícias falsas,manipuladas,plantadas afim de torcendo os fatos,dar-lhes uma roupagem totalmente inversa a original,contando com a boa intenção,ignorância e descaso com a vida do próprio país -- é a imprensa PIG - bem representada aqui.

O terrorismo econômico que utiliza a chantagem do maior sobre o menor é utilizada de forma vergonhosa no nosso país e apoiado pelos partidos da direita e os neoliberais,bem como os simulacros vendidos de outras siglas."



Salaam.

"Muitos ocidentais são desinformados, cabeças-duras e não aceitam a verdade, qdº esta verdade contesta os USA. Os ''puros''-sangue latinos são dignos de pena; pensam que sabe o significado da palavra utópica DEMOCRACIA.k¹

Sabes que eu sou pró Fatah, mas não posso deixar de informar que o Fatah usou de má fé e lançou foguetes como se fosse o Hamas.

O Hamas tem + é que lançar bombas de fósforo branco p/ fazer o Holocausto ''judeu'' acontecer de verdade.

O fósforo branco continua a queimar os órgãos internos das pessoas mesmo depois de elas estarem mortas há horas e serão 3 gerações com problemas respiratórios, se deixarem algum palestino de Gaza vivo.

Tudo pelo gás que há em Gaza.

Qdº os kazares começaram a usar fósforo branco eu sabia que eles não podiam ir à frente e estragaram a água de Gaza que eles tanto queriam: ''' não é do ISRAEL, NÃO É DE NINGUÉM''.

♦EUA e Arábia Saudita apoiaram Fatah al-Islam. Sexta-feira, Maio 25, 2007←P/ quem não sabe o Fatah al-Islam é outro grupo que fica dentro do acampamento de refugiados palestinos em Líbano.

Não é o Fatah de Arafat.

♦Soube da posição que a Arábia tomou? Não era sem tempo. Em 2007 também uniu-se ao Irã. Nós shias agitamos mesmo. Tudo p/ evitar a 3ª G.G.

↓ ↓ ↓ ↓ ↓

•23.01.2009+ 1 x a Arábia teve que unir-se ao Irã e impor condições p/ que Obama deixe de apoiar Israel e que sejam devolvidos não só os territórios palestinos mas que fundem 1 Estado Palestino com segurança e acordo assinado de que Israel não atacará again os palestinos ou a Arábia Saudita cortará relações com os USA e intervirá militarmente, por 1 Oriente Médio Unido.

♦Como os brasileños podem querer saber disto se viram a face e fingem que não vêm o comércio de crianças de 0 à 6 anos p/ o turismo pedófilo de Brasil, que, digo-o de passagem, ocupa o 1° luga no fornecimento de bebés p/ pedófilos. Eles estão muito ocupados assistindo TV

♣Os ''judeus'' voltarão à Gaza após as eleições israelenses".

Ma' Salaam



"Quem diz é a midia bandida! E tem midiota que acredita!"



"Partiu de governantes ocidentais e a imprensa colaborou".


"Os inimigos do Hamas e amigos de Israel é que dizem que o Hamas é terrorista, aquelas pessoas que odeiam o Lula e apoiam Israel e EUA incondicionalmente tambem dizem que o Hamas é terrorista".


"Os mesmos que dizem que Israel tem o direito a defesa, são os mesmos que chamam o Hamas de terrorista".

domingo, 8 de fevereiro de 2009

PALESTINOS MASSACRADOS POR ISRAEL EM ESCOLAS DA ONU


Israel arrasa escola da ONU em Gaza
"Será que o problema maior era ter atingido a escola ou ter feito vítimas civis?
Se a escola houvesse sido atingida - sem que nenhum civil estivesse lá dentro -, haveria um ataque contra uma propriedade da ONU. Mas se civis foram feridos e mortos, tanto faz que tenham sido atingidos dentro ou fora da escola.
O crime continua sendo ter matado e ferido civis. Aliás, com total “imparcialidade”, todos podem VER onde essa notícia tem origem: no JERUSALEM ONLINE!
Aliás, quando se realizam as eleições em Israel?
Ah, sim, nesta semana!
E quem é o favorito para ganhá-las?
Netanyahu, do partido de oposição ao atual governo.
A atual ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, e o atual ministro da Defesa, Ehud Barak , estão bem atrás de Netanyahu.
Dá para entender o - porquê - da notícia desmentindo o ataque à escola da ONU?
O ataque a Gaza foi realizado com o objetivo de ganhar as eleições e esse desmentido também.
Nada como a "imparcialidade".
Só que nós aqui não somos eleitores em Israel.
Ou será que nossa opinião pode modificar o resultado da próxima eleição israelense?"

O exército israelense bombardeou uma escola da ONU no campo de refugiados de Jabalia, em Gaza, matando 42 palestinos – dos quais, muitas crianças e mulheres – e ferindo 55, inclusive 15 em estado crítico.

A ONU denunciou que a escola estava claramente marcada com a bandeira da ONU e que as coordenadas geográficas exatas da sua localização haviam sido previamente informadas a Israel.
A autoridade da ONU responsável pela escola bombardeada pelo exército israelense em Gaza, em que foram mortos 42 palestinos – dos quais, muitas crianças - e feridos mais 55, John Ging, afirmou que ela estava claramente marcada com uma bandeira da ONU e que sua exata localização havia sido previamente informada ao invasor.
Centenas de pessoas haviam procurado abrigo na escola Al Fakura, da ONU, no campo de refugiados de Jabalia, após serem expulsas de suas casas pelos soldados israelenses.
Outras operações de terror de Estado de Israel contra a população de Gaza elevaram o número de palestinos mortos em 12 dias de invasão para 702, e mais 3.100 feridos; há chacinas por toda parte.
Na quarta-feira, dia 7/01/09, uma multidão acompanhou o funeral das vítimas da escola Al Fakura; apenas uma família, os Dib, sofreu dez mortos.
Na descrição do “New York Times”, “os corpos das crianças que morreram na escola das Nações Unidas jaziam em uma longa fileira sobre o chão. Algumas estavam envoltas na vívida bandeira verde do Hamas, algumas em mortalhas brancas, e outras na bandeira amarela do Fatah.


O massacre ampliou a indignação no mundo inteiro contra a agressão israelense e isolou ainda mais o já muito isolado regime nazista de Tel Aviv.
15 dos 55 feridos da escola da ONU estão em estado crítico.

Ging, diretor de operações em Gaza da agência de proteção aos refugiados da ONU (UNRWA, na sigla em inglês) afirmou que a escola foi atingida por três disparos israelenses, e confirmou que o exército de Israel recebeu as coordenadas geográficas exatas de cada instalação da ONU em Gaza.
O exército de Israel também estava ciente de que a escola fica em uma área densamente povoada, enfatizou Ging.
“É óbvio que seria inteiramente inevitável que se projéteis de artilharia atingissem a área haveria um elevado número de baixas”.
Como em massacres anteriores, Israel tentou cinicamente justificar seu crime de guerra contra civis abrigados em uma instalação da ONU em Jabalia, alegando que teria “respondido” a disparo feito de lá por dois milicianos do Hamas.
O que foi desmentido por Ging: “não havia qualquer ativista ou atividade militar dentro da escola”.
O representante da ONU pediu uma investigação internacional independente sobre a chacina.
A matança em Jabalia não foi a única.
Na escola Asma da ONU, no campo de refugiados de Shati, três membros da família Al Sultan foram mortos por disparo israelense.
Um Centro médico da ONU de Gaza foi também atingido, com sete funcionários e três pacientes feridos.
Não havia qualquer combate nas imediações.
E isso tudo em menos de 24 horas.
Mas ainda que houvesse um ou dois milicianos na escola, nem mesmo isso justificaria, de acordo com as convenções de guerra de Genebra, os canhonaços contra um abrigo de centenas de civis.

A chacina da escola Al Fakura remete a outros crimes de guerra cometidos por Israel em seus assaltos à terra alheia.
Para não ir tão longe no tempo – Deir Iassin ou Sabra e Shatila -, vamos registrar que foi exatamente o que foi feito em outros dois assaltos de Israel ao sul do Líbano.
Em 1996, o exército de Israel massacrou 106 pessoas que estavam abrigadas em uma instalação da ONU em Qana e feriu mais 116.
Na fracassada invasão de 2006, nova chacina em Qana, com 56 civis mortos – 32 eram crianças; um posto de monitoramento da força de paz da ONU foi arrasado. (AP)

Publicado na Hora do Povo, edição 2.732
10.01.09

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

NÃO SOMOS TERRORISTAS


NÃO SOMOS TERRORISTAS


APELO - Embaixador da Palestina no Brasil denuncia apartheid de Israel contra seu povo e pede apoio para a criação do Estado Palestino.



A legitimidade da resistência dos árabes à ocupação do seu território e a necessidade do apoio internacional para a criação do Estado palestino foi a principal tônica do discurso que o embaixador da Palestina no Brasil, Musa Amer Oden, fez, na noite de sexta-feira última, durante a mesa-redonda realizada no Espaço Cultural da Universidade Católica de Salvador.


Com o título O Conflito no Oriente Médio e a Violação dos Direitos Humanos na Palestina, o evento - promovido pela Unegro, Ceao, Apub e mais centro e diretório acadêmicos de História e Geografia da Ucsal - integrou as atividades promovidas pelo recém-criado Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, que conta com o apoio da Câmara de Vereadores, da prefeitura municipal, do governo do Estado, organizações não-governamentais populares, igrejas, universidades e políticos de diversos partidos.


O Comitê, segundo um dos seus principais articuladores, o vereador Javier Alfaya, pretende dar apoio político e desenvolver atividades práticas, como coleta e envio de medicamentos aos palestinos.


Além dessa iniciativa, Javier Alfaya e a deputada estadual Alice Portugal, do PC do B, propõem, respectivamente, a instituição do dia 29 de novembro como Dia Municipal e Estadual de Solidariedade ao Povo Palestino.


Na mesa-redonda - coordenada por Olívia Santana, representante da Unegro -, Musa Amer Oden traçou um panorama histórico da ocupação da Palestina, falou sobre a situação atual, à qual se refere como um “apartheid mais duro do que o da África do Sul” e pediu o apoio do Brasil para a desocupação do seu território e a criação do seu Estado.


A seguir, alguns trechos de seu pronunciamento.


Invasões à região


“Como vocês podem ler na Bíblia, o Povo Palestino tem habitado a Palestina por milhares de anos. Os cananeus e os filisteus habitaram a Palestina antes da chegada dos hebreus


(...). Nós, na Palestina, sofremos mais de 20 invasões, sendo uma delas a dos hebreus.


Mas todas as invasões deixaram a Palestina.


Os hebreus têm religião judaica, e, porque era a primeira religião, muitos palestinos submeteram-se a ela.


Mais tarde, Jesus Cristo nasceu na Palestina e muitos palestinos converteram-se ao cristianismo.


Depois, o islã chegou à Palestina e muitos palestinos converteram-se ao islamismo.


Então, são essas três religiões que existem na Palestina.


Mas a Palestina não pertence a nenhuma dessas religiões.


Pertence ao povo da Palestina, que tem essas três religiões”.


Divisão do território


“Nós estivemos sob o Império muçulmano por 400 anos e foi muito difícil, muito duro resistir a ele. Participamos da Primeira Guerra Mundial para derrotar o Império Otomano e fomos capazes de derrotá-lo. Prometemos, então, a nós mesmos que teríamos a nossa independência.


Infelizmente, em vez de darem aos povos daquela região a liberdade, dividiram o nosso território entre os britânicos e os franceses.


Resistimos, então, ao poderio britânico na Palestina”.


Ocupação atual


“Os europeus procuraram encontrar uma resposta para os problemas dos judeus, mas não na Europa e sim na Palestina. E nós resistimos à imigração legal e ilegal do povo judeu para a Palestina, porque eles vieram da França, da Grã-Bretanha, da Polônia, de todas as partes do mundo. Eles tinham seus países, seus passaportes, suas residências, mas nosso povo não tinha nada, exceto a Palestina, que é uma área pequena, de apenas 27.000 Km²”.


“Quando os judeus estabeleceram seu Estado, foi em 78% do Estado da Palestina histórica, enquanto apenas 22% permaneceram sem ser ocupados.


A criação do Estado de Israel foi uma catástrofe para o Povo Palestino, porque mais da metade dessa população tornou-se refugiada e perdeu tudo.

Ela deixou sua propriedade à força.

Massacraram nosso povo.

Nosso povo segurou a chave de suas casas, na esperança de que um dia retornariam.

E eles ainda estão esperando”.


Marcas do conflito


“Nosso território está dividido pelo Exército israelense em 64 quadras isoladas.


A Cisjordânia tem menos de 6.400 Km², com 274 pontos do Exército israelense.


Eles impedem que as pessoas transitem de uma quadra a outra.


Se uma criança está na quadra A e a escola está na quadra B, ela não pode ir à escola.


Muitas mulheres gestantes na Palestina não podem sair de sua quadra para ir ao hospital.


Elas têm seus filhos nos pontos determinados pelos israelenses.


Muitas vezes, elas e seus bebês morrem.


Nós temos mais de um milhão e quinhentos mil palestinos mortos e mais de 30 mil feridos.


Sessenta por cento das vítimas são crianças, 15% delas foram alvejadas para serem mortas.


Nós não temos exército.


Os judeus têm o exército mais forte daquela região e um dos mais fortes do mundo.


Nós temos polícia, e os israelenses sabem quantas armas nós temos e quantas balas nós temos.


Não estamos competindo com os israelenses.


Não temos o poder nem a força para fazer isso”.


Sobre a ONU


“Nós pedimos para ter as forças de manutenção da paz, e os israelenses recusaram-se.


E os Estados Unidos da América dão suporte e apoio a eles.


Eles usaram o veto que os Estados Unidos têm direito no Conselho de Segurança Internacional para impedir que a proposta se concretizasse.


Mais tarde, nós pedimos que observadores internacionais ficassem lá.


Eles teriam que relatar isso às Nações Unidas, e os israelenses também recusaram, porque eles não querem que ninguém testemunhe o que eles fazem ao nosso povo”.


O que eles estão escondendo?


Nós sabemos que as Nações Unidas vão a todos os lugares onde há conflito e ajudam a resolver os problemas lá, inclusive os problemas dos refugiados, exceto na Palestina.


Por quê?”

Por que???????????????? (grifo meu)


.Resistência palestina


“Resistir à ocupação é um direito garantido pelas leis internacionais.


Nós estamos procurando uma solução para resolvermos esse terrível conflito.


Na ausência das Nações Unidas, nós encontramos apenas um caminho para resistir a essa ocupação. Temos esse direito.


General De Gaulle resistiu à ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial,


Nelson Mandela resistiu ao apartheid na África do Sul e são heróis no mundo inteiro.


George Washington resistiu à ocupação britânica nos Estados Unidos da América e é um herói lá.


Aqui, na América Latina, também existem vários heróis que resistiram à ocupação.


Por que quando isso chega à Palestina torna-se terrorismo?


Nós não somos terroristas, somos vítimas do terror.


Somos vítimas do terrorismo de Estado, e nós precisamos de nossa liberdade e de nossos direitos”.


Destruição do território


“O apartheid na Palestina é mais duro do que foi o apartheid na África do Sul.


Vocês conseguem imaginar que eles estão cortando a energia e a água nos hospitais? Estão invadindo as universidades?


Eles estão assassinando as crianças, os estudantes e pedindo a Arafat para controlar seu povo.


Como?


Ele tem algum poder sobrenatural para controlar seu povo resistindo à ocupação?


Ele pode atar suas mãos?


Pode atar suas pernas e jogá-los no mar e pedir que eles nadem?


Como eles vão poder nadar?


Eles estão destruindo nossa infra-estrutura.


Estão destruindo tudo na Palestina.


Não existem mais alvos.


Estão destruindo o mesmo alvo duas, três vezes.


Não é para defenderem-se que eles estão fazendo isso, como costumam dizer.


Eles querem que o povo palestino desista, mas o povo palestino nunca desistirá”.


Necessidade de apoio


“Eu quero dizer a vocês que nós somos um povo pacífico.


Nós nunca invadimos um outro país.


Nós amamos a vida e queremos aproveitá-la.


Infelizmente, não podemos, porque estamos sob ocupação, sem nenhum direito.


O povo palestino não pode suportar mais isso.


É por isso que existem homens-bombas, suicidas.


Nós não defendemos esse tipo de ação.


Nós não podemos concordar com isso, especialmente quando o alvo disso são pessoas civis.


Mas tentamos entender por que isso acontece.


Os nossos jovens não são estúpidos, mas vêem suas vidas como uma catástrofe, como uma miséria.


Destruíram suas esperanças.


Então, quando as pessoas perdem suas esperanças, muitas vezes, elas se matam.


Nós falamos aos israelenses:


‘Por favor, não matem a esperança do povo palestino’.


A forma de tratamento dos israelenses para com o povo palestino produz esses homens-bombas.


Nós precisamos resolver esse problema dando-lhes a esperança de volta.


Mas não podemos fazer isso sozinhos”.


Histórico


O conflito entre árabes e judeus no Oriente Médio começou em 1947, quando a Assembléia Geral da ONU aprovou a divisão da Palestina em dois Estados: O Estado de Israel e o da Palestina.


O de Israel - que, desde a criação, em 1948, conta com apoio dos Estados Unidos - ampliou, nos anos seguintes, seu domínio sobre a Palestina, ocupando áreas como a Faixa de Gaza, o Deserto do Sinai e as Colinas de Golã, além do setor oriental de Jerusalém.


A Palestina - cujo Estado jamais foi instituído - começou, então, um processo de Resistência à Ocupação do seu território.


Em 1964, fundou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).


A entidade, liderada por Yasser Arafat, foi, desde 1974, admitida pela ONU como “observadora permanente”, sem, contudo, ter direito a voto.


Em evidente inferioridade no seu poderio militar, a Palestina viu surgir uma série de organizações terroristas, responsáveis, inclusive, por atentados contra a população civil de Israel, acirrando um conflito sangrento que já causou milhares de mortos.


O problema - bastante complexo, e que não comporta visões maniqueístas - vem reproduzindo erros graves, sobretudo por parte das facções extremistas, de ambos os lados, fazendo frustrar, até o momento, todas as tentativas de paz no Oriente Médio.

http://www.carlosribeiroescritor.com.br/especial_terror.htm