domingo, 30 de novembro de 2008

A NATUREZA SE REBELA E SE REVELA

Chuvas em Santa Catarina, Sul do Brasil.

Mais de 78 mil pessoas estão desabrigadas por causa da tragédia no Estado. Cerca de 1,5 milhão de pessoas foram atingidas pelos temporais



Hecatombe Mundial

Triste história traçada pelo ser humano pós-moderno.
Lamentos e dores espalhando entre infelizes criaturas.
Quem és tu, ó homem, para brincar assim de guerra?
Tornas tudo num instante um inferno ...
Transformas pobres seres de almas puras.
Revestes de cinzas e pó toda a nossa terra!

Quando vais parar e conter tua mania?
Esperas, por acaso, um dia Deus te perdoar?
Tu mesmo , ó maldito, criaste o Apocalipse.
Deixaste em ódio o amor se transformar.

Saibas que tua vida e a saúde dos teus está em jogo.
Um dia , talvez tarde demais hás de chorar.
Mas, será muito tarde para lágrimas derramar.
E tudo terá sumido num eclipse.
Pois, homem, és pó e em pó hás de tornar.
Assim está escrito no Livro Sagrado
Será que poderão nossos filhos e netos um novo dia vislumbrar?
http://www.mundodasmensagens.com/mensagem827.htm


Chuvas destroem Santa Catarina

Chuva em Santa Catarina - Mortes e Destruição



EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO (PARTE 1)

EVIDÊNCIAS DO DILÚVIO (PARTE 2)


domingo, 23 de novembro de 2008

RESPOSTAS DE UM BRASILEIRO FELIZ

"Sim, sou extremamente feliz em ser brasileiro. Não gostaria de ser de nenhuma outra nacionalidade. O Brasil não é perfeito, mas nenhum país é. Embora tenhamos fama de um país corrupto, hoje está a se evidenciar que nenhum país emergente foi mais corrupto do que os sete países mais industrializados do mundo. A crise financeira tem sua origem na corrupção, na ganância, nos gastos excessivos com os seus CEOs, que recebem salários estratosféricos. E a justificativa para tais salários é que esses senhores seriam gestores que manteriam ou multiplicariam os lucros das respectivas empresas que representam igualmente na estraostera - o que não ocorreu. Muito ao contrário, eles levaram suas empresas à falência e levaram os clientes destas à total desconfiança. Milhões de pessoas em todos os países do G-7 e da Comunidade Européia, já perderam ou perdem seus empregos; milhões de outras certamente perderão seus cargos dentro das próximas semanas ou dentro dos próximos meses. A crise financeira atual, que atinge, principalmente, os principais mercados do mundo industrializado, nasceu no cerne do mercado financeiro da nação que é a locomotiva desse mesmo mundo: os EUA. Centenas de milhões de pessoas nos EUA e nos países aliados conhecerão a miséria extrema - irreversível. Essas nações, por muito tempo, não voltarão a vivenciar a riqueza. Eu não ouço nem leio ninguém criticando o Bush por ter transformado o país mais rico do mundo no país mais endividado do mundo, no país mais atolado em guerras injustas e, portanto, completamente, desnecessárias; no país mais submerso em despesas gigantescas - graças à corrupção, pois as despesas no Iraque e no Afeganistão, são todas permeadas pela corrupção; as duas eleições - que elegeram e reelegeram George Walker Bush, foram fraudadas; o dinheiro que deveria ter sido gasto salvando vidas em Nova Orleans, logo após os furacões Katrina, Wilma e Rita, as verbas que deveriam ter sido destinadas para promover a boa saúde e a boa educação das crianças norte-americanas foram incinerados no Afeganistão e no Iraque... E eu raríssimamente vejo alguém criticando a administração Bush... O que haverá por trás dessa total indiferença diante de tantos erros incomensuráveis? Total afinidade com os crimes? Muitos estão preocupadíssimos em se lamentar por serem brasileiros, por estarem sob a administração Lula (gente que nunca lê, que não consegue escrever uma frase sem erros crassos, que não sabe administrar nem a casa onde mora, que não consegue manter organizado nem o quarto onde dorme, vive chamando o Lula de "analfabeto", de "inguinorante" (sic!)); quantos não vivem a manifestar profunda mágoa, enorme frustração por não pertencerem ao "primeiro" mundo, por não serem caucasianos etc., etc., etc.? Quantos não deixam seu país para serem maltrados nesses países de populações extremamente preconceituosas, racistas? Quantos não saem do Brasil para serem expulsos desses países ainda nos aeroportos, passando por enclausuramentos tão ilegais quanto humilhantes? São considerados ilegais até quando estão com os documentos em dia com exigências legais. E mesmo depois de expulsos - eles voltam! E tornam a ser expulsos; às vezes, são até assassinados pela polícia. Ainda assim, esses inconscientes desprezam o Brasil!Sim, eu me sinto muito feliz em ser brasileiro neste momento da História mundial. Jamais gostaria de ter nascido em qualquer outro país e estou recusando, terminantemente, qualquer proposta para fazer turismo ou trabalhar naqueles países. Detesto gente injusta, arrogante, prepotente, preconceituosa; odeio países invasores e usurpadores das riquezas de nações militarmente inferiores e geográfica e populacionalmente muito menores".
Infelizmente, os neo-liberais ladram - isto é, falam sem sentido - falam do que ouviram outros desinformados ou mal-intencionados falarem. Observe que os que mais criticam o Lula o fazem baseados em informações oriundas de preconceitos. E o preconceito o que é? É o conceito formado antes de ter os conhecimentos adequados. Os que ladram que o Lula é ignorante jamais entenderiam as medidas por ele tomadas. São pessoas que não sabem administrar nem o dinheiro que lhes chega às mãos, mas que criticam o Lula porque "acham" - baseados em conceitos válidos entre as décadas de 50 e 80 - que o modelo econômico brasileiro está errado. Eles criticam, por exemplo, o Bolsa Família, sem jamais terem sabido que a prestigiada revista inglesa "The Economist", elogiou esse projeto. A mass midia brasileira, comprometida (pois financiada) com outros interesses também jamais repercutiu essa reportagem em seu principais veículos. Ainda assim, é possível lê-la na Internet:http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/02...Pesquisar, não raro, evita sermos injustos e nos manifestarmos sem quaisquer fundamentos.Os meios através dos quais essa "direita neo-liberal" se informa (ou deforma?) é sempre por intermédio de "verdades estabelecidas" (tais como: o Lula "é ignorante", o Lula é "analfabeto", o Lula "é bebado" - ou seja, as tais idéias preconcebidas que não encontram respaldo na realidade). Essas "verdades" encontram eco nas mentes neo-liberais devido à preguiça (e desinteresse político) destes em apurar devidamente os fatos. E também porque as grandes empresas jornalísticas encontraram nas matérias acusatórias um grande filão para manter leitores, ouvintes e telespectadores sempre fiéis... Digamos que a "mass media" descobriu que as massas adoram "novela", isto é, o repetir cotidiano de fantasias, ilusões e... intrigas.Amoldar a realidade de acordo com seus próprios interesses (ou os interesses daqueles que os patrocinam) se tornou a grande especialidade da mídia dominante (e, às vezes, também da imprensa "anã").
A verdade é que se o Lula fosse analfabeto ele não conseguiria ler seus discursos e nem conseguiria improvisá-los; se Lula fosse ignorante teria se aliado a George Walker Bush - como fizeram os - "letrados e sábios" - Angela Merkel (Alemanha), Tony Blair e seu sucessor, Gordon Brown (Grã-Bretanha), os primeiros-ministros japoneses (todos os que ocuparam esse posto durante os dois mandatos de Bush, a ele se aliaram e, por coincidência todos, ou quase todos, cairam em decorrência de corrupção...), os primeiros ministros canadense e australiano (o atual venceu seu predecessor porque prometeu desfazer a aliança política com a atual administração norte-americana), os primeiro-ministros italianos - países que hoje se encontram submersos na crise financeira que teve sua origem nos EUA. Comentaristas econômicos de TV e alguns representantes de grandes empresas de consultoria ainda recriminam Lula por não tomar as mesmas medidas tomadas pelos países do chamado "primeiro" mundo... Se Lula fosse tão burro quanto estes, certamente o Brasil estaria a naufragar como os neo-analfabetos-liberais vivem a alardear. Hoje os paulistanos sairam às compras, aglomerando-se na rua 25 de março - bem diferente do que está a ocorrer nas ruas de maior comércio das principais economias mundiais - a começar pelos EUA. Quem é, afinal, o ignorante, o analfabeto, o incompetente?

sábado, 22 de novembro de 2008

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE E O PLANETA


... e estes da guerra no Iraque !
A mãe deve pensar que a rajada não trespassa o corpo dela e que os filhos irão a seguir. Valentes combatentes da Liberdade e da Democracia !
Quem será o David e quem será o Golias?

Seremos Todos Iguais? - Invasão do Iraque
Imagens da Guerra no Iraque - David contra Golias
Idênticas às de todas as guerras
Visão não aconselhável a Pessoas Sensíveis












SOMOS TODOS IGUAIS?
* Fritz Utzeri.


A tragédia humana no Iraque tem nome.

É Razek al-Kazem al-Kahaf.

Ele perdeu, em poucos segundos, a mulher, seis filhos, o pai, a mãe, três irmãos e suas cunhadas.

Quinze vítimas, mortas pelo exército de George W. Bush. Razek, certamente, agradecerá a Alá pela liberdade em que passará a viver quando o assassino Saddam tiver sido eliminado.
.
Como todo mundo sabe, Saddam preparava-se para enlutar famílias americanas usando poderosas armas de destruição em massa.

Razek ainda acabará entendendo as razões dos ianques que detiveram a tempo a mão assassina do monstro.

E, afinal, como diria Peter Arnett: "Quinze mortos não são tantos assim". Por que chorar?
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Não se deixem enganar pelas imagens de bebês destroçados, ensangüentados, jogados entre trapos sujos e cheios de moscas em rústicos caixotes de madeira.

Não se preocupem.

Não chorem por eles.

São apenas iraquianos, pobres diabos de vida barata, que não merecem sequer uma flor. Meros "danos colaterais", estatísticas de uma guerra contra a barbárie, movida em nome de Cristo e da Civilização.
.
Indignados estaríamos se as vítimas fossem crianças brancas, nutridas, que brincam de guerra com seus videogames, usam tênis Nike (aqueles feitos por pequenos escravos chineses), bebem Coca-Cola e freqüentam o McDonald's; ou seja, "nossas" crianças.

Imaginem a indignação na terra de Tio Sam se um helicóptero árabe disparasse um míssil sobre a família de um certo John Taylor, eliminando-a.

Crime contra a humanidade!
.
O local se entupiria de flores, como santuário.

As TVs passariam e repassariam a cena.

Os EUA não descansariam enquanto não punissem exemplarmente o terrorista e seus mandantes.

Graças a Deus, isso não aconteceu.

Morreram apenas civis iraquianos e, como se sabe, são necessários muitos iraquianos mortos para equivaler a um único americano perdido.

Ninharia... .

Não entendo por que sociólogos ou antropólogos não pleiteiam bolsas para fazer estudos comparativos sobre o valor das vidas dos seres humanos. (Sou candidato a uma, vou precisar.)

Diz a lenda que somos todos iguais.

Será?

Para começar poderíamos estabelecer como referência a vida dos norte-americanos.

Quanto vale uma vida ianque?

Os EUA já fizeram essa conta há 59 anos e esta resultou em duas bombas atômicas.

Hiroshima e Nagasaki.

Milhares de crianças, mulheres e velhos japoneses (meros amarelos) foram vaporizados no holocausto nuclear para evitar a morte de GIs do Texas, Califórnia, Ohio etc.
.
A vida de um norte-americano vale, certamente, mais do que uma vida inglesa, francesa ou alemã, mas não muito (as duas últimas desvalorizaram um pouco em função da posição da França e da Alemanha nesta guerra).

Ousaria dizer que a vida de dois europeus ocidentais (portugueses, espanhóis e italianos valendo menos) equivale a uma vida ianque.

Vidas israelenses andam perto dessa cotação.

Se tomarmos russos como parâmetro será preciso matar uns cinco, talvez seis.

E quantos brasileiros terão que ser eliminados para equivaler a um norte-americano?

Agora imaginem árabes, negros ou vietnamitas...
.
E o mais irônico é que os assassinos dos filhos de Razek batizaram o sinistro helicóptero que os matou com o nome do povo índio que exterminaram, sem piedade, para roubar-lhe a terra: Apache!

Jerônimo deve dar pulos de indignação em sua tumba.
.
E a imprensa continua com a ficção das "bombas inteligentes".

São bombas serial killers, tão inteligentes quanto Hannibal Lector.

A bomba que "libertou" a família de Razek é de fragmentação.

Ela carrega 200 minibombas que se espalham e explodem na superfície do solo lançando uma onda de fragmentos, afiados como navalhas, que ferem e matam num raio de 200metros.

Não demole, nem danifica, prédios ou pontes.

É feita para matar.

Equivale a minas terrestres jogadas de avião.

É arma assassina.
.
O que diz disso a Convenção de Genebra, zelosamente invocada pelos ianques quando os iraquianos mostram prisioneiros norte-americanos na TV?

Presos tratados a pão-de-ló, quando comparados à maneira nazista como são torturados os afegãos em poder dos esbirros de Bush & cia, na base de Guantanamo, terra roubada de Cuba em...
.
Mas isso já é outra História...



*Fritz Utzeri é jornalista, nascido na Alemanha há 58 anos, 50 dos quais passados no Brasil.

Este texto foi publicado originalmente no Jornal do Brasil de 06/04/2003, e está disponível, para leitores cadastrados, em
.
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/fritz/
http://www.nao-til.com.br/nao-78/futzeri.htm
.
in Jornal do Brasil, 06/04/2003
kantoximpi.blogspot.com/2007_08_01_archive.html

FOME E POBREZA: OS FLAGELOS DO MUNDO

mapa da fome


120 bilhões de dólares daria para matar a fome do mundo




Entendidos dizem que 120 bilhões de dólares daria para matar a fome do mundo, por que não o fazem?


Talvez 120 bilhões seja insuficiente, que fosse o dobro ou o triplo, não importa. Nenhuma vontade política em erradicar a fome do mundo, mas para salvar banqueiros e oportunistas caloteiros os Estados Unidos desembolsaram 700 bilhões de dólares e a União Européia 1,5 trilhões, totalizando até o presente momento 2,2 trilhões de dólares. Os países ricos somente pensam em si próprios e esquecem que exploram o mundo inteiro de uma ou outra maneira e não se sensibilizam com a desgraça alheia. Apenas belos discursos na ONU e nada mais. Injetaram 2,2 trilhões de dólares em quem está de barriga cheia, para por panos quentes em cima do maior calote financeiro da história universal, cujos respingos e reflexos atingiram o planeta inteiro.



FOME, O FLAGELO DO MUNDO
José Lemos*


A Manchete do Jornal Los Angeles Times, da Califórnia (USA), do Dia da Ação de Graças do ano de 1994 era a seguinte: Mais de 30 Milhões de Americanos Estão com Fome no Dia de Hoje.


O Dia da Ação de Graças, que é celebrado na penúltima quinta feira do mês de novembro, juntamente com o Natal e o Dia da Independência dos Estados Unidos (4 de julho), constituem-se nos maiores feriados americanos.


Um dos pontos altos das comemorações neste dia é a reunião de familiares e amigos em torno de fartas mesas.


Esta passagem serve para ilustrar que a fome, e a sua irmã gêmea siamesa, a pobreza, se constituem nos maiores flagelos da humanidade e da sociedade dita moderna, e não respeita sequer os folguedos da economia mais rica e poderosa do planeta.

A fome espraia-se dentro das economias desenvolvidas, e dissemina-se de forma assustadora nas economias subdesenvolvidas ou periféricas.




Vale ressaltar que a fome e a pobreza são


invenções do homem.

Não há um determinismo, de qualquer ordem, de que muitas pessoas precisam ser pobres, excluídas e famintas, para que poucos tenham padrões de riqueza e de alimentação faustosos e perdulários. Uma das grandes causas da fome e da pobreza, é a necessidade de acumulação de riquezas e a busca incessante do lucro, de preferência nocurtíssimo prazo, nas economias capitalistas, onde o mercado é o senhor intocável, abstrato, e que tudo pode.


Por mais paradoxal e cruel que pareça, a fome e a pobreza podem se transformar em importantes instrumentos de acumulação de riquezas.


Existe um mercado, e bastante lucrativo, da fome e da pobreza.


Como funciona este mercado?


A produção agrícola tem duas vertentes importantes na sua definição.

A montante encontra-se uma rede constituída de alguns poucos fornecedores de equipamentos e insumos, que mantém uma estrutura fechada, que em economia chama-se de oligopólio.

Esses poucos comerciantes, trabalham na manipulação dos preços desses instrumentos de produção na forma que lhes é conveniente.
Além disso, muitas vezes subvertem Governantes inescrupulosos, e empurram “pacotes tecnológicos” em que estão embutidos agroquímicos e equipamentos pesados.


O caso dos produtos transgênicos no Terceiro Mundo situa-se exatamente neste contexto. Na outra ponta estão os compradores (ou o comprador) dos excedentes dos agricultores.

Esses senhores, por sua vez, estipulam preços, em geral, aviltantes ao produto agrícola, considerando que a produção é sazonal e perecível.


O agricultor fica no centro desta teia desigual, e estará vulnerável, justamente por não ter mecanismos de defesa, haja vista que na ocasião da venda dos seus excedentes, existirá uma quantidade bastante grande de produtores em igual situação, de modo que a oferta do produto tende a suplantar em muito a sua demanda sazonal.

Ai, o ente abstrato chamado mercado, agirá sempre em detrimento do agricultor, que estará tanto mais fragilizado, quanto mais isolado estiver, ao executar transações com os agentes das duas pontas: fornecedores e compradores.


Além disso, forjar escassez de alimentos para elevar os seus preços, se constitui em prática usual de quem atua de forma especulativa neste mercado.


Em áreas de pobreza, tanto de economias centrais como periféricas, uma característica marcante é a escassez de renda.



Desta forma, as famílias forjadas na vala da pobreza despendem toda a sua renda na compra de alimentos.



O encarecimento desses itens, ao tempo em que enriquece alguns poucos, implicará na privação para muitos, de um ítem essencial à vida: o alimento.


Algumas estatísticas oficiais e publicadas pelo Relatório de Desenvolvimento Humano da ONU de1998, mostram que nos EUA, o contingente da população, sobrevivendo abaixo da linha de pobreza, e portanto potencial faminta, é da ordem de 19,1%.

Na Inglaterra, parceira dos EUA nas aventuras beligerantes da atualidade, o percentual da população, nesta condição de ser pobre e potencial faminta é de 13,5%.

Para as economias subdesenvolvidas o Relatório da ONU de 2003 estima que exista 800 milhões de famintos, o que representa 18% da população do planeta terra.

Ainda de acordo com a ONU no seu relatório de 2003, 30.000 crianças com menos de um ano de idade morrem diariamente no mundo por conta da fome, diarréia e da desidratação.
Por outro lado, existe uma conexão indestrutível e biunívoca entre degradação dos recursos naturais, concentração da terra, pobreza e fome.

Estima-se que 400 milhões de pobres e famintos das economias subdesenvolvidas do planeta, sobrevivem em terras marginais, entendidas como terras íngremes, encostas de morros, em degradação, ou em desertificação, passíveis de inundação ou de seca, e
sem estrutura de produção e de escoamento.

Estima-se ainda que 32,2% da população que sobrevive nas economias subdesenvolvidas, o fazem com uma renda inferior a um dólar americano por dia.

Uma outra faceta da pobreza e da fome no mundo subdesenvolvido, mostra que 1/5 da população urbana desses países é faminta.

Estas estatísticas sinalizam para os equívocos das políticas públicas nesses países que não priorizam o desenvolvimento rural, e assim acabam contribuindo para o êxodo rural e para o inchamento dos grandes conglomerados humanos, com todas as implicações daí decorrentes, das quais a fome se constitui na mais dramática para essa população urbana.


Observa-se que este quadro desenha-se frente a um crescimento médio da produção de alimentos no mundo. De fato, entre 1980 e 1995 a produção de alimentos percapita cresceu 27% na Ásia e 12% na América Latina.

Apenas na África Subsaariana houve um declínio de 8% na produção percapita de alimentos.


Se a produção atual de alimentos no mundo fosse dividida eqüitativamente, cada terráqueo teria exatas 2.760 calorias por dia, ou seja, todos nós estaríamos bastante bem supridos de calorias.


Para o Brasil estima-se, com base nos dados da PNAD de 2002, que 21,36% da população está privada de renda (sobrevive em domicílios com renda total de até dois salários mínimos) e é privada também de serviços essenciais, como água potável, saneamento, coleta de lixo e educação.


Paradoxalmente no Brasil, o IBGE mostra que existem 16,36 milhões de hectares de terras que, embora produtivas, não são utilizadas.

Em geral estas terras constituem-se em latifúndios improdutivos, terras mantidas como ativos não monetários, importante fomentador de poder político e econômico, sobretudo nos grotões mais pobres do Brasil.

Deste total, o Nordeste, que é a região mais carente do País, apresenta 8,6 milhões de hectares.

Uma conta bastante simples mostra que se apenas estas terras produtivas e não
utilizadas no Brasil fossem empregadas na produção de quatro itens essenciais à dieta dos brasileiros:


arroz, feijão, mandioca e milho, aos níveis de produtividades atuais da terra - que não se constituem lá essas maravilhas - seria possível produzir por ano 40,08 milhões de toneladas destes itens.

Isto representaria alguma coisa como 235 quilogramas por pessoa por ano, ou 646 gramas por dia. Ou seja, produção mais do que suficiente para suprir as carências calóricas dos brasileiros famintos.


O custo para resolver o problema da fome no mundo está bastante aquém dos recursos que são gastos, nas aventuras bélicas dos EUA no Iraque.

Com efeito, a FAO estima que seriam necessários apenas US$5,2 bilhões por ano para alimentar os 214 milhões da população em situação mais crítica de famintos no mundo.


Para tanto teriam que ser carreados recursos para promoção da produção das unidades
agrícolas familiares, incremento da produtividade da terra e do trabalho, recuperação das áreas em degradação, geração de conhecimento científico que produza tecnologias adaptadas e adequadas aos ecossistemas onde vivem os pobres, e reforma agrária. Adicionalmente, deveriam ser incrementadas políticas de acesso à educação, saúde, saneamento e à água potável, tanto por parte das populações urbanas como rurais.

Nas áreas urbanas os programas deveriam priorizar estímulo aos empreendimentos
utilizadores de mão de obra, através de políticas de crédito com juros favorecidos, assistência na geração e administração de empreendimentos empregadores de mão de obra.


As políticas macroeconômicas devem seguir um outro percurso, voltando-se para privilegiar o ser humano em vez do capital especulativo. Assim, devem ser revistas, por parte das economias ricas, os atuais níveis de endividamento das economias atrasadas, de tal forma que, em parte, ou no todo, lhes sejam retirado este fardo.

Os dirigentes dos países periféricos, por sua vez, devem encarar o ser abstrato chamado
mercado, de tal sorte que isso induza a uma reversão das políticas macroeconômicas.

A manutenção de políticas rígidas de geração de superavits primários, que estas economias estão obrigadas a cumprir para produzir recursos que são transferidos para especuladores internacionais, é incompatível com a redução dos atuais níveis de pobreza, e do número de famintos que prolifera nas economias endividadas.

Isto porque esta ortodoxia no encaminhamento das políticas, conduz, inexoravelmente à manutenção de juros elevados, justamente para que os capitais especulativos sejam atraídos, e para manter a estabilização monetária, que na verdade visa sinalizar para os grandes capitalistas o verdadeiro papel do sistema de preços nas economias de mercado, qual seja, o de funcionar como semáforo para estes capitalistas dos setores onde há potenciais vantagens de otimização de lucros.


Como se observa, não é fácil promover a inclusão social dos milhões de famintos do mundo, sobretudo aqueles posicionados nas economias periféricas, justamente por conta das amarras e armadilhas de toda ordem que pontificam nessas economias. E isto se torna mais difícil se os governantes não assumirem uma postura firme diante deste estado de coisas e decidam, devidamente respaldados pelas respectivas populações, priorizarem o seu povo carente, deixando para o lado aqueles que buscam o ganho
fácil da especulação.
__________
*José Lemos é Professor da Universidade Federal do Ceará. Ex-Professor Visitante da Universidade da Califórnia USA, entre maio de 1994 e outubro de 1995. Artigo produzido para o Observatório Internacional da UFC e originalmente publicado no jornal
“O Povo”, de Fortaleza-CE. lemos@ufc.br .

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

OITO ANOS DEPOIS


o poder do mal.
George Bush quis levar a democracia ao Iraque
em vez disso, ele levou a destruição, a Haly-Burton e a Al Ka'eeda.
George Bush quis fazer a Guerra ao Terrorismo no Afeganistão
em vez disso, ele provocou um aumento da plantação e exportação de ópio.
George Bush quis trazer a Paz à Palestina
em vez disso, ele trouxe-nos um Mapa que nos conduziu
de nenhum lado até à longínqua Annapolis.
Hoje, 4 de Novembro de 2008
os EUA
estão a eleger outro George Bush
só mudará o nome
e provavelmente também a cor da pele.

Sherlock Hommos
04.11.2008

domingo, 9 de novembro de 2008

MÁXIMA DA MADRUGADA

"Jornalismo é publicar o que alguém não quer que seja publicado;
todo o resto é publicidade."
George Orwell

O OUTRO LADO DA HISTÓRIA

Daqui a dez anos

uma Burka pode esconder outra !!






todas as crianças se vão lembrar...



Daqui a dez anos, um miudo de afegão de dez anos
estará ..... 20 anos mais esperto.
Ele vai-se lembrar que durante a sua juventude,
havia Talibãs armadas a pedir à sua irmã
para manter a sua Burka e ler o Sagrado Corão
Também e igualmente ele vai-se lembrar que
ao mesmo tempo havia soldados-armados-de-olhos-azuis
com os seus tanques e helicópteros, dizendo-lhe
que a democracia é melhor do que as regras tribais
e que a sua irmã deveria tirar a Burka.
O que ele seguramente não esquecerá é que
foram mortos mais afegãos por esses soldados-estrangeiros
do que o número de-olhos-azuis-que-espalham-a-democracia mortos por balas afegãs.
E finalmente,
persistirão três factos-objectivos:
A- dos 11 alegados atacantes do 11 de Setembro,
nenhum deles era afegão.
B- foram mortos mais civis afegãos, ou de outros lados,
por aqueles invasores estrangeiros.
C- o Afeganistão não ficará melhor,
no dia em que as potências estrangeiras o deixarem.
A História começou ontem
mas será escrita amanhã !!
Os inocentes observadores de hoje
são
os Terroristas de amanhã !!


Raja Chemayel
23.10.2008

http://umarabefrustrado.blogspot.com/2008/10/daqui-10-anos.html

IRAQUE ANTES E DEPOIS DO PRESIDENTE SADDAM

Antes e depois... do Presidente Saddam


Adivinhem que está de visita ao Iraque,
incógnito !!
Na ocasião de nenhuma ocasião especial
eu gostaria, hoje, de olhar para trás e refletir.
Qualquer apreciação tem se ser contextualizada
e acompanhada de uma comparação.
Depois de qualquer comparação, o consequente contraste
ajuda bastante no estabelecimento de um juízo.
Então reflito sobre o Iraque
e sobre a guerra que foi feita contra ele
e eu comparo o Iraque , antes do Presidente Saddam Hussein
e depois.
Se perguntarem aos cristãos do Iraque, eles vão recordar
que o vice-presidente era um cristão e que
o próprio Presidente estava a construir as suas igrejas.
Hoje a Mossad e os curdos fazem o contrário.
Se perguntarem às mulheres, elas vão recordar
o alto grau de literacia e as posições profissionais
e de gestão que eles tinham.
Hoje os Mullahs de todas as seitas estão a mandá-las
para casa.
Se perguntarem a qualquer minoria eles respondem
o mesmo que as mulheres e que os cristãos
Não perguntem aos curdos porque 30% não é uma minoria
e serem armados por potências estrangeiras não faz deles
fracos nem indefesos......mas antes colaboradores,
se não mesmo traidores.
E os meus irmãos xiitas foram sempre uma maioria,
logo, nunca uma minoria.....e têm de começar por limpar
os seus próprios elementos, primeiro.
Perguntem aos académicos!! aos que pelo menos sobreviveram
a todos aqueles assassinatos feitos por agentes da Mossad.
Perguntem à imprensa !! àqueles que já não estão dependentes
do Ministério da Informação, mas dependentes
de indivíduos milionários, de embaixadas estrangeiras sujas
e de ricos Senhores da Guerra.....
Perguntem aos médicos e pessoal da saúde !!
que estavam disponíveis, de forma abundante e grátis
e hoje nem uma nem outra coisa.
Perguntem a qualquer simples sinaleiro !!
que já nem tem semáforos a funcionar.
Perguntem a qualquer Enfermeira !!
se ela se atreve a ir a pé para casa de noite,
e se é paga como deve ser.
Perguntem às crianças da escola !!
que nunca tiveram de pagar a sua refeição escolar
nem os livros.
Perguntem a qualquer taxista !!
que nunca precisaram de andar com armas.
Perguntem aos agentes iranianos e aos agentes de israelenses !!
que já não se escondem atualmente.
Perguntem a uma viúva iraquiana, e se não encontrarem uma,
perguntem a uma viúva americana.
Em breve George Bush vai para casa livre e inocente
vai-se reformar no seu iate.....outro idiota o vai substituir
e vai dizer-nos "Foi errado, mas não fui eu que fiz !"
Raja Chemayel
26.10.2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

PALAVRAS DE SABEDORIA

Eis uma coletânea de palavras sábias que são uma verdadeira farmácia moral onde se encontram os remédios para todos os males.

"Não basta conquistar a sabedoria. É preciso usá-la"
"Nosso destino estará de acordo com nossos méritos"
"A educação nunca foi despesa. Sempre foi um investimento com retorno garantido"
"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens"
"A sorte favorece a mente bem iluminada"
"Não se preocupem com riquezas e com o corpo, mas sim, com a alma"
"A confiança perdida é difícil de recuperar. Ela não cresce como as unhas"
"Amigos são aqueles que nos fazem melhores do que somos e nos ajudam a enfrentar situações difíceis e não desperdiçar as oportunidades da vida. Se não for assim, é porque não são amigos"
"Somente correr não adianta. É preciso chegar a tempo"
"O Mundo é um belo livro, mas pouco útil para quem não sabe ler"
"Sem o encontro consigo mesmo nenhum ser realizará o seu encontro com Deus"
"Os otimistas proclamam que vivemos no melhor dos mundos; os pessimistas temem que isso seja verdade"
"Não existe o esquecimento total: as pegadas impressas na alma são indestrutíveis"
"O caráter é uma recomendação muito mais eficaz do que a melhor carta de apresentação"
"O segredo do fracasso é tentar agradar a todo mundo"
"A honestidade sempre vence"

terça-feira, 4 de novembro de 2008

OBAMA SURFANDO PARA A VITÓRIA






















Democratic presidential candidate Sen. Barack Obama body surfs at Sandy Beach.






http://www.s-e-x-wax.com/2008/06/obama-will-surf-to-victory.html



Atualizando para o dia 24/10/2014 - 01:55

A quem tinha esperanças que Obama fosse diferente de George W. Bush...ledo engano. Obama não foi diferente, foi pior!
Mais uma vez, podemos reafirmar que os imperialistas/sionistas/direitistas colocam seus fantoches no poder e assim tentam fazer em outros países.
Obama deu continuidade ao plano...
Até quando isso???